ATENÇÃO - ESTA NINGUÉM SOUBE – É furo
jornalístico !
A Câmara analisa
Projeto de Lei que cria a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOP), no
município paraense de Santarém. Apresentada pelo deputado Zé Geraldo (PT-PA), a
proposta (PL 4926/05) determina que os recursos financeiros para a instituição
serão provenientes, dentre outras fontes, de dotações do Orçamento da União,
convênios e contratos celebrados com entidades nacionais ou internacionais. De
acordo com o autor, a criação da UFOP beneficiará uma região onde vive cerca de
1 milhão de habitantes, gerando conhecimento científico e tecnológico. "A
implantação de um centro superior de ensino na região cumpre o papel de
permitir a regionalização e interiorização do desenvolvimento",
acrescentou. (Pauta - 23/3/2005 18h26).
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TERREMOTO
NO CEARÁ !!!
Depois
dos problemas ocorridos na Ásia, o Governo Brasileiro resolveu instalar um
medidor de abalos, que cobre todo o país. O Centro Sísmico Nacional enviou à
polícia da cidade de Icó, no Ceará, uma mensagem que dizia: "Possível
movimento sísmico na zona. Ponto. Muito perigoso, superior Richter 7. Ponto. Epicentro
a 3 km da cidade. Ponto. Tomem medidas. Ponto. Informem resultados com
urgência. Ponto." Após uma semana, foi recebido no Centro Sísmico Nacional
um telegrama que dizia: "Aqui é da Polícia de Icó. Ponto. Movimento
sísmico totalmente desarticulado. Ponto. O tal Ritchter tentou se evadir, mas
foi abatido a tiros. Ponto. Desativamos as zonas. Ponto. As putas tão todas presas.
Ponto. - Epicentro, Epifânio e outros três cabra detidos. Ponto. Não respondemos
antes porque houve um terremoto da porra aqui. Ponto."
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DEZ REGRAS DA CARTILHA PARA UMA
DITADURA :
Controlar politicamente o judiciário; 2.
Desmoralizar o Congresso; 3. Amordaçar o Ministério Público; 4. Dotar a Receita
Federal de superpoderes; 5. Valer-se de dossiês para impor a vontade a
banqueiros, empresários e adversários; 6. Direcionar a produção artística e
cultural; 7. Controlar a imprensa e a internet; 8. Aparelhar todos os órgãos da
administração pública; 9. Promover a instabilidade no campo; e 10. Desarmar a
população. - (Qualquer coincidência, é mera semelhança!!!)
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A ARCA DE NOÉ DA SILVA - (o
brasileiro)
Um
dia, o Senhor chamou Noé da Silva e lhe disse: - Dentro de seis meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias
e 40 noites, até que todo o Brasil seja coberto pelas águas. Os maus serão
destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal. Vai e
constrói uma arca de madeira. No tempo certo, os trovões deram o aviso e os
relâmpagos cruzaram o céu. Noé da Silva chorava, ajoelhado no quintal de sua
casa, quando ouviu a voz do Senhor soar, furiosa, entre as nuvens. - Onde está a arca, Noé? -Perdoe-me,
Senhor - suplicou o homem. Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas: Primeiro
tentei obter uma licença da Prefeitura, mas, para isso, além das altas taxas
para obter o alvará, me pediram ainda uma contribuição para a campanha da
prefeita à reeleição. Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui
empréstimos, mesmo aceitando aquelas taxas de juros. Afinal, nem teriam mesmo
como me cobrar depois do dilúvio. O Corpo de Bombeiros exigiu um sistema de
prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário.
Começaram então os problemas com o Ibama para a extração da madeira. Eu disse
que eram ordens suas, mas eles só queriam saber se eu tinha "projeto de
reflorestamento" e um tal de "plano de manejo". Nesse meio
tempo, o Ibama descobriu também uns casais de animais guardados em meu quintal.
