sexta-feira, 22 de junho de 2012

News - Atualidades, 06/06/08


THIAGO E TOY! – Contos de Santarém n° 41

As vezes olhamos nossos cachorros, e não acreditamos o que eles possam fazer por nós. Se você está feliz, ele abana o rabo, saracoteia a sua volta em inebriante felicidade. Se você está triste, ele se aconchega, coloca a cabeça no meio de suas pernas, e ali fica, com olhar pesaroso, esperando que você se alegre. Todo cachorro quando chega a uma casa, escolhe e adota seu dono, não somos nós que os escolhemos, são eles que nos escolhem. Em casa, todos os cachorros que tivemos, invariavelmente, escolheram meu filho caçula, Thiago, como seu dono, e ponto final, razão da história que passo a contar. Quando Thiago tinha 2 meses, eu vim de São Paulo trazendo na bagagem, um cachorrinho a quem demos o nome de Toy, filho de um pastor belga negro, campeão da raça, ,– Pois bem, Thiago engatinhava pela casa toda, e Toy, pequenino, atrás dele. Onde ia um, lá estava o outro, Toy dormindo muitas das vezes, em baixo de seu berço. Com um ano, Thiago começou a andar, e Toy cresceu, se tornando um imenso Pastor belga, negro, adulto, sendo treinado como cão de guarda, especialidade de sua raça. Toy tinha adoração, e imensa paciência com seu cambaleante, pequeno e adorado amigo. - Thiago fazia de Toy o que bem queria, puxava-lhe a língua, subia em cima dele quando o mesmo estava deitado, dava-lhe tapas, ao que Toy só fazia fechar os olhos. Quando estava sem paciência, só fazia empurrar com o imenso focinho Thiago que caia sentado no chão dando risadas. Certo dia minha esposa Helena havia saído, e Thiago ficara com a babá que, como todas deixava a criança fazer o que queria. Vendo a porta da geladeira aberta, com a gaveta de baixo cheia de suculentos tomates, ele não se fez de rogado, sentou-se na frente da mesma, e cada tomate que tirava, dava uma mordida, jogava no chão esborrachando-o, pegava outro, e assim por diante, deixando a cozinha, um verdadeiro caos, além do saco de leite que também derramou no chão. Toy do lado, aproveitando as sobras, bebera todo o leite caído, além de ter comido a força, um tomate que Thiago havia enfiado em sua boca. Helena e eu chegamos juntos, e eu fiquei pegando as coisas no carro, enquanto ela entrou na minha frente. Quando se deparou com a bagunça na cozinha, Thiago todo lambuzado da cabeça aos pés de tomate e leite, o chão, parecendo a terceira guerra mundial, a minha turquinha surtou. Começou a chamar pelas empregadas que estavam no maior bate papo nos fundos, que correram para a cozinha, somente então se dando conta da vacilada que haviam dado. Toy, e Thiago, continuavam sentados no chão, um ao lado do outro, como se a confusão não fosse com eles. Não satisfeita em esculhambar as empregadas, ela veio para o lado de Thiago ralhando com ele, ameaçando dar-lhe uns petelecos pela bagunça que aprontara. Aí a coisa pegou!!!. – Toy se levantou, postou-se na frente do amiguinho, e olhando fixamente para Helena, começou a rosnar, Helena pegou um cabo de vassoura e ameaçou dar-lhe uma vassourada, ele impávido rosnando, com os dentes a mostra, o que a deixou mais nervosa ainda. Esta foi a cena que me deparei, quando entrei em casa. Thiago sentado no chão, sorrindo para mim, todo lambuzado de tomates e leite, Toy entre Thiago e Helena, pronto para atacá-la, com os dentes a mostra, e ela ameaçando o imenso pastor belga negro com a vassoura, que defendia seu mais precioso tesouro, o pequenino amigo, que alheio a tudo, estava achando aquilo, uma manhã de festa. Quando entrei e vi o quadro, disse calmamente para Helena calar-se, ficar quieta, estática, que não se mexesse, frente ao perigo que estava correndo, o que ela não tinha percebido, pois na cabeça do animal, ela se tornara uma ameaça a seu amigo, e ele não permitiria de forma alguma que ninguém batesse em Thiago. Passei pelos dois lentamente, abaixei-me, peguei Thiago do chão, e coloquei-o no colo, fazendo-lhe cócegas ao que dava gargalhadas. Toy não mexia um músculo, olhando toda a cena, e somente quando percebeu que seu amiguinho não corria mais nenhum perigo, desarmou, sentou-se virado para mim e Thiago e começou a abanar o rabo. Helena queria gritar, espancar o cachorro, mas percebera o perigo que passara, e lívida afastou-se, chamando a responsabilidade as empregadas. Quando um cachorro vê seu dono em perigo, aquele que lhe é especial, o animal morre por ele, defendendo-o de qualquer perigo, Fora o caso, o imenso pastor negro vira seu amiguinho na eminência de apanhar, e se eu não chego na hora, poderia ter acontecido um problema bem maior que simples tomates e leite esparramados no chão, pela falta de atenção de uma babá descuidada. A menina perdeu o emprego, Thiago continuava a aprontar das suas, com Toy sempre a seu lado, protegendo-o, e endossando suas traquinagens, e Helena vendo o amor irrestrito, e carinho do imenso animal com seu pequeno caçula, deixou-o continuar em casa, Todos conseguimos escapar ilesos. – A grande chefa relevou, sossegou, deixou passar, graças a Deus ! – Hoje Thiago, com 27 anos, 1,94m, advogado formado, torna-se criança quando vê Pingo, nosso pequeno poodle deitar e virar em baixo de seus pés para que brinque com ele, ficando as gargalhadas com as peraltices e pulos do cachorrinho, que todos os dias, fica sentado na entrada de casa esperando sua chegada. - Todos os animais de estimação que passaram por casa tinham verdadeira adoração por ele, acredito que seja uma coisa de alma, que eles percebam a sensibilidade maior que Thiago tem com os animais. - Coisas de Deus, que nos deu os fiéis animais domésticos para adoçar nossos atribuladas vidas, .        
