sexta-feira, 11 de setembro de 2015

NEWS/ ATUALIDADES.(04-09-2015)


CELULAR  x  SAÚDE !!!
A epidemiologista Devra Davis lidera uma cruzada para fazer as pessoas deixarem o celular longe de suas cabeças. Convencida de que a radiação emitida pelo aparelho lesa a saúde, ela escreveu "Disconnect" (sem edição no Brasil), cuja base são pesquisas que começam a mostrar os efeitos dessa radiação no organismo. Nesta entrevista, ela também perguntou: "Vamos esperar as mortes começarem antes de mudar a relação com o celular?". *Folha *- Quais os riscos para a saúde de quem usa celular? *Devra Davis* - Se você segurá-lo perto da cabeça ou do corpo, há muitos riscos de danos. Todos os celulares têm alertas sobre isso. As fabricantes sabem que não é seguro. Os limites [de radiaçãoo] definidos pelo FCC [que controla as comunicações nos EUA] são excedidos se você deixa o celular no bolso. *Folha *- Quais os riscos, exatamente? *Devra Davis* - O risco de câncer é muito real, e as provas disso vão se avolumar se as pessoas não mudarem a maneira como usam os telefones. Trabalhei nas pesquisas sobre fumo passivo e amianto. Fiquei horrorizada ao perceber que só tomamos atitude depois de provas incontestáveis de que danificavam a saúde. Reconheço que não temos provas conclusivas nesse momento. Escrevi o livro na esperança de que meu status como cientista tenha peso, e as pessoas entendam que há ameaça grave à saúde e podemos fazer algo a respeito. *Folha *- Mas há estudo em humanos que dá provas categóricas? *Devra Davis* - Quando você diz "provas", você quer dizer cadáveres? Você acha que só devemos agir quando já tivermos prova? Terei que discordar. Hoje temos uma epidemia mundial de doenças ligadas ao fumo. O Brasil também tem uma epidemia de doenças relacionadas ao amianto. Só recentemente vocês agiram para controlar o amianto no Brasil, apesar de ele ainda ser usado. Ninguém vai dizer que nós esperamos o tempo certo para agir contra o tabaco ou o amianto. Estou colocando minha reputação científica em risco, dizendo: temos evidências fortes em pesquisas feitas em laboratório mostrando que essa radiação danifica células vivas *Folha *- Qual a maior evidência disso? *Devra Davis* - A radiação enfraquece o esperma. Sabemos por pesquisas com humanos. As amostras de esperma foram divididas ao meio. Uma metade foi mantida sozinha, morrendo naturalmente. A outra foi exposta a radiação de celulares e morreu três vezes mais rápido. Homens que usam celulares por quatro horas ao dia têm a metade da contagem de esperma em relação aos demais. *Folha *- Crianças correm mais perigo? *Devra Davis* - O crânio das crianças é mais fino, seus cérebros estão se desenvolvendo. A radiação do celular penetra duas vezes mais. E a medula óssea de uma criança absorve dez vezes mais radiação das micro-ondas do celular. É uma bomba-relógio. A França tornou ilegal vender celular voltado às crianças. Nos EUA, temos comerciais encorajando celular para crianças. É terrível. Fico horrorizada com a tendência de as pessoas darem celulares para bebês e crianças brincarem. Sabemos que pode haver um vício no estímulo causado pela radiação de micro-ondas. Ela estimula receptores de opioides no cérebro. *Folha *- Jovens usam muitos gadgets que emitem radiação. *Devra Davis* - Sim, e eles não estão a par dos alertas que vêm com esses aparelhos. Não é para manter um notebook ligado perto do corpo. As empresas colocam os avisos em letras miúdas para reduzir sua responsabilidade quando as pessoas ficarem doentes. *Folha *- É possível comparar a radiação de celular à fumaça? *Devra Davis* - Sim. O tabaco é um risco maior. Mas nunca tivemos 100% da população fumando. Agora, temos 100% das pessoas usando celular. Então, ainda que o risco relativo não seja tão grande, o impacto pode ser devastador. *Folha *- Nos maços de cigarro, há aquelas fotos horríveis. Esse é o caminho para o celular? *Devra Davis* - Isso é o que foi proposto no Estado do Maine (EUA). Está se formando um grande movimento para alertar as pessoas a respeito dos celulares. Isso é o que aconteceu com o fumo passivo. Vamos começar a ver limites para a maneira e os locais onde as pessoas usam celular. A maioria não sabe que, se você está tentado conversar num celular em um elevador, a radiação está rebatendo nas paredes e fica mais intensa em você e em quem estiver perto. *Folha *- Além de usar fones, o que é possível fazer para prevenir? *Devra Davis* - Enviar mensagens de texto é mais seguro do que falar. Ficar com o celular nas mãos, longe do corpo, é bom, e mantê-lo desligado também. *Folha *- Mas celular é um vício! *Devra Davis* - Sim. Temos que usá-lo de forma mais inteligente.
