quarta-feira, 20 de junho de 2012

News - Atualidades, 11/02/05


MUITAS DAS VEZES, A VIDA VALE A PENA !!!

“Corri ao mercado para comprar uns presentinhos, que eu não havia conseguido comprar antes. Quando eu vi todas aquelas pessoas no mercado, comecei a reclamar comigo mesmo: "Isto vai demorar a vida toda, e eu ainda tenho tantas coisas para fazer, outros lugares para ir. Como eu gostaria de poder apenas me deitar, dormir e só acordar após tudo isso."  Sem notar, eu fui andando até a seção de brinquedos, e lá eu comecei a bisbilhotar os preços, imaginando se as crianças realmente brincam com esses brinquedos tão caros.  Enquanto eu olhava a seção de brinquedos, eu notei um garoto de mais ou menos 5 anos pressionado uma boneca contra o peito.  Ele acarinhava o cabelo da boneca e olhava tão triste,e fiquei tentando imaginar para quem seria aquela boneca que ele tanto apertava.  O menino virou-se para uma senhora próximo a ele e disse:  "Vovó, você tem certeza que eu não tenho dinheiro suficiente para comprar esta boneca?"  A senhora respondeu:  "Você sabe que o seu dinheiro não é suficiente, meu querido!"
 E ela perguntou ao menino, se ele poderia ficar ali olhando os brinquedos por 5 minutos, enquanto ela iria olhar outra coisa.  O pequeno menino estava segurando a boneca em suas mãos.  Finalmente eu comecei a andar em direção ao garoto e perguntei para quem ele queria dar aquela boneca.  E ele respondeu:
 "Esta é a boneca que a minha irmã mais adorava, e queria muito ganhar. Ela estava tão certa que o Papai daria esta boneca para ela este ano. Eu disse:  "Não fique tão preocupado, eu acho que ele irá dar a boneca para sua irmã." Mas ele triste me disse:  "Não, o Papai não poderá levar a boneca onde ela está agora. Eu tenho que dar esta boneca pra minha mãe, assim ela poderá dar a boneca à minha irmã, quando ela for lá.  "Seus olhos se encheram de lágrimas enquanto ele falava:"  Minha irmã teve que ir embora para sempre. O papai me disse que a mamãe também irá embora para perto de dela em breve. Então eu pensei que a mamãe poderia levar a boneca com ela e entregar a minha irmã.".  Meu coração parou de bater.
 Aquele garotinho olhou para mim e me disse:  "Eu disse ao papai para dizer a mamãe não ir ainda.
 Eu pedi à ele que esperasse até eu voltar do mercado."  Depois ele me mostrou uma foto muito bonita dele rindo,e me disse:  "Eu também quero que a mamãe leve esta foto, assim ela também não se esquecerá de mim. Eu amo a minha mãe e gostaria que ela não tivesse que partir agora, mas meu pai disse que ela tem que ir para ficar com a minha irmãzinha."  Ai ele ficou olhando para a boneca com os olhos tristes e muito quietinho. Eu rapidamente procurei minha carteira e peguei algumas notas e disse para o garoto:
