AQUARIO! (20/01 a 20/02)
Não diria que somos loucos, somos
apenas mal compreendidos. - Todo Aquariano pensa muito lá na frente, e por isso
a turma, cá de trás, fica encabriada com as idéias meio diferentes deles.
Adoram as mulheres, e são adorados por elas, mais um motivo prá turma de trás
ficar enciumada. Cada um tem sua própria personalidade, mas todos eles se acham
os donos do miundo, por serem filhos do dono. Outro motivo de incompreensão do
resto da galera. Ser alegre, ser feliz com as pequenas coisas, é um dom que
carregam, sendo mal compreendidos pelos mal humorados. Com tudo isso, alguns
pouquíssimos aquarianos, se transformam, vão para o outro lado da força, são
egocêntricos, egoístas, e se acham os escolhidos, o ultimo pedaço da batata
doce. – Apesar de inteligentes, transformam-se em idiotas pela maneira de ser.
Isolam-se, achando que ninguém lhes chega na altura, e ninguém se compara a
ele. - Ocupando cargos de poder, utilizam-se dele para prejudicar quem não
gostam. – Isto só mostra, que toda pessoa, pelo livre arbítrio, tem que saber
escolher quem quer ser, e só depende dela, fazer a escolha certa. – Eu, escolhi
a alegria, a amizade, a humildade, e o companheirismo, passando a todos que me
cercam, sempre uma palavra amiga, de carinho e compreensão. – Tento sempre,
ajudar onde posso,e pelo resultado, acredito ter feito a melhor escolha! -
Amanhã, fico mais velho, pouquinha coisa, já meio amarrotado pelo muito uso,
mas feliz, por ter escolhido o caminho certo. – Deus nos abençoe sempre, e
nossa Santa mãe nos proteja, Amém!!
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SER HOMEM!
Hoje em dia está muito difícil ser homem com H. Você
precisa ser gentil, mas firme, carinhoso, mas ter segurança, ser sensível, mas
masculino, ajudar em casa, mas ter voz grossa. Gostar de cuidar das crianças,
mas saber falar não. Deve sair com amigos, mas também compartilhar momentos
únicos com a amada. Precisa ser culto, mas não erudito. Trabalhar , mas não ser
escravo do trabalho. Falar e escrever coisas bonitas, preparar o café, enviar
flores sempre que possível, com cartão apaixonado. Mas não pode ser piegas.
Ganhar seu próprio dinheiro, inventar viagens alucinanates , buscar um
chocolate quente na noite fria. Ser homem é oferecer os ombros, ser cúmplice,
dar e receber carinho. Não é para qualquer um. Ah..é bom que seja inteligente,
tenha bom humor, seja cheiroso. Mas não exagerado. Mulheres reclamam porque
este homem está cada vesz mais raro. Porisso homens, precisamos nos reinventar.
Porque homem que é homem chega no Ponto G antes da hora H! (JorgeRodini).
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Proposta
altera regras do divórcio!
A Câmara analisa o Projeto de Lei nº 5.432/13, do Deputado
Takayama (PSC-PR), que altera as regras do divórcio. A proposta revoga a Lei do
Divórcio (6.515/77) e incorpora as alterações ao Código Civil (Lei nº
10.406/02) e ao Código de Processo Civil (CPC, Lei nº 5.869/73). “Este projeto
tem a pretensão de se tornar a nova Lei do Divórcio brasileira”, resume
Takayama. Segundo ele, a legislação precisa ser adequada à Emenda
Constitucional nº 66/10, que suprimiu a exigência de prévia separação judicial
por mais de um ano ou comprovada separação de fato por mais de dois anos para o
divórcio. A proposta retira a necessidade de homologação judicial para divórcio
consensual quando houver filhos menores. Atualmente, o CPC proíbe o divórcio
por escritura pública se há filhos incapazes ou menores do casal. Pelo texto, o
juiz ou tabelião buscará reconciliar os cônjuges, ouvindo cada um separadamente.
Intervenção do Ministério PúblicoDe acordo com o texto, o Ministério
Público deve intervir obrigatoriamente em todos os processos de divórcio. A
escritura pública deverá ser homologada pelo Ministério Público para ter
validade para o registro civil e o registro de imóveis. Atualmente, não há
necessidade de homologação. O tabelião deverá, pelo texto, recusar o acordo
entre os cônjuges se não considerar preservado o interesse de algum deles, com
fiscalização do Ministério Público. Separação judicial - A proposta
elimina do Código Civil a separação judicial. A Emenda Constitucional nº 66/10
extinguiu a necessidade de separação judicial por dois anos como pré-requisito
para o divórcio. Com a medida, o divórcio pode ser solicitado diretamente.
