O
VELHO ! – Contos de Santarém.
Se bem me
lembro, era o ano de 2010. - Toda vez que ia ao banco Itaú, encolhido na
calçada, perto da porta, em trajes sujos e rasgados, lá estava ele pedindo
esmolas, uma moeda, um trocado, dos que saiam, e entravam no banco. Um dia,
condoído com sua pequena e rota figura parei, dei-lhe R$ 10,00 reais, e ante um
iluminado sorriso de agradecimento, perguntei-lhe seu nome. - Chamava-se João,
trabalhara quando jovem nos garimpos do Tapajós, mas uma malária brava, o
deixara com sérios problemas de saúde, e não pode mais trabalhar. A esposa já
falecera, e dois filhos foram para o Sul, e não deram mais notícias. Vivia pela
rua, dormindo nas praças, e de dia ficava na porta do banco, tentando conseguir
o suficiente para comer. Perguntei-lhe sua idade, tinha 67 anos, perguntei-lhe
se tinha documentos, e mostrou-me uma velha carteira de identidade e CPF,
guardados com algumas coisas em um amarrotado saco plástico. Peguei os
documentos dele, mandei que aguardasse, entrei no Banco, e pedi ao Gerente que
tirasse uma cópia deles para mim, e lhe devolvi os originais. Retornei ao
escritório, entrei no site do INSS, retirei cópia dos formulários exigidos, e
redigi um pedido de auxilio ao idoso, informando as condições do Sr. João, que
se enquadrava nos parâmetros necessários aquele que necessitava do mesmo. –
Passado pouco tempo, ele sempre no mesmo lugar, as vezes na esquina, as vezes
perto da porta do banco, e eu sem lhe falar nada, recebemos a confirmação do
aceite de nosso pedido, pedindo que informássemos uma conta do Requerente para
os depósitos do benefício. Falei com o gerente, dando-lhe a cópia dos
documentos, e foi aberta uma conta poupança para ele. No outro dia fui ao Banco
e encontrei-o sentado na calçada, pedi-lhe que se levantasse, e me acompanhasse
para dentro do Banco para assinar o cartão de assinatura. Ele sem entender nada
entrou, assinou, e me perguntou o que estava acontecendo, e lhe disse que a
partir daquela data ele receberia todo mês, um salário mínimo depositado no
Banco para ele como beneficiário do Auxilio a Idoso do Governo brasileiro. – O
velho senhor, maltratado pelo tempo e pela vida, perguntou com os olhos
marejados se eu estava brincando, que ele recolhera pouco o INSS, e que sabia
por isso que não tinha direito a se aposentar! – Expliquei-lhe rapidamente que
pelo Auxilio ao Idoso, ele receberia pelo resto da vida, um salário mínimo,
para que tivesse dignidade para ter algo para comer, e até um lugar para morar.
E me despedi do Sr. João, deixando um cartão meu com ele, caso precisasse de
algo. Passados alguns meses, um dia entra um senhor com uma bengala no escritório,
e pediu a secretaria para falar comigo. Quando vejo, era o Sr. João, estava
feliz, roupinha limpa, sorridente, viera me dizer que agora morava em um
quartinho, na casa de uma família, pagava R$ 400,00, por casa e comida. E ainda
fazia redes de pesca para vender, habilidade que tinha desde pequeno, ganhando
mais algum dinheiro. Me agradeceu dizendo que eu lhe devolvera a dignidade e
vontade de viver, e que agora se sentia uma pessoa de verdade, e me entregou
uma pequena rede de presente. O pequeno homem se levantou, me deu um longo
abraço, e feliz, foi-se embora.. Agradeci a Deus, poder estar no lugar certo,
na hora certa, e ter feito a diferença na vida de um ser humano. – Pequenas
ações, pequenas coisas, é que fazem a grande diferença em nossas vidas. - Amém
!!!
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DITADO !!!
O ser humano é comunista até ficar rico,
feminista até se casar. E ateu até o avião começar a cair!
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O
MUNDO É REDONDO !!!