 "E se nós contássemos novamente o seu dinheiro, só para termos certeza de que você tem o dinheiro para comprar a boneca?  Coloquei as minhas notas junto ao dinheiro dele, sem que ele percebesse, e começamos a contar o dinheiro.  Depois que contamos, o dinheiro iria dar para comprar a boneca e ainda sobraria um pouco. E o garotinho disse:  "Obrigado Pai, por atender o meu pedido e me dar o dinheiro suficiente para compra a boneca"  Aí ele olhou para mim e disse:  "Ontem antes de dormir eu pedi à Deus que fizesse com que eu tivesse dinheiro suficiente para comprar a boneca, assim a mamãe poderia levar a boneca.  Ele me ouviu ....e eu conseguí também, um pouco mais de dinheiro para comprar uma rosa branca para minha mãe, mas eu não ousaria pedir mais nada a Deus.  E ele me deu dinheiro suficiente para comprar a boneca e a rosa branca. Você sabe, a minha mãe adora rosas brancas.  Uns minutos depois, a senhora voltou e eu fui embora sem ser notado. Terminei minhas compras num estado totalmente diferente do que havia começado. Entretanto não conseguia tirar aquele garotinho do meu pensamento. Então lembrei-me de uma notícia no jornal local de dois dias atrás, quando foi mencionado que um homem bêbado numa caminhonete, bateu em outro carro, e que no carro estavam uma jovem senhora e uma menininha. A criança havia falecido na mesma hora e a mãe estava em estado grave na UTI, e que a família havia decidido desligar as máquinas, uma vez ;que a jovem não sairia do estado de coma. E pensei, será que seria a família daquele garotinho?  Dois dias após meu encontro com o garotinho, eu li no jornal que a jovem senhora havia falecido. Eu não pude me conter e sai para comprar rosas brancas fui ao velório daquela jovem ...Ela estava segurando uma linda rosa branca em suas mãos, junto com a foto do garotinho e com a boneca em seu peito. Eu deixei o local chorando, sentindo que a minha vida havia mudado para sempre. O amor daquele garotinho por sua mãe e irmã continua gravado em minha memória até hoje. - É difícil de acreditar e imaginar que numa fração de segundos, um bêbado tenha tirado tudo daquela pequena criança.” - Preocupe-se um pouco com as outras pessoas, antes de sair dirigindo bêbado pelas ruas. - E pegue as chaves daqueles que julgar necessário, você estará salvando outras vidas e a sua também! - (recebido de meu amigo Miguel Barry)
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O IDIOTA !
Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia  com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam  a ele a escolha entre duas moedas: - uma grande de 400 réis e outra menor, de 2000 réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos  para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. - Eu sei, respondeu,   não sou tão tolo assim. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais  ganhar minha moeda. Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa. A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é. A segunda : Quais eram os verdadeiros babacas da história? Terceira : Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda. Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm  uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, o que realmente somos, que é o que Deus sabe de nós !. "O maior prazer de um homem inteligente, é bancar o idiota,  diante de um  idiota que banca o inteligente"
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NOVOS TEMPOS -Mudanças na área trabalhista destacam-se na reforma do Judiciário.

