sexta-feira, 13 de maio de 2022

NEWS / ATUALIDADES. (13-05-22)

 ENCONTRAR AMIGOS!

Quando Helena viaja para visitar nossos filhos, netos, e norinhas, que moram em São Paulo e Ribeirão, ficando por lá, normalmente um mês e meio, eu fico só em casa. - E para distrair o tempo, quase todas as noites vou bater o ponto na mesa da Diretoria, no “Restaurante Nossa casa”, das irmãs Marcia e Marta, uns 13 anos mais jovens que eu. - Disse a idade delas, devido a turma da minha idade não fazer mais nada, não saem, não conversam, e muito menos atuam! - Então tenho de apelar para os mais jovens, com sua vitalidade e alegria, jogando conversa fora, e sabendo das novidades de nossa cidade. - Perto da Martinha, que é mais um míssil de alegria, ninguém para quieto, e Marcia, que nos brinda com suas maravilhosas criações culinárias, e sabe sempre dos ocorridos em nossa cidade, o tempo passa rápido. Na vida, o importante é sempre procurarmos maneiras de nos mantermos ativos, não deixando que a preguiça e a indolência tomem conta de nossas vidas. Com o tempo e a mais idade, é mais fácil sempre nos deixarmos levar por não fazer nada cansativo, ou extenuante, e aí é que mora o perigo, de acabarmos doentes, ou acabados. Portanto, achegue-se sempre aos amigos, por mais barulhentos ou malucos que sejam, pois eles é que o mantem ativo, e vivo! - Nunca ignore os sinais do tempo, pois ele passa rápido. O ontem não volta mais, o amanhã só Deus sabe, e o hoje é o que importa. - Viva agora!!!

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CORRIDAS – Contos de Santarém – 1993.

