O FURUNCULO! - Contos de Ribeirão
Quando eu tinha 13 anos, levei um
grande tombo andando de patins, e fiz uma ferida 10 cm acima do joelho esquerdo
na parte de cima da perna que por motivos diversos, tornou-se um “furúnculo”, daqueles
que não se pode nem encostar a mão que dói, grande e inflamado. - Pois é, o bicho
parecia um vulcão na perna, pronto a estourar,com a cabeça ainda fechada, mas
amarelada, mostrando haver bastante “pus” ali. Eu não conseguia nem andar mais
direito, pois qualquer mexida na perna, o condenado doía, mas bota dor, muita
dor!!!. - E isto já se passavam quase
duas semanas do tombo, e minha mãe achando que era melhor levar para o
hospital, e fazer uma punção (abrir com bisturi e tirar todo o pus infectado do local),
ao que eu de forma alguma aceitei. - Aí apareceu meu avô Antonio Machado Sant´Anna,
na história, pai de meu pai. O homem tinha quase 1,90m, pesava uns 100kg. de
músculos, forte como um touro, e tinha mania de ficar apertando bolinhas de
tênis na mãozorra, quase esmagando-as cada vez que apertava (pegava fácil
uma bola de basquete por cima sem deixa-la cair),. – Só para terem
uma idéia do aperto de mão do vô Toni, o aperto do Comandante Flavio, que já é
uma paulada nos desavisados, era fichinha perto dele. Pois ééééé...quando meu
avô soube da história do furúnculo, achou que a coisa já estava indo longe
demais, e resolveu solucionar a sua moda. - Avisou meu pai que ia almoçar lá em
casa, e chegou tranqüilo, como quem não quer nada. Eu devido ao furúnculo,
estava almoçando no meu quarto, nesta altura, já sem poder sequer andar. Após o
almoço, meu avô perguntou por mim, e mama Benny disse que eu estava no quarto com
um grande furúnculo,(infecção), na perna. Meu velho avô, matreiro, a título de
me fazer uma visita subiu as escadas e entrando no quarto, perguntou o que
estava acontecendo que eu nem fora almoçar com ele e meus irmãos. - Para
esclarecer, conosco seus netos, meu avô quando aparecia, era brincalhão, e comigo, devido a ser o
esportista da família, campeão de natação, basquete e tênis, tinha uma atenção
especial. Mas vamos lá, sentou-se ao meu lado e perguntou o que estava
acontecendo, e eu inocentemente, mostrei-lhe a causa de minhas dores, o imenso
furúnculo. - Ele pediu que o deixasse olhar, e colocou a mão de leve ao lado do
bicho. – E subitamente perguntou o que era aquilo na janela, e o besta aqui
olhou para o lado. Em uma fração de segundo sua mão apertou violentamente a
base do furúnculo para cima, estourando a boca do mesmo, espirrando pus e
carnegão para tudo quanto foi lado, inclusive na sua camisa. Eu dei um berro tão
grande que quase desmaiei. - Quando me recuperei, e dei por mim, no lugar do
furúnculo, estava um grande buraco, com sangue mesclado de um pouco de pus. Meu
pai e minha mão subiram as escadas rapidamente para encontrar meu avô sentado a
meu lado sorrindo para mim, e dizendo que não havia mais problema algum, que
era só limpar, colocar uma pomada antibiótica, que no dia seguinte eu já
estaria ótimo, pronto para correr pelo mundo. Minha mãe pegou algodões e limpou
a ferida, reclamando a seu Sant´Anna, que onde já se viu fazer aquilo com o neto,
que devia ter doido muito, etc...etc. Meu pai sorrindo, olhou para mamãe, e
disse que sabia o que ia acontecer, pois ele fizera a mesma coisa com ele
quando era pequeno, e que o problema fora solucionado rapidamente, sem punção,
sem médico, sem nada. Aí quem levou a bronca foi papai, que não alertara nada a
ela. - No dia seguinte, no lugar do furúnculo, havia apenas uma ferida
começando a cicatrizar, a perna já não doía mais, e meu avô apareceu novamente,
com uma bela caneta de presente, para compensar o susto que me fizera passar. -
O velho jornalista, exemplo de retidão e honradez na vida, viveu até os 82
anos, tendo falecido devido a uma enfermidade que iniciou internamente em sua
perna por um tombo que levara, e ocasionou outros problemas. - Quando vejo
alguém dando um grande aperto de mão, dos fortes, lembro sempre do meu
furnculo, e de meu avô e suas poderosas mãos. - Que Deus o tenha meu querido Vô
Toni,
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Apenas a língua
portuguesa nos permite fazer isso!
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas,
paredes,portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.
Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente,
partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia
praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre
Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder
pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal
para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas,
preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois
pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos
pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam
precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas
para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo
passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu
permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois,
para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos,
perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.Profundas privações passou
Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões
passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por
pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro
Paulo...Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios,
pintando principais portos portugueses. – Paris! Paris! Proferiu Pedro
Paulo.Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo
progredir.Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, papai
Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois
precisava pedir permissão para papai Procópio para prosseguir praticando
pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo
permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, papai Procópio puxando-o pelo
pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas
pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas
porcarias? Papai – proferiu Pedro Paulo – pinto porque permitiste, porém,
preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança,
pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou
pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia
pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte
precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram
peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas,
pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho,
para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, papai Procópio
procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas
palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles
profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém,
Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos.
Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios
para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo
pereceu pintando... Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois
pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto,
pronto pararei.
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A EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO (Colaboração Antenor)
Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia,
redação, datilografia...Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, e
cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas..LEIAM O RELATO DE UMA PROFESSORA DE MATEMATICA: Semana
passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e
peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A
balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora,
aparentemente sem saber o que fazer. Tentei explicar que ela tinha que me dar
5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela, pois
continuava sem entender.Por que estou contando isso? Porque me dei conta da
evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim: 1. ENSINO DE MATEMÁTICA EM 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00... O custo de produção é igual
a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro? 2.
ENSINO DE MATEMÁTICA EM 1970: Um lenhador vende um carro de lenha por
R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00.
Qual é o lucro? 3. ENSINO DE
MATEMÁTICA EM 1980: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro? 4. ENSINO DE MATEMÁTICA EM 1990: Um lenhador vende um carro
de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta
certa, que indica o lucro: ( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$
80,00 ( )R$ 100,00 5. ENSINO DE
MATEMÁTICA EM 2000: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo? ( )SIM ( )
NÃO 6. ENSINO DE MATEMÁTICA EM 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$
80,00.Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00. ( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 (
)R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00 8. EM 2010 VAI SER ASSIM; Um lenhador
vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você
souber ler, coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial,
indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder) ( )R$ 20,00
( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00 - E se um moleque
resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele
pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora
provocou traumas na criança. A pergunta vencedora em um congresso sobre vida
sustentável foi: TODO MUNDO ESTÁ "PENSANDO" EM
DEIXAR UM PLANETA MELHOR PARA NOSSOS FILHOS ...QUANDO É QUE SE
"PENSARÁ" EM DEIXAR FILHOS MELHORES PARA NOSSO PLANETA?
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