Emenda Constitucional n° 45 - Na reta final da definição do núcleo constitucional da reforma do Judiciário, noves fora, é que se percebeu a dimensão das mudanças na área trabalhista. Assuntos muito debatidos, como o chamado controle externo do Judiciário, sabe-se agora, não terão tantos reflexos na vida das pessoas físicas e jurídicas quanto a ampliação de competência dos juízes do Trabalho. A justiça trabalhista passa a ser o foro para decidir conflitos com profissionais liberais, empreendedores, terceirizados e cooperados entre outros. Disputas entre sindicatos, conflitos de competência, multas a empresas, hábeas-data, hábeas-corpus, dano moral e todas as controvérsias no ambiente de trabalho, também mudam de endereço. - Na área pública, as questões entre servidores e os órgãos governamentais também deixam de ser examinados pela justiça federal, e passam para a trabalhista.(ConJur).
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O FIM DE SEMANA NO ARAPIUNS – (Contos de Santarém – 30)
Estava todo mundo sem ter o que fazer para o fim de semana que se aproximava, quando alguém propôs que alugássemos um barco e fossemos para o Arapiuns. Proposta feita, proposta aceita, e lá se foi a “mulhegada”  febrilmente a começar os preparativos. No dia do embarque este era o quadro : Olga colocando o Anchieta louco, tentando não esquecer nada, enquanto o homem carregava tudo. Marcia tentando fazer o Luís Rodolfo carregar alguma coisa (como se isso fosse possível), já que o mesmo estava confortavelmente sentado enquanto o mundo se acabava. Darivaldo e Renato tinham sumido Mercadão adentro a procura de uma cachaça envelhecida  que haviam houvido falar. Carlinhos Escher já estava a bordo ordenando suas coisas. Eu alegando que ia procurar o Darivaldo e o Renato, também sumí, pois sabia que se ficasse alí, Helena arrumava-me trabalho, ia sobrar para mim. Peter Bracke obediente a sua patroa, carregava mil panelas e bagulhos maldizendo não ter conseguido escapar também conosco, pois Marcinha ficara atenta na criança. Conradão sentara-se junto a Luís Rodolfo, e conversava tranquilo sobre a condição do tempo, enquanto as esposas orientavam as “Ridemas” (empregadas em lingua árabe). Enfim tava todo mundo no maior auê, esperando a partida que já se fazia tarde, pois a hora que o “Capitão”, quero dizer a Olga estabelecera para sairmos, seria as 10h da manhã o mais tardar, e já eram 11h e nada do embarque acabar, e Darivaldo, Renato, e eu retornarmos. - Mas nós estavamos ali bem perto, sentados no barzinho da praça defronte, escondidos, em um local que as mulheres não nos viam, para que não nos arregimentassem para o trabalho braçal que estava pesado, só esperando acabar o embarque. Quando vimos que não tinha nada mais para carregar, aparecemos, sob a xingação dos que trabalharam carregando a bagulhada, o coitado do Anchieta quase morto de subir e descer o passadiço (a Olga botou pra quebrar, trouxe sua cozinha inteira). – Enfim todo mundo a bordo, lá fomos nós para o Arapiuns, a cachaça que o Renato conseguira encontrar e comprara cinco garrafas, correndo frouxa na pingada do limão. O violão apareceu, o agora Presidente Renatão (da Assoc. Comercial), turbinado pelo álcool cachacífero pegou vento e começou a cantar, e a turma no estribilho, num desafino monumental, que as senhoras no baralho, só faziam reclamar, pedindo que abaixássemos o tom, ao que de propósito, berrávamos mais ainda. Passamos em Alter de Chão, e ao entardecer chegamos a boca do Arapiuns. Aportamos no contravento do barranco, todo mundo desceu e fomos nos banhar nas águas que Pinzon procurou por toda sua vida. A fonte da juventude estava aos nossos pés.  O Rio Arapiuns nos recebeu como velho amigo que gosta da alegria. – E tome cachaça nas gélidas e límpidas águas do Paraíso. Anoiteceu, as senhoras sob a cordenação da Capitã Olga, prepararam uma belíssima refeição febrilmente devorada, deixando todos sonolentos a procura de um canto para encontrar “Morfeu”. Aí foi que a coisa pegou. Quando o Luís Rodolfo e o Carlinhos Escher se acomodaram em suas redes, ninguém mais conseguiu dormir. Luís ronca mais alto que um motor Scannia sem escapamento, e Carlinhos tem um ronco que parece uma fritada de bacon na frigideira, mas allllltoo. Era um roncando de lá, o outro respondendo daqui, e eu no meio. Esclarecendo : Eu para dormir, tem que estar tudo quieto, silencio absoluto, não tendo como relaxar com dois trombones (graaaaaandes) nos ouvidos. Levantei-me, resmungando saí do barco, e qual não foi minha surpresa quando vi praticamente todos, que também foram expulsos pelo absurdo troar dos dois, a dez metros do barco, na areia ajeitando-se para dormir ali mesmo, sob o maravilhoso manto celeste da Amazônia, longe das duas crianças (Luís Rodolfo e Carlinhos) que pareciam disputar quem fazia mais barulho no resfolego, dormindo ambos, o sono dos justos. Observei também que passou um habitante das redondezas, o Sr. “JaKa. Ré”, com dois tapa ouvidos, olhando mal humorado para nós, que atrapalhávamos seu sono com a barulheira dos dois dorminhocos. Enfim tirando as duas noites mal dormidas, o passeio foi maravilhoso, tendo todos se divertido bastante. - Foram boas as lembranças do Arapiuns. - Só não sei ainda como é que as mulheres deles, conseguem dormir, com tanta “roncação” ao lado !!!!

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