Uma História de Resiliência!
O Homem que transformou um fracasso
em sucesso mundial. No coração dos Alpes suíços, no século XIX, vivia um homem
chamado César Ritz. Nascido em uma família humilde de agricultores, César
parecia destinado a seguir os passos dos pais. No entanto, ele tinha um sonho
diferente: queria transformar a hospitalidade em uma experiência de luxo e
excelência. Aos 15 anos, César deixou sua casa para trabalhar como bagageiro em
um hotel local. Sua paixão e dedicação logo lhe valeram um cargo como garçom,
mas sua carreira sofreu um golpe quando foi demitido por um gerente que
considerou não ter futuro na indústria hoteleira. Desanimado, mas não
derrotado, César decidiu aprender com seus erros e buscar novas oportunidades. César
passou os anos seguintes viajando pela Europa, trabalhando em diferentes hotéis
e aprendendo tudo o que podia sobre a arte da hospitalidade. Formou-se uma
visão clara: queria criar hotéis onde cada detalhe fosse orientado para
proporcionar uma experiência inigualável ao hóspede. Sua oportunidade chegou em
1889 quando, apesar dos seus humildes começos e falhas anteriores, foi
contratado para gerir o Grand Hôtel National em Lucerna. Sua abordagem inovadora
e atenção aos detalhes revolucionaram o padrão do serviço hoteleiro. Cada
hóspede, independentemente do seu status, recebia tratamento personalizado e
exclusivo. A fórmula de César funcionou tão bem que logo foi convidado a gerir
outros hotéis de prestígio na Europa, incluindo o famoso Savoy em Londres. Em
1898, César Ritz abriu o seu próprio hotel em Paris: o Hotel Ritz. Este
estabelecimento não só se tornou um símbolo de luxo e elegância, mas também
mudou para sempre a indústria hoteleira. Frases como "O cliente tem sempre
razão" e padrões de atendimento que hoje consideramos básicos, foram
popularizados pelo Ritz. A história de César Ritz é um testemunho de
resiliência e visão. De ser um jovem despedido por falta de talento, tornou-se
o fundador de uma das marcas de hotéis mais prestigiadas do mundo. Seu legado
vive em cada hotel que leva seu nome e em cada detalhe de excelência na
hospitalidade que desfrutamos hoje. Reflexão: - César Ritz nos confirma que o
fracasso não é o fim do caminho, mas uma oportunidade para aprender e crescer.
Sua história nos lembra que com paixão, perseverança e visão clara, podemos
transformar qualquer obstáculo em um degrau para o sucesso.
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A Roda
A invenção da roda é um dos
marcos mais significativos da história da humanidade e representa um salto
extraordinário em termos de progresso tecnológico e evolução cultural. Ao longo
dos séculos, a roda desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento das
civilizações, influenciando a mobilidade, o comércio, a indústria e a forma
como interagimos com o mundo ao nosso redor. Origem: Sua invenção remonta a
tempos imemoriais, mas seu impacto na humanidade ainda ressoa na sociedade
atual. Acredita-se que a roda tenha sido criada por volta de 3500 a.C., na
Mesopotâmia, e sua concepção se originou a partir de um dos elementos mais
simples e comuns da natureza: o tronco de uma árvore. Esse conceito
aparentemente rudimentar abriu caminho para uma inovação que mudaria a face da
humanidade. A roda, em sua essência, proporcionou uma maneira inovadora e
eficiente de transportar mercadorias e pessoas. No entanto, seu verdadeiro
potencial só foi explorado em toda a extensão quando acoplada a outro invento
notável: o eixo. A combinação da roda com o eixo permitiu o surgimento de
veículos, como carros puxados por animais, catapultando o comércio e o
desenvolvimento de sociedades. A Perpetuidade da Inovação A roda e as inovações
modernas têm algo em comum: a necessidade de constante aprimoramento. Assim
como os primeiros seres humanos aprimoraram a roda ao longo do tempo,
tornando-a mais durável e versátil, as tecnologias atuais também requerem
atualizações constantes para acompanhar as necessidades e demandas em constante
mudança. É notável como a inovação da roda ainda está presente em nosso
cotidiano. Essa longevidade é um lembrete poderoso de que a verdadeira inovação
não é apenas uma moda passageira, mas sim um alicerce para o progresso
contínuo. A inovação da roda pode ter acontecido há milênios, mas seu legado
continua vivo nos dias de hoje. Ela representa o espírito humano inato de
superar desafios e criar soluções. Assim como a roda nos permitiu romper
barreiras físicas no passado, as inovações de hoje estão moldando um futuro
onde as possibilidades parecem ilimitadas. Em resumo, a evolução das rodas
envolveu aprimoramentos técnicos, adaptações culturais e mudanças ao longo dos
séculos, tornando-se essenciais para o nosso modo de vida moderno.