Um pobre fazendeiro escocês, enquanto
tentava ganhar a vida para sua família, ouviu um grito de socorro vindo de um
pântano próximo. Ele largou as ferramentas e correu para o pântano. Lá, ele
encontrou um menino até a cintura no estrume negro e úmido, gritando e lutando
para se libertar. O agricultor salvou o
menino do que poderia ser uma morte lenta e terrível. No dia seguinte, uma
carruagem elegante chegou à fazenda. Um nobre, elegantemente vestido, saiu e se
apresentou como o pai do menino que o fazendeiro ajudou. "Eu quero
recompensá-lo", disse o nobre. "Você salvou a vida do meu
filho." Não, não posso aceitar um pagamento pelo que fiz ", respondeu
o agricultor escocês. Naquele instante, o filho do fazendeiro chegou à porta da
cabana. "É seu filho?" perguntou o nobre. "Sim", o
fazendeiro respondeu com orgulho.- Eu proponho fazer um acordo. Permita-me
fornecer a seu filho o mesmo nível de educação que meu filho irá gozar. Se o
menino se parece com o pai, não duvido que ele cresça para se tornar o homem de
que nós dois nos orgulharemos. E o fazendeiro aceitou. O filho do fazendeiro
cursou as melhores escolas e com o tempo, formou-se pela Faculdade de Medicina
do Hospital St. Mary, em Londres, ele passou a se tornar conhecido em todo o
mundo como o renomado Dr. Alexander Fleming, o descobridor da penicilina. Anos
depois, o filho do mesmo nobre que foi salvo do pântano adoeceu com pneumonia
... O que salvou sua vida dessa vez? .... Penicilina! E você sabe qual era o
nome do nobre? Sir Randolph Churchill. E o nome do filho dele? ! Sir
Winston Churchill !!! Alguém
disse uma vez: "O que vai, volta multiplicado" Então trabalhe como se
você não precisasse do dinheiro. Ame como se você nunca tivesse se machucado. Dance
como se ninguém estivesse assistindo. Cante como se ninguém ouvisse. Viva como
se fosse o paraíso na terra Esta é a Semana Internacional da Amizade.
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SÓ PARA SABER!!!
Eu recebi essa mensagem por ZAP e consultei um amigo
doutorando em química envolvido com pesquisas minerais para só depois repassar.
É chocante a falta de patriotismo e o descompromisso dos poderosos com o país.
Leia, abaixo! Vocês sabem porque o Bolsonaro diz que Roraima deveria ser
o estado mais rico do Brasil??!! Sabem por que o
PT transformou aquele local em uma reserva indígena? *Resposta:* Porque a
maior reserva de petróleo do mundo é da Venezuela e o maior poço de petróleo da
Venezuela, o Santa Elena, é na divisa com Roraima. A parte da Venezuela
representa *"somente"* 30% dessa bacia de petróleo, e 70% dessa bacia
petrolífera está no Brasil. A segunda bacia está na serra da neblina, na divisa
com o Amazonas. *E por que Roraima é o estado mais rico do Brasil?* O nióbio,
esse minério raro, *95%* dele está no Brasil. E o nióbio é transportado
ilegalmente para a Venezuela depois, via Cuba, onde chega à China e à
Rússia. Agora entenderam porque o BNDES financiou a construção do Porto de
Mariel em Cuba? A maior bacia de gás do mundo está em Moçambique com 80
TF; e, a segunda maior do mundo, está no Paraná, na divisa com o Paraguai com
70 TF. *Essa bacia no Paraná representa o fornecimento de gás para todos os
países da Europa por 100 anos*. Estranhamente, em 2012, a Dilma decretou área
de proteção ambiental toda a área do Paraná. Só para se ter uma noção sobre
essa bacia do Paraná e a que foi descoberta no Rio de Janeiro, elas equivalem à
toda a produção de gás do Planeta inteiro. E nós, brasileiros, trabalhando como
burros de carga para pagar carga tributária absurda e extorsiva, sem direito a
nenhum serviço razoável e o PT enriquecendo outros países mundo à fora.
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A arte da delegação! por
Joaci Góes - 15/11/2018, no jornal A Tribuna da Bahia.
