quinta-feira, 21 de junho de 2012

News - Atualidades, 11/05/07


PERDEMOS A GRANDE SENHORA.

Pequena no tamanho, porém inteligente, observadora, não dada a devaneios, maravilhosa esposa, mãe, avó e bisavó, assim era Vera Soares Pereira, a Dona Vera. – Gostava da casa cheia, cheirando a família, com os netos a barulharem a sua volta. – Era tranqüila, de pouca fala, olhos miúdos, porém observadores, inteligentes, sempre com o seu Joaquim a vista, como a cuidar de menino travesso. -  Teve prole numerosa, Nivaldo, Vânia, Verinha, Quinzinho e Donaldo, mas atenta, cuidando de todos de perto, mesmo adultos. - Era sua, a orientação, a voz da experiência que sempre os norteou. - Dizem que um homem só se faz homem, se encontra uma grande mulher. – O grande pai Quim, nosso Joaquim,  encontrou na pequena Vera, sua nau capitânea, seu rumo, sua alegria, sua plenitude. – Quim, em plena saúde de seus sessenta e poucos anos, foi acometido de séria doença muscular, e Dona Vera, zelosa, se desdobrava para que nada faltasse a seu querido companheiro. – Joaquim piorou, mas mesmo adoentado, com seu eterno gênio brincalhão, acamado, a provocava dizendo que queria uma enfermeira bonitona, e ela, conhecendo a fera, fiscalizava todas que eram enviadas pelo saudoso Dr. Pena. – Somente eram admitidas as que ela gostava. - E o Quim, só era tratado por enfermeiras, já senhoras, cinquentonas, sem saber que todas que cuidavam dele, eram admitidas diretamente por Dona Vera. –  E nos últimos quinze anos, esta foi sua lição, cuidar de todos, sempre forte, altiva, não se deixando quebrar pelo destino. - E eis que de repente, talvez pelo excessivo desgaste físico e emocional em cuidar, e não agüentar ver definhar seu querido Joaquim, companheiro de uma vida, mama Vera foi acometida do “mal de alzeihmer”, uma doença perversa que tira-nos passo a passo, a lucidez, a consciência, e o entendimento. - Era o início de sua caminhada. – Rapidamente os males se acumularam, enfartes ocorreram, e todos, filhos netos, amigos,  impotentes vendo que nada somos frente ao inevitável, apenas rezando para que ela nada sofresse no final. -  E domingo de manhã, sentada ante o colosso Tapajós, admirando a natureza perfeita, dormiu docemente, eternamente. - Deus a acolheu em seus braços, levando suavemente, nossa grande senhora. – Faleceu uma maravilhosa mulher, deixando o exemplo que orientará sua descendência, dando-lhes o caminho do bem a seguir . - Que o Grande Arquiteto do Universo a tenha querida mãe, avó, bisavó, e amiga maravilhosa, Sra. Vera Soares Pereira.
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Amizade – Rubem Alves.
Lembrei dele e senti saudades... Tanto tempo a gente não se vê! Dei-me conta, com uma intensidade, da coisa rara que é a amizade. E, no entanto, é a coisa mais alegre que a vida nos dá. A beleza da poesia, da música, da natureza, as delícias da boa comida e da bebida perdem o gosto e ficam meio tristes quando não temos um amigo com quem compartilha-las. Acho mesmo que tudo o que fazemos na vida pode se resumir nisto: a busca de um amigo, uma luta contra a solidão. Lembrei-me de um trecho de Jean-Christophe, que li quando era jovem e do qual nunca me esqueci. Romain Rolland descreve a primeira experiência com a amizade do seu herói adolescente. Já conhecera muitas pessoas nos curtos anos de sua vida. Mas o que experimentava naquele momento era diferente de tudo o que já sentira antes. O encontro acontecera de repente, mas era como se já tivessem  sido amigos a vida inteira. A experiência da amizade parece ter suas raízes fora do tempo, na eternidade. Um amigo é alguém com quem estivemos desde sempre. Pela primeira vez, estando com alguém, não sentia necessidade de falar. Bastava a alegria de estarem juntos, um ao lado do outro.”Christophe voltou sozinho dentro da noite. Seu coração cantava ‘Tenho um amigo, tenho um amigo!’. Nada via. Nada ouvia. Não pensava em mais nada. Estava morto de sono e adormeceu apenas deitou-se. Mas durante a noite foi acordado duas ou três vezes, como que por uma idéia fixa. Repetia para si mesmo: ‘Tenho um amigo’, e voltava a adormecer”. Jean-Christophe compreendera a essência da amizade. Amiga é aquela pessoa em cuja companhia não é preciso falar. Você tem aqui um teste para saber quantos amigos você tem. Se o silêncio entre vocês dois lhe causa ansiedade, se quando o assunto foge você se põe a procurar palavras para encher o vazio e manter a conversa animada, então a pessoa com quem você está não é amiga. Porque um amigo é alguém cuja presença procuramos não por causa daquilo que se vai fazer juntos, seja bater papo, comer, jogar ou transar. Até que tudo isso pode acontecer. Mas