Além da pesada multa, o fiscal falou em "prisão inafiançável" e eu
acabei tendo que matar o fiscal, porque para esse crime a lei é mais branda. Quando
resolvi começar a obra, na raça, apareceu o CREA e me multou porque eu não
tinha um engenheiro naval responsável pela construção. Depois, apareceu o
Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego
por um ano e carteira assinada. Veio em seguida a Receita Federal, falando em
"sinais exteriores de riqueza" e também me multou. Finalmente, quando
a Secretaria de Meio Ambiente pediu o "Relatório de Impacto
Ambiental" sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Brasil. Aí
quiseram me internar num hospital psiquiátrico. Sorte que o INSS estava em
greve. Noé da Silva terminou o relato chorando, mas notou que o céu clareava e perguntou:
-Senhor, então não irás mais destruir o Brasil? - Não! - respondeu a voz entre as nuvens. Pelo que ouvi de ti, Noé,
cheguei tarde. - Alguém já se encarregou de fazer isso!!!
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O CARRO DO VELHO SALEM –
(Contos de Ribeirão – 31.)
Se tem uma coisa que o velho Salem, meu sogro é
apaixonado, é com seu carro. -Tanto é, que todos querem compra-los quando ele
os vende, pois sabem que os mesmos estão perfeitamente cuidados. Em 1988, mesmo
morando em Santarém, Salem tinha um Santana 2.0, cinza metálico, do ano que
ficava guardado em sua casa em Uberlândia. O mesmo tinha apenas 2.000km rodados,
bancos de couro, cheirava a novo, com pneus especiais de alta performance,
motor no ponto, e ele não o emprestava para ninguém. Eu desci para Uberlândia e
Salem que estava em Santarém, contrariando tudo que se possa imaginar, disse-me (acredito com muita dor no coração), para que
pegasse seu carro para ir para Ribeirão Preto, mas que tomasse muito cuidado,
não passasse de 100km, trocasse o óleo, etc, etc....Chegando em Uberlândia,
tirei a capa que protegia a preciosidade, pintura brilhando de nova, abri o
capô, e liguei os cabos da bateria, que pus a carregar. Com a bateria
carregada, liguei o carro deixando-o a funcionar, enquanto colocava as malas no
mesmo. Tudo pronto, fui para a estrada rumo a Ribeirão Preto. Passada a ponte
que faz a divisa de Minas Gerais com São Paulo, saímos da estrada de mão
simples de Minas, e entramos na Rodovia Anhanguera, pistas quadruplas em ambas
as direções, parecida com as “Autobans” alemãs (pistas de alta velocidade), e
dirigia sossegado a meia hora, quando veio encostando atrás de mim um Monza
piscando luz. Pensei, com quatro pistas por que não passa e vai embora e me
deixa tranquilo, o mesmo encostou e vi que eram dois rapazes. Eu acelerava um
pouco, eles também aceleravam, eu diminuía, eles diminuíam, brincando com minha
paciência. Pensei com os meus botões, a pista é ótima, o transito está pouco,
vamos tirar a dúvida e ver quem anda mais, se o Santana 2.0, ou o Monza 1.8, e
comecei a acelerar nas grandes retas da maravilhosa auto-estrada. Assim foi a
viagem inteira, e a vinte km de Ribeirão, o velocímetro marcando 180km, (real
170km), o Monza continuava ao meu lado, então pensei é agora que este carro vai
ter que dar tudo que ainda não deu, e na grande reta de 5 km que antecede o
trevo de entrada em Ribeirão, afundei o
pé com o velocímetro beirando os 200km, o Monza foi ficando para trás, quando
divisei a 500m a frente, a entrada para Ribeirão, dei o pisca, tirei o pé fiz
“tchauzinho” para os dois companheiros de viagem que passaram zunindo rumo a
São Paulo, e entrei para Ribeirão. – O Santana mostrara que tinha raça, só
esperava que o velho Salem nunca soubesse que seu filho único tinha andado a