Ao advogado e querido amigo Rubens Pessoa. Pela
qualidade da equipe que vem escalando, pode-se afirmar, sem risco de
contestação, que o Presidente Jair Bolsonaro é um discípulo exemplar do
megaempresário norte-americano, nascido na Escócia, Andrew Carnegie
(1835-1919), considerado o expoente das boas técnicas de delegação que o
levaram de rapaz pobre a um dos homens mais ricos do mundo, liderando em campos
vitais como a exploração de petróleo e produção de aço. O epitáfio por ele
escrito, para encimar o seu túmulo, reza: “Aqui jaz um homem que soube se
cercar de pessoas melhores do que ele próprio”. Ao dividir o exercício do
poder com gente do calibre de Sérgio Moro e Paulo Guedes, Bolsonaro segue,
também, a avaliação de Carnegie, segundo quem “Não será líder quem quiser fazer
tudo solitariamente, ou ganhar todos os créditos pelas conquistas alcançadas”.
No processo em curso da formação do Ministério, a cada dia enriquecido com
nomes acima de qualquer suspeita, o Presidente eleito vai batendo novos
recordes, que se somam aos já conquistados. Com efeito, não se conhece
precedente, na história da humanidade de quem tenha chegado ao poder, por via
democrática, de modo tão solitário, sem qualquer dos componentes reputados
indispensáveis à realização desse difícil e ambicionado mister, como dinheiro,
apoio político, apoio da mídia, tempo de televisão. A candidatura Bolsonaro, a
exemplo do processo de formação dos grandes rios - que se iniciam por pequenos
regatos que se vão acrescendo de novos afluentes-, começou com encontros com
pequenos grupos que, convertidos em apóstolos da causa, incorporaram multidões
crescentes, que desembocaram com força indomável no largo oceano da
adolescente, mas sólida, democracia brasileira. Albert Einstein cunhou
uma reflexão que explica o fenômeno Bolsonaro: “Há uma força motriz mais
poderosa do que o vapor, a eletricidade e a energia atômica; é a força da
vontade”. Não se conhece, igualmente, na história brasileira, na linha dos
ensinamentos de Andrew Carnegie, precedente de quem haja, tão voluntariamente,
fracionado o próprio poder, atraindo para sua equipe, sem medo de sombras,
nomes que usufruem do mais alto prestígio dentro e fora do País. Até então,
quem mais havia realizado, no particular, foi o Presidente Rodrigues Alves que
só aceitava, para compor o seu ministério, quem, segundo seu juízo, dispusesse
de atributos para exercer a Presidência da República. No plano estadual, o
saudoso governador de São Paulo, Franco Montoro, valeu-se desse saudável
princípio, só convidando para compor o seu secretariado quem tivesse atributos
para governar o seu grande Estado. Sinal, indisfarçável, de confiança e vocação
para a grandeza. O resto é preconceito ou despeito dos que querem o aumento das
agruras do povo brasileiro, desde que isso os conduza de volta ao poder de que
foram defenestrados por excessos de descompostura na gestão do interesse
público. Os brasileiros, em geral, sobretudo os que integram o partido do
quanto pior melhor, também, deveriam seguir o sábio e definitivo conselho de
Andrew Carnegie: “À proporção que amadureço, presto menos atenção no que as
pessoas dizem, e passo a atentar no que fazem”. É mais do que hora de
reconhecermos o excelente começo do novo Presidente, deixando de enfatizar o
que de impróprio ele haja dito e focar no que ele está fazendo. Desejar-lhe boa
sorte é o mesmo que desejar boa sorte ao Brasil. Torcer contra o novo governo é
torcer, sobretudo, contra as populações mais carentes do nosso desditoso País!
Sobre a discutida decisão do juiz Sérgio Moro ao aceitar ser Ministro da Justiça,
ficamos com a conclusão expressa em vídeo que circula mundo afora: - Sérgio
Moro não deixou a Justiça para ingressar na Política (com minúscula); ele
ingressou na Política (com maiúscula) para fazer JUSTIÇA.
Artigo para o dia 15/11/2018, na Tribuna da Bahia.
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