a diferença está em que, quando a pessoa não é amiga, terminado o alegre e animado programa, vem o silêncio e o vazio-que são insuportáveis. Nesse momento o outro se transforma num incômodo que entulha o espaço e cuja despedida se espera com ansiedade. Com o amigo é diferente. Não é preciso falar. Basta a alegria de estarem juntos, um ao lado do outro. Amigo é alguém cuja simples presença traz alegria, independentemente do que se faça ou diga. A amizade anda por caminhos que não passam pelos programas Uma estória oriental conta de uma árvore solitária que se via no alto da montanha. Não tinha sido sempre assim. Em tempos passados a montanha estivera coberta de árvores maravilhosas, altas e esguias, que os lenhadores cortaram e venderam. Mas aquela árvore era torta, não podia ser transformada em tábuas. Inútil para os seus propósitos, os lenhadores a deixaram lá. Depois vieram os caçadores de essências em busca de madeiras perfumadas. Mas a árvore torta, por não ter cheiro algum, foi desprezada e lá ficou. Por ser inútil, sobreviveu. Hoje ela está sozinha na montanha. Os viajantes se assentam sob a sua sombra e descansam. Um amigo é como aquela árvore. Vive de sua inutilidade. Pode até ser útil eventualmente, mas não é isso que o torna um amigo. Sua inútil e fiel presença silenciosa torna a nossa solidão uma experiência de comunhão. Diante do amigo sabemos que não estamos sós. E alegria maior não pode existir.
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SER FELIZ OU TER RAZÃO??
Oito da noite numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo, assim como o caminho que ela conferiu no mapa antes de sair. Ele dirige o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem a certeza de que é à direita.  Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mau humorados, ela  deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado,  enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos  mais tarde. Mas ele ainda quer saber: - Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado,deveria insistir um pouco mais. E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite. MORAL DA HISTÓRIA : Esta pequena história foi contada por uma empresária durante uma  palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos  razão, independentemente de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história,tenho me perguntado com mais freqüência: "Quero ser feliz ou ter razão?" - Pense nisso e seja feliz !!!
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LAUDOS PERICIAIS JUDICIAIS.....AS PÉROLAS ABAIXO SÃO VERÍDICAS.
8) Descrição de imóvel, num laudo judicial: "O imóvel está uma boneca." 9) Relatório de um fiscal do Banco do Brasil: "Financiado executou o trabalho braçalmente e animalmente". 10) Frase de um termo de encerramento de laudo judicial de processo na Vara Cível do Fórum João Mendes em SP: "Os anexos seguem em separado". 11) Perito-avaliador iniciando relatório: "Chegando na fazenda do Sr. Pedro Jacaré e em não encontrando o réptil..." 12) Relatório de um fiscal do Banco do Brasil: "Desconfio que o mutuário está com intenção de pagar o débito". 13) De uma sentença de ação de desapropriação numa comarca do interior de São Paulo: "À vista do trabalho apresentado pelo Assistente Técnico do expropriado, o laudo do perito judicial é de uma pobreza franciscana". 14) De um relatório de financiamento: "A máquina elétrica financiada é toda manual e velha". 15) Relatório de um perito do Banco do Brasil: "Visitamos um açude nos fundos da fazenda e depois de longos e demorados estudos constatamos que o mesmo estava vazio". 16) Memorando de funcionário justificando falta ao serviço: "REF.: Cobra: Comunico que faltei ao expediente do dia 14 em virtude de ter sido mordido pela epigrafada". 17) Relatório de perito avaliador do Banco do Brasil: "Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe. Ele vai terminar sendo executado pelo banco". 18) Relatório de um perito do Banco do Brasil: "Era uma ribanceira tão ribanceada que se estivesse chovendo e eu andasse a cavalo e o cavalo escorregasse, adeus perito". 19) Pergunta: "Informe porque o sacado ainda não pagou a duplicata, que teve origem na compra da moto? Resposta: "O sacado fugiu na mercadoria". 20) ...: "O sócio faleceu, mas a viúva continua com o negócio aberto".
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LEMBRANDO O REI SALOMÃO !
"Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém do pão a minha porção costumeira; para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecendo, não venha a furtar; e tome o nome de Deus em vão." (Pv. 30:8-9)

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