sexta-feira, 22 de junho de 2012

News - Atualidades, 28/11/08


MINHA INESQUECÍVEL AVÓ CATARINA ! – Contos de Ribeirão n° 43

Todo mundo tem uma história inesquecível de um Vô, ou uma Vó, e como não podia deixar de ser, eu também tenho as minhas. – A minha avó materna, Catarina, era espanhola da gema, com incríveis olhos azuis que pareciam mais o céu em dia claro. Era professora do estado de São Paulo, aposentada como diretora, com um excelente salário, o que sempre nos garantiu socorro imediato, quando nossas semanadas não agüentavam chegar ao fim da semana. E como papai era jogo duro, jornalista, dono de jornal, daqueles que dizia que um homem tem que aprender a ganhar seu dinheiro desde cedo, vovó era sempre a salvação. Sua carteira enchia os olhos da molecada, sempre aboletada de dinheiro, afinal, não tinha despesas, nem onde gastar sua ótima aposentadoria, coisa hoje de uns R$ 7.000,00, pois morava metade do ano em casa, a outra metade na casa de minha tia Taís, sua outra filha. Como eu era o neto predileto, por ouvir suas histórias, coisa que ninguém tinha paciência, ganhava tudo que queria dela, o que causava grande confusão com meus primos e irmãos, que sentiam-se preteridos. Mas a história é outra. - Minha avó tinha um poder que até hoje não entendo muito, Seus olhos azuis, eram magnéticos, não sei se pela cor azul límpida, ou se pela sua grande força mental! - O que predizia ou esperava, com certeza acontecia. - E espanhola, estopim curto,...na maioria das vezes, a coisa engrossava -  Pois bem! – Eximia cozinheira (filha de grandes fazendeiros, quituteira de mão cheia, dom que passou para minha mãe, não podia ver nossa querida cozinheira D. Antonia fazendo doces na cozinha, que queria xeretar para ver o que era, e Antonia conhecendo a força de seus olhos azuis, trancava-se na cozinha, sem que vovó entrasse, o que a deixava furiosa. – Quando Antonia esquecia a porta aberta, ela chegava, e de longe olhava o magnífico bolo que estava no forno, corando, e dizia: - Nossa Antonia, seu bolo não cresceu,... e de imediato, parecia que tinham enfiado uma agulha no bolo, que murchava a olhos vistos, e Antonia prometendo a si mesma que da próxima vez, trancava a porta. – É, vovó Cata era famosa com seu olhar azul faiscante. -  E o pior, é que ela ficava bravíssima, se alguém dizia que era ela quem tinha feito algo com sua “olhada”, desandar. - Meu pai, com seu 1,94m, respeitava e muito Dona Catarina, pelo seu poder de fogo. - Queria estar sempre de bem com ela, e seus olhos azuis, deixando para minha mãe, chamá-la a atenção por qualquer motivo que fosse. - Vovó era espanhola, baixinha e gordinha, estereótipo da professora das antigas, esposa de fazendeiro de cana e café, sempre calada, mas resmungando de tudo e de todos, como se nada estivesse bom (me lembra meu amigo Agostinho!). – Mas vamos a história que ficou marcada em minha mente de uma passagem de Vovó Cata, como eu a chamava: - O ano era 1975, eu tinha 22 anos, recém formado em Administração, com pós-graduação em Finanças e Marketing, era Gerente de Planejamento da Ford do Brasil em Ribeirão Preto, namorava Helena, hoje minha esposa, e Vovó Cata estava em São José do Rio Pardo, cidadezinha a 150km de Ribeirão, onde morava minha querida tia Taís, irmã de minha mãe. – Pois é...Vovó, queria retornar a Ribeirão. - Liguei para Tia Taís dizendo que a segurasse lá, que eu e Helena iríamos buscá-la, almoçaríamos com eles, e retornaríamos a Ribeirão. - Eu tinha acabado de receber, meu Maverick,, cor verde musgo metálico, com 250 HP, motor V8, especial de competição, rodas aro 16”, com 8,5 “ na frente, e 17”, com 10” atrás, pneus novos especiais, tucho mecânico, rebaixado, suspensão independente Macperson, cabeçotes trabalhados, carburador quadrijet, enfim uma máquina de respeito que chegava fácil nos 230km/h.(me lembra o que o Cabo Di tem) – Pois bem, peguei Nena, e fomos para São José na maravilhosa estrada que rodeia os canaviais da região, e com pouco mais de 1hora, estávamos na porta da casa de minha tia. Quando vi vovó, ela nos abraçou, e beijando-me disse: - Eu não quero dar trabalho, iria voltar de ônibus leito. - Prá que vieram me buscar, não precisava, ...logo vai chover, e eu não queria que você dirigisse com esta estrada na chuva. – Eu não entendi nada, pois o céu estava sem nuvens de um meio dia esplendoroso, como poderia chover. – Enfim, Vó Cata, ...era Vó Cata!!! – Após almoçarmos, e dois dedos de prosa, a tardinha nos preparamos para pegar a estrada de volta, ...e Vó Cata resmungando que eu não devia ter ido busca-la, ...que era muito trabalho, e descia a ladainha toda. - E tome escutar, sem reclamar. – Após colocarmos suas malas no carro, despedimo-nos de todos, e coloquei o Maverick na estrada mais uma vez, de volta para Ribeirão. - Helena adorava vovó, e ela adorava Helena, somente por gostar de mim. Com meia hora de estrada, chegando perto da Usina de São José, onde passamos por cima das grandes comportas do vertedouro, o tempo começou a mudar, nuvens escuras, com grandes “CBs”, se formaram a nossa frente, e Vó Cata falando que íamos pegar chuva grossa, que eu não