domingo, 24 de junho de 2012

News - Atualidades, 17/09/10


A BATIDA! – Contos de Ribeirão - 54

O ano era 1988. No período de férias em Julho, saí de Santarém e fui para Uberlandia de avião, onde já estava a família toda, Dona Nena e minha meninada. - Lá chegando, passei dois dias visitando a parentada da minha Helena. - Tem mais árabe no Brasil que no Líbano, e o mais novinho deve ter uns “99” aninhos. E o negócio é o seguinte: - Aí de você se não for visitar um por um, ...praga de árabe pega em você e não desgruda nunca. – É “brimo e brima” que não acaba mais, e um tem ciúme do outro. – E os mais velhos, tanto os homens, quanto as senhoras, adoram ver um jovem alto, forte, saudável, inteligente, “doutor formado” – Cumprimentavam Helena pelo marido que tinha arrumado. -  E tome ganhar mil beijos toda hora, (eles adoram beijar), e comer quibe e esfiha aos montes (uma delícia). – Feita a via crucis, tomada a benção de todos, peguei o carro Santana tinindo de novo do velho Salem (que não emprestava para ninguém), tinha mais ciúmes dele que da mama Mahassin. Meio desconfiado, dando uma de macho, emprestou-o para mim ir para Ribeirão com Helena e as crianças. – Chegando lá, fomos direto para a casa de meus pais, com a molecada correndo direto para a piscininha nos fundos, e brincando com Roy, o imenso cão pastor de papai. – Os dias transcorriam suaves, Helena fazendo visitas as primas e tios, eu escapando pela beira, indo jogar tênis no Country Clube, dando lavadas de 6x1, 6x0, em todo mundo para tomarem tento com o caboclo do Pará. Amigos de infância são a melhor coisa do mundo, lembram sempre das passagens de antigamente, até da primeira namorada. – E foi em uma ida dessas ao Country que o mundo desabou. – O clube fica fora de Ribeirão, na estrada após o Shopping, uns 8 km de distancia de casa. – Quando saí do clube para voltar para casa, estava chovendo razoavelmente, e quando cheguei na rotatória que volteia o Shopping, tem duas lombadas em que todo mundo diminui a velocidade, porém quando diminui para passar a lombada, atrás de mim, uma camionete dessas antigas D-20, com carroceria de madeira, cheia de verduras, dirigida por um japonesinho, veio lotada, não viu a lombada e continuou  acelerando. -Encheu a traseira do Santana novinho do velho Salem, que virou uma sanfona, tão grande foi o impacto. – Acabou com toda a traseira do carro, jogando-me para fora da estrada, esparramando a carga de verduras pelo chão da rodovia. – O pessoal que estava na frente do Shopping veio correndo devido ao barulho do impacto ter sido muito grande e a batida violenta. – Saí do carro bastante mal humorado pronto para partir pra briga, mas quando vi o rosto desolado do velho japonesinho, todo molhado, com a chuva que caia, um senhor de seus 65 anos, me acalmei. – Perguntei se ele estava bem, ao que me respondeu, que com a chuvarada, não tinha visto o sinal da lombada. – O coitado do homem, ainda estava pagando as prestações da velha camionete, e perdera quase toda a carga de hortaliças e frutas que levava, tudo pelo chão. – Enfim, a polícia já estava no local, e para encurtar, disse que não tinha problema, que iria arcar com meu prejuízo, e que não culpava o velho senhor, pois a chuvarada havia lhe tirado a visão, era um caso fortuito. – O velho oriental me agradeceu, chamei o guincho, avisei em casa o ocorrido, meus irmãos e meu pai chegaram rápido, e levamos o carro para a oficina. – Estava mais preocupado com a reação do velho Salem, quando soubesse o que tinha ocorrido com seu carro prateado, “0” km. – Mas as vezes aparece um milagre. - Meu primo Roberto, professor de artes marciais, conhecia todos os donos de ferros velhos de Ribeirão, a maioria sendo seus alunos. Disse-me que não me preocupasse, que iria resolver o problema, e que não seria preciso falar nada para o velho Salem. – Levou-me ao maior ferro velho que já vi, e lá chegando disse a seu amigo o ocorrido e que precisava de uma traseira de Santana, ao que o homem perguntou, o ano e a cor. – Aí me espantei!!! – Dito o ano e a cor, olhou em seu computador e disse que tinha, e que era só trazer o carro, que ele entregaria pronto em três dias, todo pintado. – Meu primo avisou a seu amigo que era prá caprichar, pintando novamente o carro todo para não dar diferença de cor. – O preço no final, ficou um terço só da peça nova do carro. – Estava mais do que bom – Deixamos o carro lá, e três dias depois, duvidando, fomos ver o resultado, e não acreditei quando vi o Santana com a pintura reluzente, como “0” km, perfeito, sem nenhum arranhão, melhor até do que estava quando o peguei em Uberlandia. –  Sanado o grande problema o resto foi só tranqüilidade e sossego. - Quando retornamos a Uberlandia no fim das férias, entreguei o carro para o velho Salem, e ele me perguntou que tipo de polida tinha dado no mesmo, pois a pintura estava reluzente, ótima. Disse que era um produto especial que um amigo me dera, e tudo correu as mil maravilhas. – No entanto todo crime deixa marcas... - E quando Salem retornou a Santarém, perguntou-me  porque havia cacos de vidro no porta malas do carro, dizendo: Alguém por acaso bateu na sua traseira para quebrar o vidro traseiro???  - Então lhe contei a história dizendo que fora apenas uma pequena batida que amassara só o pára-choque e arranhara a traseira. – Ele meio que desconfiado, fingiu que acreditou, mas logo vendeu o carro, pois não gostava de que seus carros fossem batidos. – Escapei dessa, graças a meu querido primo Roberto, e seu providencial amigo do ferro velho. – Salem apesar de tudo, bastante desconfiado, olhando torto, continuou a me emprestar seus carros quando precisava. - Não tinha outro jeito, com três filhas azucrinando sua vida, fui o único filho que teve, ...bonitão, sarado, inteligente, teimoso feito uma mula, ...Quase um árabe como ele dizia, E melhor que muitos deles, uma mala sem alça!!! – E ainda lhe dei três netos maravilhosos, que foram a maior alegria de sua vida, até quando faleceu tempos atrás com 87 anos! - Pois então, ...assim caminham nossas vidas! – Para informação: - Existe hoje em Ribeirão Preto, uma avenida inteira, só de ferros velhos de quase um quarteirão, organizados, verdadeiras empresas, com seus donos milionários andando de Mercedes “0”, que chegam ao cúmulo de colocar peças pequenas, em caixas com o nome deles, ...como se fossem “semi-novas”. – Só vendo para acreditar!!!   
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Só paraense pra entender mesmo!!!.
 Um dia eu tava buiado, pensei em ir lá em baixo comprar uns tamatá. Tava numa murrinha, mas criei coragem, peguei o sacrabala e fui. Chequei tarde, só tinha peixe dispré. O maninho que estava vendendo tinha uma teba duma orelha do tamanho dum bonde.  O gala-seca espirrou em cima do tamatá do aru que tinha acabado de comprá. Ficou tudo cheio de bustela...Axiiiiiii, porcaria! Não é potoca, não. O dono do tamatá muquiou o orelha-de-nós-todos, mas malinou mesmo. Saí dalí e fui comer uma unha. Escolhi uma porruda!  Égua, quase levei o farelo depois. Me deu um piriri. Também...perece leso, comprar unha no veropa.  Comprei uns mixilhão, um cupu e um pirarucu, muito fiiiiiirme, mas pitiú paca. Fui pra parada esperar o busão. Lá tinha duas pipira varejeira fazendo graça.  Eu pensei logo ...ÊEEEE, ela já quer... Mas, veio um Paar-Ceasa sequinho e elas entraram...Fiquei na roça, levei o farelo. O sacrabala veio cheio e ainda caiu um toró. Égua-muleki-tédoidé, - Pense num bonde lotado. Eu disse: éguaaaaaaaa, vô mimbora logo. No sacrabala lotado, com o vidro fechado por causa da chuva, começa aquele calor muito palha. Uma velha estava quase despombalecendo. Daí o velho que tava com ela grita "Arreda aí menino pra senhora sentar aí do teu lado".  O menino falou: "Humm, tá, cheiroso...!".  Eu me abri!!!
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ATENÇÃO!!!
"A RAZÃO DOS CÃES TEREM TANTOS AMIGOS, É QUE MOVEM SUAS CAUDAS MAIS QUE SUAS LÍNGUAS."  Se usarmos nosso tempo, dedicação, atenção para proclamar sorrisos, felicidade e amor,
tudo fica melhor, tudo se transforma e assim cumprimos o que Deus nos confiou...A forma de algumas pessoas levarem a vida, com mais leveza, com um sorriso no rosto e felicidade estampada em atitudes, não quer dizer que ela seja irresponsável com aquilo que lhe foi confiado... Dedicação, atenção, responsabilidade, não tem nada a ver com mau humor ou o fato de não prestarmos atenção nas simples formas de amar. As pessoas precisam AMAR mais e julgar menos...Todo mundo é igual, e estamos todos destinados a um mesmo futuro, a morte. Mas apesar desse destino certo, cabe a cada um a liberdade de escolha, enquanto respira.... Como você decide viver a vida é o que faz diferença nos momentos em que passar por provações. Vamos AMAR mais e julgar menos!!
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MANDADO POR MEU GRANDE CUNHADO,  PAULO - PORTUGUES!!!
Henry Allingham nasceu em Londres em 1898, quando ainda reinava a Rainha Vitória. Foi veterano da 1ª Guerra Mundial, participou das batalhas de Yopres e Jutlândia e fez parte do primeiro esquadrão da RAF, a força aérea britânica, da qual é o único membro ainda vivo. -  Henry diz que viveu seus 112 aninhos a base de cigarros, uísque, cerveja e muitas mulheres gostosas e fogosas (diz ele que o grande segredo é não repetir mulher durante uma mesma semana)  - E o velhinho diz que ainda dá seu recado, mesmo nesta idade,... dando suas bombadas!!!   -  Resumindo: Viveu intensamente na maior ESBÓRNIA!  -  E você? Comendo salada de soja, bebendo água feito um filho da puta, cheio dos regimes, preocupado com colesterol, pressão alta, bursite. -  Dormindo cedo, caminhando como um desgraçado, MALHANDO FEITO LOUCO, suando como um lazarento!  -  E pior de tudo, comendo a mesma mulher nos ultimos 30 anos!!!!  - Pára com isso, companheiro! - Siga o exemplo desse vitorioso!  - Mude sua dieta, troque o paladar. – Varie no sexo feminino, - Cavalo velho gosta mesmo, é de capim novo. - Valeu, Tio Henry!!!  - Você é meu ídolo!!!  

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