Você tem fome de quê? – ATENÇÃO, ...MUITA ATENÇÃO!!!
Todo mundo já experimentou em
algum momento da vida uma sensação de fome real. É uma função importante do
nosso organismo que serve para nos lembrar de reabastecer nossos estoques de
energia e nos proteger da inanição. Entretanto, nem todo desejo de se alimentar
se aplica ao conceito acima. Muitas vezes, o alimento é usado para satisfazer
uma necessidade emocional mais profunda, uma espécie de fome emocional. Para a
maioria das pessoas, sentimentos de tristeza, saudade, carência afetiva e
ansiedade podem ser amenizadas com alimentos que simbolizem algum tipo de
prazer, conforto, alento ou recompensa. Estes símbolos podem estar relacionados
a várias situações: alimentos preferidos na infância, sobretudo àqueles
preparados pelas mães; bebidas e guloseimas usadas em festas e outros momentos
felizes da família; quitandas que eram saboreadas em companhia agradável ou
mesmo comidas sofisticadas associadas a momentos especiais e de glamour. Veja
abaixo algumas características que diferenciam os tipos de fome: Fome
física: Aumenta aos poucos; Fome emocional Aparece de
repente; Fome física: Não é muito seletiva: “vontade de comer;
Fome emocional: É seletiva: “vontade de tomar sorvete” Fome física:
Aparece com mais de 3 horas após uma refeição; Fome emocional: Ocorre
em qualquer hora Fome física: Melhora temporariamente ao beber
água Fome emocional: Continua após um copo de água Fome
física: Desaparece quando estamos satisfeitos Fome emocional: Pode
persistir mesmo quando se come bastante Fome física: Traz
satisfação depois que se come Fome emocional: Traz culpa depois
que se come - Além disso, sabemos que
alimentos como doces, chocolates e alguns tipos de carboidratos realmente
proporcionam uma sensação de bem estar por aumentar indiretamente os níveis
cerebrais de serotonina, uma espécie de antidepressivo natural. Até aí, tudo
bem. O problema é que – como qualquer outro tipo de estímulo sensorial – quando
utilizado em excesso, o organismo tende a reajustar o nível de percepção e
necessitar de doses cada vez maiores para proporcionar o efeito desejado. Este
é o mecanismo responsável por grande número de compulsões. Portanto, quando
estivermos diante de uma fome emocional e tentarmos satisfazê-la com comida,
devemos lembrar que vamos ingerir calorias extras, que não foram solicitadas
pelo nosso corpo e que provavelmente não teremos sinais claros de saciedade.
Nesta situação, três dicas são interessantes:1) não se prive: comer seu
alimento preferido, ainda que em menor quantidade, é melhor do que ficar
pensando nele o tempo todo;2) tente reprogramar seus alimentos de
conforto e recompensa, procurando se alimentar com comidas mais saudáveis
quando estiver feliz ou em companhias agradáveis;3) encontre outras formas
de prazer além da comida. Assistir a um bom filme, ler um livro
interessante, receber uma massagem, ouvir músicas, tomar um banho quente,
caminhar ao ar livre, conversar ao telefone, praticar um hobby, brincar com seu
bichinho de estimação... As opções são infinitas. Use sua criatividade e em
pouco tempo você terá sua própria lista de alternativas para seus momentos de
fome emocional.
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A ARTE DE VIVER JUNTO !
Conta uma
lenda dos índios Sioux que certa vez, Touro Bravo e Nuvem Azul chegaram de mãos
dadas a tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram: - Pai, nós nos amamos e
vamos nos casar. Mas nós nos amamos tanto que queremos um conselho que nos
garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a
morte. – Há algo que possamos fazer! E o velho sábio emocionado ao vê-los tão
jovens, tão apaixonados, e tão ansiosos por uma palavra disse: - Há o que possa
ser feito, ainda que sejam tarefas difíceis. – Tu Nuvem Azul, deve escalar o
monte ao Norte da aldeia, apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e
traze-lo aqui com vida até o 3° dia depois da Lua Cheia. – E tu Touro Bravo,
deves escalar a montanha do trono, lá em cima encontrarás a mais brava de todas
as águias, e somente com uma rede deverás apanha-la, trazendo-a para mim viva.
Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão. No
dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as
aves. O velho sábio tirou-as dos sacos e constatou que eram aves magnificas,
formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido. E agora o que faremos
? Os jovens perguntaram. Peguem as aves,
e amarrem uma a outra pelos pés, com essa tira de couro. Quando estiverem
amarradas, soltem-nas para que voem livres. Eles fizeram o que lhes foi
ordenado, e soltaram os pássaros. A Águia e o Falcão tentaram voar, mas apenas
conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela impossibilidade
de voar, as aves se arremessaram uma contra a outra bicando-se até se
machucarem. Então o velho sábio disse: - Jamais se esqueçam o que estão vendo,
esse é meu conselho. Vocês dois, são como a Águia e o Falcão, se estiverem
amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como
também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor
entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados. Libere a pessoa que
você ama, para que ela possa voar com as próprias asas, e assim dizendo, tirou
a tira de couro das aves, e ambas alçaram voos majestosas, felizes, para os
céus. Essa é uma verdade no casamento, e também nas relações familiares, de
amizade, e profissionais. Respeite o direito das pessoas a quem você ama, de
voarem rumo ao sonho delas! “A lição
principal, é saber que somente livres, ... as pessoas são capazes de amar”
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"PLANTAR BATATAS" - Por Laura Ullmann López, Juíza de Direito
em Tramandaí, RS (*)
“O sistema judiciário não tem
funcionado adequadamente por alguns motivos que são até mesmo óbvios. Há
conflitos demais, abusos e desrespeito demais, má distribuição de renda,
impostos irreais e extorsivos. Tudo isso gera processos demais. Não há juiz nem
Justiça que dê conta de tantos problemas. Muitos destes problemas tem origem
nas relações de consumo ou prestação de serviços, no péssimo desempenho do
Estado e da administração pública em geral, e, também, no próprio ordenamento
jurídico. Há necessidade de diversos ajustes, principalmente na esfera pública
que sempre busca mais recursos no bolso do cidadão, por incompetência ou desonestidade,
ou por ambos os motivos combinados. Tudo isto gera inconformidade, indignação e
inquietação sociais, as quais terminam desaguando
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