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M E R D A  !!! -  A palavra mais rica da língua portuguesa. (nem o Aurélio definiu tão bem)
Esta versátil palavra pode mesmo ser considerada um coringa da língua portuguesa. Vejam os exemplos a seguir: 1) Como indicação geográfica 1: Onde fica essa MERDA? 2) Como indicação geográfica 2:
Vá a MERDA! 3) Como indicação geográfica 3: 17:00h - vou embora dessa MERDA. 4) Como substantivo qualificativo: Você é um MERDA! 5) Como auxiliar quantitativo: Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma! 6) Como indicador de especialização profissional: Ele só faz MERDA. 7) Como indicativo de MBA: Ele faz muita MERDA. 8) Como sinônimo de covarde: Seu MERDA! 9) Como questionamento dirigido: Fez MERDA, né?  10) Como indicador visual: Não se enxerga MERDA nenhuma! 11) Como elemento de indicação do caminho a ser percorrido: Por  que você não vai a MERDA? 12) Como especulação de conhecimento e surpresa: Que MERDA é essa? 13) Como constatação da situação financeira de um indivíduo: Ele  está na MERDA...14) Como indicador de ressentimento natalino: Não ganhei MERDA nenhuma de presente! 15) Como indicador de admiração:Puta MERDA! 16) Como indicador de rejeição: Puta MERDA! 17) Como indicador de espécie: O que esse MERDA pensa que é? 18) Como indicador de continuidade: Tô na mesma MERDA de sempre. 19) Como indicador de desordem: Tá tudo uma MERDA! 20) Como constatação científica dos resultados da alquimia:Tudo o que ele toca vira MERDA! 21) Como resultado aplicativo: Deu MERDA. 22) Como indicador de performance esportiva: O Vasco não está jogando MERDA nenhuma!!! 23) Como constatação negativa:Que MERDA!  24) Como classificação literária: Êita textinho de MERDA!!! 25) Como qualificação de governo: O governo só faz MERDA! 26) Como situação de 'orgulho/metidez' : Ela se acha e não tem 'MERDA NENHUMA!' 27) Como indicativo de ocupação: Para você ter lido até aqui, é sinal que não está fazendo MERDA nenhuma!!!
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ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA : Entidade sem fins lucrativos faz jus à assistência judiciária gratuita .
Pessoas jurídicas que não objetivam lucro, como as filantrópicas, sindicatos ou de assistência social, podem requerer assistência judiciária gratuita sem precisar comprovar hipossuficiência. Cabe à parte contrária comprovar que a entidade não faz jus ao benefício, também podendo o juiz exigir provas antes da concessão. Seguindo esse entendimento, já pacificado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Quarta Turma reformou a decisão da segunda instância mineira que havia negado a assistência gratuita à Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma). No STJ, a Corte Especial definiu esse posicionamento em 2003 e, a partir daí, seus outros órgãos julgadores seguiram a mesma interpretação. A instituição congrega o Hospital Universitário São José, o ambulatório Affonso Silviano Brandão, o plano de saúde Ciências Médicas Saúde (Cimed) e a Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. O TJ/MG afirmou que a concessão do benefício às pessoas jurídicas dependeria de comprovação da necessidade, ainda que se tratasse de entidade sem fins lucrativos, “pois a simples declaração da carência” firmaria presunção apenas em favor das pessoas físicas. Contra essa interpretação, a Feluma recorreu ao STJ. “Opera em favor da entidade beneficente a presunção de miserabilidade, cabendo, pois à parte adversa provar o contrário”, explicou o relator. STJ, 17 dedezembro de 2007.
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LUIZINHO !
Dr. Luiz Rodolfo Carneiro Filho, médico neurocirurgião, meu dileto sobrinho, agradeceu-me os elogios da semana passada, - Dra. Andréia, sua linda esposa, também excelente médica, a quem fiquei devendo, tem agora menção especial. - Andréia muito me lembra minha Helena em seus vinte e poucos anos, – Que Luizinho faça por onde, pois a loirinha de olhos brilhantes, é carga pesada, para mais de duas viagens, e sei que o caminhão de Luizinho agüenta, afinal, tem por quem puxar. – Luizão, seu guapo e hermoso papai, não agüentou Marcinha – Eu e Luizão vamos orientá-lo ! - Quanto a mim meu sobrinho, acredite, com a maravilhosa loira árabe que tenho em casa a 32 anos, sei do que estou falando, é dor de cabeça na certa!.  

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