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"NÃO DISCUTA COM
BURROS" (Fábula).
O burro disse ao tigre: "A relva
é azul." O tigre respondeu: - "Não, a relva é verde." A
discussão aqueceu, e os dois decidiram submetê-lo a uma arbitragem, e para
isso, recorreram perante o leão, o Rei da Selva. Já antes de chegar à clareira
da floresta, onde o leão estava sentado em seu trono, o burro começou a
gritar:" Sua Alteza, é verdade que a relva é azul?". O leão
respondeu: "Certo, a relva é azul " O burro se apressou e continuou: -
"O tigre discorda de mim e contradiz-me por favor, castigue-o". O rei
então declarou: " O tigre será punido com 5 anos de silêncio ". O
burro pulou alegremente e seguiu seu caminho, contente e repetindo:
"A relva é azul ". O
tigre aceitou sua punição, mas antes perguntou ao leão: "Vossa Majestade,
por que me castigou? afinal a relva é verde O leão respondeu: "Na verdade,
a relva é verde ". O tigre perguntou: "Então, por que você me
pune?". O leão respondeu: - "Isso não tem nada a ver com a pergunta
de se a relva é azul ou verde. O castigo acontece porque não é possível que uma
criatura corajosa e inteligente como você perca tempo discutindo com um burro,
e ainda por cima me venha incomodar com essa pergunta ". A pior perda de
tempo é discutir com um tolo que não se importa com a verdade ou realidade, mas
apenas com a vitória de suas crenças e ilusões. Jamais perca tempo em
discussões que não fazem sentido... Há pessoas que por muitas evidências e
provas que lhes apresentamos, não estão na capacidade de compreender, e outras
estão cegas pelo ego, ódio e ressentimento, e a única coisa que desejam é ter
razão, mesmo que não tenham. Quando a ignorância grita, a inteligência cala. - A
sua paz e tranquilidade valem bem mais.
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O CONTO DE LATIF!
Nunca esqueça de onde você veio. Latif
era o mendigo mais pobre da aldeia. Todas as noites eu dormia no saguão de uma
casa diferente, em frente à praça central da cidade. Todos os dias se deitava
debaixo de uma árvore diferente, com a mão estendida e o olhar perdido em seus
pensamentos. Todas as tardes comia da esmola ou dos mendrugos que alguém
caridoso o aproximava. No entanto, apesar da sua aparência e da forma como
passou os seus dias, Latif era considerado por todos, o homem mais sábio do
povo, talvez não tanto pela sua inteligência, mas por tudo o que tinha vivido. Numa
manhã ensolarada o próprio rei apareceu na praça. Rodeado de guardas, andava
entre as barracas de frutas e bugigangas procurando nada. Rindo dos mercadores
e dos compradores, quase tropeçou no Latif, que dormia na sombra de uma encina.
Alguém lhe disse que estava diante do mais pobre dos seus súbditos, mas também
diante de um dos homens mais respeitados pela sua sabedoria. O rei, engraçado,
aproximou-se do mendigo e disse-lhe: - "Se você me responder a uma
pergunta eu lhe dou esta moeda de ouro". Latif olhou para ele, quase
depreciativamente, e disse-lhe: "Podes ficar com a tua moeda, para que eu
a queria? Qual é a sua pergunta? E o rei sentiu-se desafiado pela resposta e,
em vez de uma pergunta banal, despachou-se com uma questão que há dias o
angustiava e que não conseguia resolver. Um problema de bens e recursos que
seus analistas não tinham conseguido resolver. A resposta de Latif foi justa e
criativa. O rei ficou surpreso, deixou sua moeda aos pés do mendigo e seguiu
seu caminho pelo mercado meditando o que aconteceu. No dia seguinte, o rei
voltou a aparecer no mercado. Já não andava entre os mercadores, foi direto
para onde Latif descansava, desta vez sob um olival. Mais uma vez o rei fez uma
pergunta e Latif respondeu-a rápida e sabiamente. O soberano voltou a ficar
surpreso com tanta lucidez. Com humildade tirou as sandálias e sentou no chão
em frente ao Latif. “Latif, eu preciso de você” - disse-lhe. - “Estou
sobrecarregado pelas decisões que como rei devo tomar.