devia ter vindo,...e tome conversa. - De repente, o mundo desabou, o maior toró caiu na estrada, ...e mais meia hora de viagem, um pneu furou, e Vovó aumentou o tom do resmungo, se não tivéssemos vindo e tal. - Desci do carro embaixo do maior temporal, troquei o pneu, e encharcado continuamos a viagem, e Vovó resmungando que eu ia pegar um resfriado que não devia ter vindo, e lá vamos nós prá frente. - E eu pensando, como é que um pneu novo daquele, furava desse jeito???. - Enfim... – Quando estávamos quase na porta de Ribeirão, já sem a chuva, o segundo pneu furou ! - Aí soltei o maior “Puta que o pariu!!!” que já tinha falado na minha vida, e Vovó preocupada, disse a Helena, que eu era um moço muito educado, que nunca tinha me ouvido xingar nada. – Helena ria com a situação e com vovó resmungando no banco de trás. - Eu no final, comecei a rir, e vovó Cata me perguntando por que eu estava feliz, se tudo estava dando errado, e eu lhe disse: - Vovó, adoro você, mas por favor, até chegarmos em casa, não diga mais nada, ...ta bom !!! – E ela com seus faiscantes olhinhos azuis, por detrás de seus óculos, se aquietou no banco de trás, enquanto eu atravessava a estrada, e levava os dois pneus furados no Posto em frente para consertá-los. - Chegamos em Ribeirão, e no jantar contei a história da viagem a papai, que ria a ponto de chorar, com o descontrole das emoções de Vó Cata, enquanto mamãe nos chamava a atenção para que ficássemos quietos, senão ela perceberia que falávamos dela. - Afinal, Vovó não controlava seu poder de fogo,...de fazer acontecer!!!. - E as coisas aconteciam, sem que ela as controlasse. – Até morrer em seus 83 anos, (que Deus a tenha!), ela nunca acreditou que as coisas aconteciam por ela estar perto. - Mas cá entre nós. – Que aconteciam, ...a isso não tenham dúvidas, ...aconteciam!!! – Acreditem se quiserem !!! (PS: - Tacia, a linda filhinha de meu querido amigo Tarquinio, que adotei como afilhada do coração, me lembra muito minha Vó Cata, razão pela qual, desde pequenina, apesar de não ser este seu nome, a chamo de Catarina, ao que ela prontamente me responde!!!. – E por incrível coincidência (coincidência???), a filha de Luís Barros, da “LK.Veículos”, chama-se Catarina, tem olhos claros, e também, lembra muito o olhar de minha avó. - Seus faiscantes olhos azuis, quem sabe, também não fazem o impossível,...É ver e esperar! - Tô achando que a Vó Cata, anda me rodeando,.. que será que ela está querendo me dizer???)
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Piadim procêis, du minerim...SUTILEZA MINEIRA:
O cumpadi, há muito tempo de olho na gostosíssima cumadi, morena estonteante, de enlouquecer a vila toda, aproveitô a ausência do cumpadi e resolveu fazer uma isitinha para ver se ela não carecia de arguma coisa...Chegando lá, os dois meio sem jeito, não estavam acostumados a ficar a sós....falaram sobre o tempo....- Será qui chove? - Pois é....Ficô um grande silêncio... Aí, o cumpadi se enche de corage e resorve quebrá o gelo: - Cumadi... qui qui ocê acha: trepemo ou tomemo um café? - Ah, cumpadi... o café fico deveno, cê mi pegô sem pó...,
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Os Burros e o Mercado.
Uma vez, num pequeno e distante vilarejo, apareceu um homem anunciando que compraria burros por R$ 10,00 cada. Como havia muitos burros na região, os aldeões iniciaram a caçada. O homem comprou
centenas de burros a R$ 10,00, e como os aldeões diminuíram o esforço na caça, o homem anunciou que pagaria R$ 20,00 por cada burro. Os aldeões foram novamente à caça, mas logo os burros foram
escasseando e os aldeões desistiram da busca. A oferta aumentou então para R$ 25,00 e a quantidade de burros ficou tão pequena que já não havia mais interesse em caçá-los. O homem então anunciou que
compraria cada burro por R$ 50,00! Como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos burros. Na ausência do homem, seu assistente propôs aos aldeões: - "Sabem os burros que o homem comprou de vocês? Eu posso vendê-los a vocês a R$ 35,00 cada. Quando o homem voltar da cidade, vocês vendem a ele pelos R$ 50,00 que ele oferece, e ganham uma boa bolada". Os aldeões pegaram suas economias e compraram todos os burros do assistente. Os dias se passaram, e eles nunca mais viram nem o homem, nem o seu assistente, somente burros por todos os lados. "Entendeu agora como funciona o mercado de ações"?
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PM DE SANTARÉM – CORONEL CAMPOS NO COMANDO!
O Coronel Agenor de Campos Coelho assumiu o comando Regional da PM em Santarém. - Campos é pessoa tranqüila, humilde, competente, casado com a sra. Inês Coimbra Campos,  jovem de tradicional família de nossa terra, filha do Sr. Hilário e D. Lucy Coimbra, chão de nosso chão. - Pessoa indicadíssima para cuidar da segurança de nossa Pérola e região. - A Governadora acertou em cheio com sua nomeação. – Pelo excelente trabalho demonstrado no decorrer de sua carreira militar, foi lhe designada mais esta missão, que com certeza desempenhará com brilhantismo. – Seja bem vindo meu irmão!

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