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SÓ RINDO!!!
Uma mulher vai ao médico, que lhe dá uma péssima notícia: — A senhora tem seis horas de vida!Ela fica desesperada, vai para casa e resolve gastar o tempo que resta de sua vida fazendo sexo com o seu marido. Fazem sexo uma vez. Duas vezes... E ela pede pra repetirem! Então eles fazem sexo mais uma vez. Ela, não satisfeita, pede de novo e eles fazem sexo pela quarta vez. — Ah, meu amor... Vamos dar a quinta?  — Ah, querida ... Chega, né? - Eu tenho que acordar cedo amanhã de manhã! Você, não!
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ENERGÉTICOS – ATENÇÃO !!!
No Brasil, uma das cinco marcas que disputam o mercado nacional, a TNT, é patrocinadora de 16 atletas olímpicos brasileiros. Seu representante mais notório é o nadador César Cielo, campeão olímpico e recordista mundial dos 50 metros livres. Mas será que os energéticos são benéficos para a sua saúde? Ou, pelo contrário, podem trazer consequências ao organismo? E será que viciam? Numa competição, pode dar dopping? A lista de dúvidas que rondam os tais "refrigerantes" é grande. Para responder estas e outras perguntas sobre a bebida, o MinhaVida conversou com um time de especialistas no assunto. A seguir, o fisiologista especializado em medicina esportiva, Jorge Zogaib, o personal trainer Edson Ramalho, as nutricionistas Roberta Stella e Patrícia Ramos e o clínico geral Flavio Tocci falam sobre os pontos positivos e negativos dos energéticos.  O que é um energético? Energéticos são bebidas à base de cafeína e outras substâncias estimulantes, como a taurina e a glucoronolactona, que potencializam a resposta do cérebro aos estímulos, deixando o corpo mais ativo ou acelerado. Sua fórmula faz com que a pessoa se sinta revigorada durante algumas horas o que causa uma disposição aparente. Mas a ação dos energéticos também tem efeito rebote para o organismo. "É um meio falso de restabelecer o pique. Passado o efeito, você fica ainda mais cansado e sente os efeitos do estresse muscular", explica o fisiologista Paulo Zogaib.  Quando consumidas em excesso, as substâncias estimulantes causam ansiedade, agitação, cefaleia e, em alguns casos, apresentam grau de toxidade questionável, como a taurina e a glucoronolactona. "São substâncias que alteram o funcionamento de nosso organismo de forma brusca, por isso devem ser ingeridas com moderação e certa cautela", diz Zogaib. Um energético hidrata o corpo? Não, pelo contrário, é uma bebida diurética, que faz o organismo eliminar líquido. Segundo a nutricionista Roberta Stella, a principal característica dos energéticos é aumentar a resistência física devido à presença, principalmente, da cafeína. "Eles não foram desenvolvidos visando à hidratação e, por isso, não devem ser consumidos com esta finalidade, sendo necessária a ingestão de água para obter uma boa hidratação",  explica. Por que a combinação com álcool é perigosa? Quando são consumidos em combinação com álcool, os energéticos provocam aumento da adrenalina, palpitações, suor e dependendo da quantidade ingerida, podem levar à desidratação já que os dois são diuréticos. Segundo Paulo Zogaib, a combinação do energético com o álcool é perigosa, porque leva a excessos de ingestão de ambas as substâncias. "O álcool é um depressor do sistema nervoso central (ele retarda as respostas do cérebro aos estímulos), enquanto o energético é um estimulante, por isso, quando ingerimos álcool é preciso aumentar a dose de energéticos para se alcançar o efeito de euforia. A pessoa que bebe a mistura fica mais acelerada pela ação do estimulante