Eu tinha acabado de fazer 40 anos, e havia prometido a Helena que iria me comportar um pouco mais na minha apressada maneira de ser. - Sempre fui afobado não gostando nem um pouco de andar devagar. Na minha infância andei de Kart, assim como dei a meus filhos um mini-buggy motorizado, para corridas na terra, tão logo aprenderam a dirigir (7 anos). - Na adolescência fui saltar de para-quedas, e aprendí a pilotar aviões com 16 anos, tendo escapado varias vezes a tarde da escola, para dar uma volta pelos céus. - Com 18 anos, competia nas corridas que faziam em Ribeirão Preto, somente tendo parado quando morreram dois amigos em um acidente bem a minha frente na reta de 45 km da estrada de Araraquara, onde a moçada fazia os pegas. – Com 40 anos, já estava me achando um matusalém, pronto para aposentar, quando o Caçamba, mecânico das minhas motos, (eu tinha uma 125cc, que comprei para ver se a Helena aprendia a andar, a 450cc, que até hoje é minha predileta, e a 750cc, todas Honda), falou-me quando fui pegar a 450cc. que tinha mandado regular, que o pessoal em Santarém, estava organizando um “Festival de Arrancadas”, na Avenida Cuiabá, no perímetro compreendido do Cais do porto, até a Agencia do Banco do Brasil, para motos 125cc., 450cc, e força livre, de 750cc para frente. – Gozando-me, perguntou se eu não queria participar. - Disse que estava preparando uma 450cc para correr, colocando coroa e pinhão especiais, e tendo rebaixado o cabeçote da mesma, e que ninguém lhe tirava a taça. – Escondido da Helena, e do Caçamba, fiz minha inscrição. – A minha “Blue450cc.-Custom”, era toda normal, sem nenhuma modificação, mas estava na melhor fase de seu motor, andando como nunca. - Escondido do Caçamba, troquei o óleo, coloquei velas novas, pneus novos de perfil baixo, próprios para velocidade, apertei o cabo do acelerador e regulei a embreagem, deixando-a bem baixa, ...e esperei o dia da corrida. – A organização do evento fixou como regra que arrancariam duas motos de cada vez, uma em cada pista da Cuiabá, para que não ocorressem acidentes, no sentido Cais do porto, até a Agencia do Banco do Brasil. - Pela maior das coincidências, o Caçamba com sua moto envenenada caíu comigo. – Pensei: - Pronto, quem manda, eu velho metido a besta, correr com a molecada, este danado vai me dar a maior surra, pois com a moto dele mexida do jeito que está com quase 550cc, e a minha normal, não vai ser páreo para ele. Mas tudo pela diversão. – Como não tinha contado para Helena que iria correr, senão ela me matava antes, disse que tinha que resolver algumas coisas da loja, e falei que ela levasse os meninos para verem a corrida, pois todo mundo estaria lá. Eu iria mais tarde, ela sem nada desconfiar aprontou-os e foram para a avenida. - No hora da corrida, saíram primeiro as 125cc, em 4 baterias, sendo que as 450cc., teriam somente uma bateria, - Eu e o Caçamba. – Coloquei minha velha e surrada jaqueta de couro, botas, luvas, o capacete, e sendo chamado nossos numeros, fomos para a linha de largada, eu pela pista da direita, ele na esquerda. - Obs: - Uma 450cc quando arranca forte, se não tiver cuidado, você fica para trás, e dependendo do asfalto, ela pode chicotear, derrapando e empinando, deixando o piloto no chão. – Pensando nisso, prontos, luzes acesas, pisca ligado, antes de ser dado o sinal de largada, abrí meio acelerador, e soltei o desembreio até a moto querer começar a andar, segurei-a neste ponto, travada, coloquei o corpo para a frente, acelerei o resto, e dada a largada, soltei todo o desembreio de uma vez, com o acelerador no toco. – Como se tivesse levado um choque, a “blue 450” agarrou no asfalto, afundou os amortecedores traseiros, levantou a frente, e arrancou sem derrapar um milésimo, deixando a primeira marcha bater em 12 mil giros, com o Caçamba ficando lá para trás. - Quando soltei a segunda marcha, ela aliviada, levantou suavemente a dianteira, e esticou de vez com a pista a sua frente. - Passei para a terceira com ela a 140km, a quarta a 170, e a quinta pulou para 190km, tendo cruzado a linha de chegada a mais de 60m a frente do Caçamba, com sua moto envenenada. - Para frear tiver que levantar o corpo todo, reduzindo rapidamente as marchas, pois o final da pista era curto e chegou rápido. - Minha “Blue”, com seus 15 anos de vida, não decepcionara, mostrou que ainda tinha muito pneu para queimar. - Tínhamos feito de “0 a 100”, em 6 segundos, nada mau para um caboclo de 40 e uma moto de 15 anos. - No retorno, sem capacete, abanei a mão para Helena mandando-lhe um beijo, e aos meus filhos, que estavam com os amigos em cima de uma carreta na lateral da pista, e que não sabiam que eu ia correr (não contei para ninguém), - O Patão, velho amigo, morrendo de dar risada gozando a surra que o Caçamba levara, e Serginho gritando para sua mãe: - Eu não disse que era o papai, eu não disse!!!,... só ele anda com os faróis acesos de dia. - Helena não sabia se ficava feliz, ou se me matava de vez, achando definitivamente que eu não tinha jeito mesmo. - Como ela sempre diz, o que me faltou foi é “TEGRETOL” quando pequeno, remédio para hiperativos quando nascem prematuros. – Mas aqueles 10 segundos, em 400 metros,  foram talvez, um dos mais gostosos e intensos de minha vida, onde eu e a “450 BLUE”, nos tornamos uma coisa só, Adrenalina pura, em ebulição, com o tempo passando rápido pela viseira do capacete. - Como se o mundo tivesse parado naquele instante da arrancada, quando em um milésimo de segundo, olhei para o lado, e vi o Caçamba ficando para trás, e a pista afunilando na frente, com as coisas nas laterais se tornando apenas um borrão contínuo e indefinido. – “Existem momentos que valem uma vida, assim como existem vidas que não valem um momento”. – Bons tempos que a memória nos lembra e guarda !  - Mas a Helena, minha querida e paciente Helena, ainda quer me matar, toda vez que acelero um pouco mais. – Continuo escapando, quando ela não olha, acelero! 

