quarta-feira, 20 de junho de 2012

News - Atualidades, 02/04/05


ATENÇÃO - ESTA NINGUÉM SOUBE – É furo jornalístico !

A Câmara analisa Projeto de Lei que cria a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOP), no município paraense de Santarém. Apresentada pelo deputado Zé Geraldo (PT-PA), a proposta (PL 4926/05) determina que os recursos financeiros para a instituição serão provenientes, dentre outras fontes, de dotações do Orçamento da União, convênios e contratos celebrados com entidades nacionais ou internacionais. De acordo com o autor, a criação da UFOP beneficiará uma região onde vive cerca de 1 milhão de habitantes, gerando conhecimento científico e tecnológico. "A implantação de um centro superior de ensino na região cumpre o papel de permitir a regionalização e interiorização do desenvolvimento", acrescentou. (Pauta - 23/3/2005 18h26).
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TERREMOTO NO CEARÁ !!!
Depois dos problemas ocorridos na Ásia, o Governo Brasileiro resolveu instalar um medidor de abalos, que cobre todo o país. O Centro Sísmico Nacional enviou à polícia da cidade de Icó, no Ceará, uma mensagem que dizia: "Possível movimento sísmico na zona. Ponto. Muito perigoso, superior Richter 7. Ponto. Epicentro a 3 km da cidade. Ponto. Tomem medidas. Ponto. Informem resultados com urgência. Ponto." Após uma semana, foi recebido no Centro Sísmico Nacional um telegrama que dizia: "Aqui é da Polícia de Icó. Ponto. Movimento sísmico totalmente desarticulado. Ponto. O tal Ritchter tentou se evadir, mas foi abatido a tiros. Ponto. Desativamos as zonas. Ponto. As putas tão todas presas. Ponto. - Epicentro, Epifânio e outros três cabra detidos. Ponto. Não respondemos antes porque houve um terremoto da porra aqui. Ponto."
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DEZ REGRAS DA CARTILHA PARA UMA DITADURA :
Controlar politicamente o judiciário; 2. Desmoralizar o Congresso; 3. Amordaçar o Ministério Público; 4. Dotar a Receita Federal de superpoderes; 5. Valer-se de dossiês para impor a vontade a banqueiros, empresários e adversários; 6. Direcionar a produção artística e cultural; 7. Controlar a imprensa e a internet; 8. Aparelhar todos os órgãos da administração pública; 9. Promover a instabilidade no campo; e 10. Desarmar a população. - (Qualquer coincidência, é mera semelhança!!!)
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A ARCA DE NOÉ DA SILVA - (o brasileiro)
 Um dia, o Senhor chamou Noé da Silva e lhe disse: - Dentro de seis meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que todo o Brasil seja coberto pelas águas. Os maus serão destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal. Vai e constrói uma arca de madeira. No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu. Noé da Silva chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, quando ouviu a voz do Senhor soar, furiosa, entre as nuvens. - Onde está a arca, Noé? -Perdoe-me, Senhor - suplicou o homem. Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas: Primeiro tentei obter uma licença da Prefeitura, mas, para isso, além das altas taxas para obter o alvará, me pediram ainda uma contribuição para a campanha da prefeita à reeleição. Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui empréstimos, mesmo aceitando aquelas taxas de juros. Afinal, nem teriam mesmo como me cobrar depois do dilúvio. O Corpo de Bombeiros exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário. Começaram então os problemas com o Ibama para a extração da madeira. Eu disse que eram ordens suas, mas eles só queriam saber se eu tinha "projeto de reflorestamento" e um tal de "plano de manejo". Nesse meio tempo, o Ibama descobriu também uns casais de animais guardados em meu quintal. Além da pesada multa, o fiscal falou em "prisão inafiançável" e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque para esse crime a lei é mais branda. Quando resolvi começar a obra, na raça, apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um engenheiro naval responsável pela construção. Depois, apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano e carteira assinada. Veio em seguida a Receita Federal, falando em "sinais exteriores de riqueza" e também me multou. Finalmente, quando a Secretaria de Meio Ambiente pediu o "Relatório de Impacto Ambiental" sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Brasil. Aí quiseram me internar num hospital psiquiátrico. Sorte que o INSS estava em greve. Noé da Silva terminou o relato chorando, mas notou que o céu clareava e perguntou: -Senhor, então não irás mais destruir o Brasil?  - Não! - respondeu a voz entre as nuvens. Pelo que ouvi de ti, Noé, cheguei tarde. - Alguém já se encarregou de fazer isso!!!
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O CARRO DO VELHO SALEM – (Contos de Ribeirão – 31.)