Não quero prejudicar o meu povo
nem ser um mau governante. Peço-te que venhas ao palácio e sejas meu
conselheiro." Prometo que nada te faltará, que serás respeitado e que
poderás partir quando quiseres... Por favor. Por compaixão, serviço ou
surpresa, o caso é que Latif, depois de pensar alguns minutos, aceitou a
proposta do rei. Nessa mesma tarde Latif chegou ao palácio, onde imediatamente
lhe foi atribuído um luxuoso quarto a poucos 200 metros do quarto real. No
quarto, uma banheira de aromas e água morna o esperava.
Nas semanas seguintes, as
consultas do rei tornaram-se habituais. Todos os dias, de manhã e de tarde, o
monarca mandava chamar seu novo conselheiro para consultar sobre os problemas
do reino, sobre sua própria vida ou sobre suas dúvidas espirituais. Latif
respondia sempre com clareza e precisão. O recém-chegado tornou-se o
interlocutor favorito do rei. Três meses após a sua estadia, deixou de haver
medida, decisão ou decisão que o monarca não consultasse o seu precioso
conselheiro. - Obviamente isso desencadeou o ciúme de todos os cortesãos que
viam no mendigo-consultor uma ameaça à sua própria influência e um prejuízo aos
seus interesses materiais. Um dia todos
os outros conselheiros pediram uma audiência ao rei. Muito circunspectos e
gravemente disseram-lhe: "Seu amigo Latif, como você o chama, está
conspirando para te derrubar". - “Não pode ser, não acredito” - disse o
rei. - “Você pode confirmar com seus próprios olhos” - disseram todos. - “Todas
as tardes por volta das cinco, Latif escapa-se do palácio para a ala sul e em
um quarto escondido se reúne às escondidas, não sabemos com quem. Perguntamos-lhe
onde ia uma dessas tardes e ele respondeu com evasão. Essa atitude acabou de
nos alertar sobre sua conspiração."
O rei sentiu-se desapontado e
magoado. Tinha de confirmar essas versões. Nessa tarde, às cinco, eu estava
escondido na curva de uma escada. De lá, viu Latif chegar à porta, olhar para
os lados e com a chave pendurada no pescoço, abria a porta de madeira e
escapulia-se furtivamente para dentro do quarto. - “Vocês viram? ” - gritaram
os cortesãos. Seguido de sua guarda pessoal o monarca bateu na porta. - “Quem
é? ” - disse Latif de dentro. - “Sou eu, o rei” - disse o soberano... -
“abre-me”. Latif abriu a porta. Não havia ninguém além do Latif. Nenhuma porta,
nenhuma janela, nenhuma porta secreta, nenhuma mobília que permitisse esconder
alguém. Só havia no chão um prato de madeira desgastado, num canto uma vara de
andador e no centro da peça uma túnica ruída pendurada por um gancho no teto. -
“Você está conspirando contra mim, Latif? ” - perguntou o rei - "Como você
pode pensar, majestade" - respondeu Latif - "Nem pensar, por que
faria isso? ” - “Pois você vem aqui todas as tardes em segredo. O que você
procura se não se vê com ninguém? Por que você vem para este lugar às
escondidas? Latif sorriu e aproximou-se da túnica quebrada que estava pendurada
do telhado. Ele acariciou-a e disse ao rei: "Há seis meses quando cheguei
ao seu castelo, tudo o que tinha era esta túnica, este prato e esta vara de
madeira" - disse Latif. "Agora me sinto tão confortável com a roupa
que visto, é tão confortável a cama em que durmo, é tão lisonjeador o respeito
que me dás e tão fascinante o poder que dá o meu lugar ao teu lado... que venho
todos os dias para ter certeza de uma coisa... nunca esquecer “QUEM EU SOU E DE
ONDE EU VIM”. (Jorge Bucay).
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RECEITA FEDERAL.
A propósito! - No atendimento da
Receita Federal na Orla, temos um corpo de diligentes funcionários que
diariamente atendem com fidalguia a todos que vão tirar suas dúvidas e receber
explicações. Na chefia temos o sr. Jair, que com competência e simpatia, está
sempre pronto para receber os contribuintes que ali chegam em busca de
solucionar pendencias. Parabéns a todo o contingente de preparados agentes
deste órgão público, que dignificam o cargo que ocupam.
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