e mais corajosa pela ação do álcool, o que pode ser perigoso", afirma o fisiologista Paulo Zogaib. O energético tem a mesma função dos isotônicos? Não. Para a nutricionista Patrícia Ramos, esta é uma substituição perigosa que pode levar a problemas mais sérios como a desidratação. De acordo com uma pesquisa realizada pela Unifesp, em dezembro de 2009, 20% das pessoas que bebem energéticos os consomem nas academias como se fossem isotônicos. Os energéticos foram criados para amenizar a sensação de exaustão e cansaço, enquanto os isotônicos têm o objetivo de repor a água e os sais minerais que perdemos após uma atividade. "Os energéticos aceleram nosso cérebro e nossas funções, camuflando a sensação de cansaço. Já os isotônicos repõem nutrientes importantes. Trocar um pelo outro pode comprometer a saúde e o desempenho de quem não está atento a estas diferenças", explica Patrícia. Faz mal tomar o energético em jejum? O risco de tomar um estimulante em jejum está ligado a absorção de suas substâncias pelo organismo. "Um energético ingerido em jejum pode comprometer as funções do estômago e de todo o aparelho digestivo, além de potencializar os efeitos da bebida na medida em que sua absorção se torna mais rápida e os efeitos mais intensos", explica o fisiologista.  Tomar só energético, sem combinar com álcool, pode prejudicar a saúde? O clínico geral explica que os energéticos, quando consumidos sozinhos, também fazem mal e que, apesar de serem muito mais perigosos quando combinados com bebidas e outras substâncias, acabam comprometendo a saúde, mesmo quando consumidos isoladamente, em função da alta dose de cafeína e de outros estimulantes.  Eles prejudicam o sono? Sim. Em um primeiro momento você perde o sono e fica acelerado, porém, segundo Paulo Zogaib, acabado o efeito, o organismo precisa compensar as horas de sono perdidas e daí a pessoa tende a dormir mais. "Você fica agitado por umas horas e não dorme, depois, dorme demais para compensar o tempo perdido", explica. Há interações perigosas com medicamentos?Sim. O resultado da combinação de energético com medicamentos pode ser bastante prejudicial ao organismo. Se a pessoa já tem algum problema de saúde, tende a piorar. O uso isolado de estimulantes já altera as funções do organismo. "Se o remédio também for estimulante, por exemplo, poderá haver uma inibição de seu efeito", diz Zogaib. Vicia o organismo a ponto de perder o efeito? Sim. Assim como os demais estimulantes químicos (cafeína ou drogas, como a cocaína, dentre outros), eles deixam de fazer efeito se tiverem o uso for contínuo e a pessoa passa a ingerir quantidades cada vez maiores para obter o mesmo resultado. "Isso varia muito de pessoa a pessoa, mas em geral, o corpo acostuma e pede cada vez mais. Vira um círculo vicioso grave", explica Paulo.  Dá para tomar pensando em rebater os sintomas da gripe, como o cansaço? Para o clínico geral Flávio Tocci, os energéticos podem comprometer a recuperação de um paciente com gripe ou com algum outro problema, se consumidos em excesso: "O problema é combinar energético e remédios e acelerar um organismo que já está mais debilitado. Não faz mal se for consumido uma vez ou outra, mas quando o paciente apresenta qualquer problema de saúde, deve tomar cuidado para não agravar ainda mais seu estado", explica. O energético engorda? A nutricionista Roberta Stella explica que os energéticos contêm valor calórico semelhante a quantidade de um copo de refrigerante ou suco de laranja e, por isso, quem deseja emagrecer deve consumir com moderação. 

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