Se tem uma coisa que o velho Salem, meu sogro é apaixonado, é com seu carro. -Tanto é, que todos querem compra-los quando ele os vende, pois sabem que os mesmos estão perfeitamente cuidados. Em 1988, mesmo morando em Santarém, Salem tinha um Santana 2.0, cinza metálico, do ano que ficava guardado em sua casa em Uberlândia. O mesmo tinha apenas 2.000km rodados, bancos de couro, cheirava a novo, com pneus especiais de alta performance, motor no ponto, e ele não o emprestava para ninguém. Eu desci para Uberlândia e Salem que estava em Santarém, contrariando tudo que se possa imaginar, disse-me  (acredito com muita dor no coração), para que pegasse seu carro para ir para Ribeirão Preto, mas que tomasse muito cuidado, não passasse de 100km, trocasse o óleo, etc, etc....Chegando em Uberlândia, tirei a capa que protegia a preciosidade, pintura brilhando de nova, abri o capô, e liguei os cabos da bateria, que pus a carregar. Com a bateria carregada, liguei o carro deixando-o a funcionar, enquanto colocava as malas no mesmo. Tudo pronto, fui para a estrada rumo a Ribeirão Preto. Passada a ponte que faz a divisa de Minas Gerais com São Paulo, saímos da estrada de mão simples de Minas, e entramos na Rodovia Anhanguera, pistas quadruplas em ambas as direções, parecida com as “Autobans” alemãs (pistas de alta velocidade), e dirigia sossegado a meia hora, quando veio encostando atrás de mim um Monza piscando luz. Pensei, com quatro pistas por que não passa e vai embora e me deixa tranquilo, o mesmo encostou e vi que eram dois rapazes. Eu acelerava um pouco, eles também aceleravam, eu diminuía, eles diminuíam, brincando com minha paciência. Pensei com os meus botões, a pista é ótima, o transito está pouco, vamos tirar a dúvida e ver quem anda mais, se o Santana 2.0, ou o Monza 1.8, e comecei a acelerar nas grandes retas da maravilhosa auto-estrada. Assim foi a viagem inteira, e a vinte km de Ribeirão, o velocímetro marcando 180km, (real 170km), o Monza continuava ao meu lado, então pensei é agora que este carro vai ter que dar tudo que ainda não deu, e na grande reta de 5 km que antecede o trevo de  entrada em Ribeirão, afundei o pé com o velocímetro beirando os 200km, o Monza foi ficando para trás, quando divisei a 500m a frente, a entrada para Ribeirão, dei o pisca, tirei o pé fiz “tchauzinho” para os dois companheiros de viagem que passaram zunindo rumo a São Paulo, e entrei para Ribeirão. – O Santana mostrara que tinha raça, só esperava que o velho Salem nunca soubesse que seu filho único tinha andado a 200km/h.(no velocímetro). Quando estávamos já quase na cidade a temperatura começou a subir, parei o carro perto do estádio do Comercial Futebol Clube, abri o capô e vi a mangueira do radiador estourada, não aguentara o esforço, queimando a junta do cabeçote. Liguei para meu irmão que nos rebocou para uma oficina de amigos, deixamos o carro lá, para pega-lo no dia seguinte. Amanheceu chovendo meio neblinado, as 11h peguei o carro que estava pronto, e fui para o Shoping Ribeirão, quando entrando na rotatória, diminuí para passar nos quebra molas, uma camionete F-1000 cheia de hortifrutigrangeiros com um japonezinho na direção não brecou e encheu a traseira do Santana que, com a batida, bateu no pára-choque do que ia a frente. – Enfim , uma “cagada monstra” como se diria.  A traseira do Santana empacotou até praticamento o banco de trás, sumira toda. O japonezinho, pedia mil desculpas, dizendo que pagava tudo, que eu não me preocupasse. Mas não tinha como, o carro era a jóia do velho Salem, como não ia me preocupar !!!. – Chamei meu primo Roberto, dono de academias de ginástica, que conhece todo mundo nas oficinas, e o mesmo após olhar o carro disse-me : - Não esquenta, tem uma turma que tira de letra. Ligou para um guincho, mandou que levassem o carro para a oficina de um ferro velho de seus conhecidos, e fomos para o local. - Lá chegando, meu primo cumprimentou o pessoal e disse que queria uma traseira de Santana duas portas, Quando o homem perguntou de que cor, comecei a ficar assustado. Levando-nos para as prateleiras, deparei-me com traseiras de todas as cores de todos os carros imagináveis, assim como portas e outras partes. Mostrou-nos uma traseira da mesma cor cinza metálica do Santana do velho Salem, enquanto avaliava o meu que acabara de chegar. Disse-me, que entregava o carro pronto dali a dois dias e meio, e que dava um banho de pintura para não ficar manchas no metálico. Não acreditando no que me falava, mas confiando em meu primo, combinamos o preço, que não chegava a um terço, somente da peça nova que o japonês já me pagara. – Achando que tava no lucro, fui embora. Voltei na data aprazada, e qual não foi minha surpresa quando vi o carro perfeito, brilhando, polido, melhor até do que estava, sem nenhuma marca da batida, nem por dentro, nem por fora. Respirei aliviado, o velho Salem nunca iria saber que seu Santana fora destroçado e recuperado. Voltamos para Santarém, e nada falei. Quando Salem foi para Uberlândia, nada desconfiou achando a pintura de seu carro até mais bonita do que era, quando um belo dia, mexendo no porta malas, encontrou alguns cacos de vidro quebrado nos cantos. Todo “caso” deixa pistas. - Eu fora descoberto!!!. - Ligou-me em Santarém, e perguntou nervoso, o que acontecera com seu carro, disse-lhe que uma pedra havia batido na traseira na estrada e quebrara o vidro,  troquei-o, e não lhe contara para não aborrece-lo. Aceitou a história, mas ficou tão chateado que vendeu o carro. Somente agora, em Uberlândia, peguei seu Corolla, Ouro, 2004, hidramático, dizendo ele que finalmente eu parara de correr, e que estava dirigindo bem melhor (devagar). O velho Salem está com 86 anos, com ótima saúde, dirigindo todos os dias, quando vai para seu joguinho de baralho as quatro da tarde. Às seis retorna para assistir as novelas que adora, junto com minha querida Mahassim, que faz “esfihas” e “tohifs” maravilhosos toda vez que chego em Uberlandia. - O guerreiro finalmente está descansando, mas sempre de olho no seu carro novo na garagem, rezando para que eu não apareça por lá, e o peça outra vez emprestado !!!.  

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