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SINTO VERGONHA DE MIM !  (Rui Barbosa).

O poema de Rui Barbosa, transcrito a seguir, é de uma atualidade impressionante.  Poderia ter sido escrito hoje sem mudar uma palavra. A propósito dos inúmeros escândalos envolvendo nossos governantes :  “Sinto vergonha de mim, por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra. -  Sinto vergonha de mim,  por ter feito parte de uma era  que lutou pela democracia,  pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos,simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez  no julgamento da verdade,  a negligência com a família,  célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o "eu" feliz a qualquer custo,  buscando a tal "felicidade" em caminhos eivados de desrespeito  para com o seu próximo. - Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas  pelo orgulho e vaidade,  a tanta falta de humildade  para reconhecer um erro cometido, a tantos "floreios" para justificar  atos criminosos, a tanta relutância  em esquecer a antiga posição  de sempre "contestar", voltar atrás e mudar o futuro. - Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço,  enveredando por caminhos  que não quero percorrer...- Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir pois amo este meu chão,  vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira  para enxugar o meu suor ou enrolar  meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade. - Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti,  povo brasileiro! - "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".  Rui Barbosa - 1849/1923 (Um brasileiro como poucos).

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IGREJAS!

A quantidade, e diversidade de igrejas que vemos hoje nas grandes cidades, e até na nossa, nos deixa perplexos, não pela fé de nosso cansado povo, mas pela falta de respeito de muitas pseudo religiões, que só visam cobrar daquele que pouco tem, seu óbolo, seu dinheiro, fazendo da credulidade alheia, profissão e embuste. – Deve haver alguma Lei que proíba isto. “Mira”, meu amigo massagista, me deu uma ideia do que fazem, quando disse que após a morte de seu pai, sua mãe deu todas as cinco casinhas que possuíam, para uma delas e seus pastores, que diziam: - “que os devotos tem que se desfazer de seus bens, se querem encontrar o reino dos Céus”. – Isto é crime, tem de ser passível de cadeia. - Abusar dos mais humildes, tirar-lhes o pouco que tem, é vergonhoso demais, ainda mais fazendo isso em nome de Deus !!!

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BÊBADO I.  (A PROPÓSITO DESTAS “IGREJAS”)

- No batizado o “Pastor” afunda a cabeça do fiel dentro de um tonel cheio d'água e pergunta:
- Você viu Jesus? - Sim! responde o fiel. - Aleluia, irmãos! gritam todos. Chega o próximo.
- Você viu Jesus? - Sim! - Aleluia, irmãos! - O próximo da fila, caindo de bêbado, é um sujeito que vendo a turma na fila, também entrou. - O “Pastor” afunda a cabeça dele dentro do tonel e pergunta: - Você viu Jesus? - Não, senhor! O “Pastor” afunda novamente a cabeça dele. - Você viu Jesus? - Não, senhor! - Irritado, o “Pastor” repete o ritual. - Você viu Jesus?  - E o bêbado: - Tem certeza que ele caiu aí dentro ???

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PARA OS DOMINGÃOS - DICA DE CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO! 

1 - Beba uma cerveja antes de cada refeição. Isso reduzirá seu apetite e você comerá menos. 2- A cerveja é elaborada a partir de vegetais: Lúpulo,levedura,malte,cereais, etc. Logo, a cerveja é praticamente uma GRANOLA. 3- A cerveja contém 95% de água; Portanto, a cerveja é um alimento hidratante. 4- A cerveja pode ser acompanhada de castanhas (de cajú, do Pará, etc), amendoins, amêndoas, nozes, avelãs. Tudo isso é de origem vegetal e com um percentual  elevado de fibras alimentares e fibras são saudáveis. 5- A cerveja contém conservantes, logo, conservam você. Conservantes fazem você parecer mais jovem. 6- Uma caixa de cerveja pode fornecer toda a sua necessidade  diária de calorias e carboidratos. Não é prático isso? – Então, que tal começar o seu novo regime !!!

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