200km/h.(no velocímetro). Quando estávamos já quase na cidade a temperatura
começou a subir, parei o carro perto do estádio do Comercial Futebol Clube,
abri o capô e vi a mangueira do radiador estourada, não aguentara o esforço,
queimando a junta do cabeçote. Liguei para meu irmão que nos rebocou para uma
oficina de amigos, deixamos o carro lá, para pega-lo no dia seguinte. Amanheceu
chovendo meio neblinado, as 11h peguei o carro que estava pronto, e fui para o
Shoping Ribeirão, quando entrando na rotatória, diminuí para passar nos quebra
molas, uma camionete F-1000 cheia de hortifrutigrangeiros com um japonezinho na
direção não brecou e encheu a traseira do Santana que, com a batida, bateu no
pára-choque do que ia a frente. – Enfim , uma “cagada monstra” como se
diria. A traseira do Santana empacotou
até praticamento o banco de trás, sumira toda. O japonezinho, pedia mil
desculpas, dizendo que pagava tudo, que eu não me preocupasse. Mas não tinha
como, o carro era a jóia do velho Salem, como não ia me preocupar !!!. – Chamei
meu primo Roberto, dono de academias de ginástica, que conhece todo mundo nas
oficinas, e o mesmo após olhar o carro disse-me : - Não esquenta, tem uma turma
que tira de letra. Ligou para um guincho, mandou que levassem o carro para a
oficina de um ferro velho de seus conhecidos, e fomos para o local. - Lá
chegando, meu primo cumprimentou o pessoal e disse que queria uma traseira de
Santana duas portas, Quando o homem perguntou de que cor, comecei a ficar
assustado. Levando-nos para as prateleiras, deparei-me com traseiras de todas
as cores de todos os carros imagináveis, assim como portas e outras partes.
Mostrou-nos uma traseira da mesma cor cinza metálica do Santana do velho Salem,
enquanto avaliava o meu que acabara de chegar. Disse-me, que entregava o carro
pronto dali a dois dias e meio, e que dava um banho de pintura para não ficar
manchas no metálico. Não acreditando no que me falava, mas confiando em meu
primo, combinamos o preço, que não chegava a um terço, somente da peça nova que
o japonês já me pagara. – Achando que tava no lucro, fui embora. Voltei na data
aprazada, e qual não foi minha surpresa quando vi o carro perfeito, brilhando,
polido, melhor até do que estava, sem nenhuma marca da batida, nem por dentro,
nem por fora. Respirei aliviado, o velho Salem nunca iria saber que seu Santana
fora destroçado e recuperado. Voltamos para Santarém, e nada falei. Quando
Salem foi para Uberlândia, nada desconfiou achando a pintura de seu carro até
mais bonita do que era, quando um belo dia, mexendo no porta malas, encontrou
alguns cacos de vidro quebrado nos cantos. Todo “caso” deixa pistas. - Eu fora
descoberto!!!. - Ligou-me em Santarém, e perguntou nervoso, o que acontecera
com seu carro, disse-lhe que uma pedra havia batido na traseira na estrada e
quebrara o vidro, troquei-o, e não lhe
contara para não aborrece-lo. Aceitou a história, mas ficou tão chateado que
vendeu o carro. Somente agora, em Uberlândia, peguei seu Corolla, Ouro, 2004,
hidramático, dizendo ele que finalmente eu parara de correr, e que estava
dirigindo bem melhor (devagar). O velho Salem está com 86 anos, com ótima
saúde, dirigindo todos os dias, quando vai para seu joguinho de baralho as
quatro da tarde. Às seis retorna para assistir as novelas que adora, junto com
minha querida Mahassim, que faz “esfihas” e “tohifs” maravilhosos toda vez que
chego em Uberlandia. - O guerreiro finalmente está descansando, mas sempre de
olho no seu carro novo na garagem, rezando para que eu não apareça por lá, e o
peça outra vez emprestado !!!.
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