Apesar da alteração constitucional, o Código Civil ainda prevê a separação
judicial em diversos itens como um dos fatores para o fim da sociedade
conjugal, assim como a morte de um dos cônjuges, a anulação ou nulidade do
casamento e o divórcio. Casais separados judicialmente na atualidade poderão,
pela proposta, retomar o casamento ou solicitar o divórcio diretamente. Culpa
em divórcio: - Se um dos cônjuges for julgado culpado pelo divórcio ele não
poderá receber a metade dos bens adquiridos durante (comunhão parcial) ou antes
(comunhão total) do casamento. Para determinar se o divórcio aconteceu por
culpa de um dos cônjuges é necessário um dos seguintes itens: adultério,
tentativa de homicídio, injúria grave ou lesão corporal, abandono do lar por
seis meses seguidos e condenação por crime infamante. O divórcio também poderá
ser pedido unilateralmente sem fundamento em culpa do outro. Para isso, basta a
separação de fato do casal, ou seja, que eles não vivam mais juntos. Essa regra
não precisa ser obedecida em casos de medida cautelar de separação de corpos. Quando
um dos cônjuges é incapaz, o divórcio só poderá ser feito em juízo, não por
escritura pública. Atualmente, o Código Civil prevê que o incapacitado possa
ser representado por seu curador, pai, mãe ou irmão. Além da pensão
alimentícia, a proposta prevê que a pessoa culpada pelo divórcio poderá ser
obrigada a indenizar o cônjuge por danos materiais e morais. Tramitação A
proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas Comissões de
Seguridade Social e Família; e de Constituição, Justiça e Cidadania. Fonte: Agência
Câmara
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VELÓRIO
No velório, o viúvo recebe o
abraço dos amigos: - Meus pêsames. Ela vinha sofrendo há muito tempo?
- Sim. Desde que nos casamos!!!.
- Sim. Desde que nos casamos!!!.
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Tucuxi é Boto? - (Erik L. Jennings Simões.)
A rigor, não. O Tucuxi não é
boto. Boto e o Tucuxi têm tanta diferença entre si que não podemos nem falar
que são de espécies diferentes. Na verdade, eles são de famílias diferentes, o
que os torna ainda mais distintos. Apesar de habitarem quase que os mesmos locais
nos rios da Amazônia, o Boto pertence a família dos Platanistídeos, Já o Tucuxí
pertence a família dos Delfinídeos. Não se trata aqui de “dar nome aos bois”,
mas sim de constatar que boi é diferente de cavalo. O Boto é bem maior que o
Tucuxi, pois tem o corpo arredondado e arqueado por isso recebe o nome de boto
(do latim botul em forma de salsicha e arqueado), além de não ter a barbatana
dorsal. O Tucuxi é menor, tem forma de torpedo e apresenta uma boa barbatana
dorsal. O Boto(Inia Geoffrensis) pode crescer até 3 metros e pode pesar até 160
quilos, enquanto que o Tucuxi (Sotalia Fluviatilis) dificilmente passa de 1,5
metro e 40 quilos de peso. As fêmeas dos Botos são menores que os machos. Por
outro lado, a fêmea do Tucuxi é maior que seu parceiro do sexo masculino. Os
dois animais emitem sons em frequências diferentes, sendo o Tucuxi muito mais
“falante” que os botos propriamente ditos. A rigor da ciência, não faz sentindo
algum termos uma competição entre os “botos” Cor-de-rosa e Tucuxi no Sairé de
Alter-do-chão. A família dos Tucuxis pode viver no mar, como é o caso dos
golfinhos. Os membros da família dos botos (platanistídeos) não vive no mar (
com exceção de uma única espécie que vive na costa brasileira, Uruguaia e
Argentina).
O boto chegou na Amazônia há cerca de 15 milhões de anos, possivelmente vindo ainda do pacífico, sendo que o Tucuxi chegou bem mais tarde. Por isso, o boto é bem mais adaptado ao ambiente amazônico. Nada por baixo do capim e se locomove muito bem por entre galhos e arbustos, pois não possui as vertebras cervicais fundidas que o permite mover o pescoço para cima, para baixo e para os lados. O Tucuxi não se aventura por entre troncos e embaixo de capim, pois tem as vertebras cervicais fundidas e muito pouca mobilidade de seu pescoço. Geralmente quem ataca as malhadeiras dos pescadores é o Boto e não o Tucuxi.O boto cor-de-rosa (ou boto vermelho para os caboclos) nada mais é que a forma mais madura, envelhecida do boto cinza. Embora muitos fatores possam influenciar na coloração dos botos, a maturidade parece ser a principal. Da mesma forma que o homem vai ficando de cabelo branco com o decorrer da idade, a maioria dos botos vão mudando a cor do cinza para o vermelho ou cor-de-rosa, como preferiu Jacques-Yves Cousteau. Ambos são da mesma espécie (Inia Geoffrensis). Alguns, erronêamente, chamam de Tucuxi para o Boto (Inia Geoffrensis) jovem só pelo fato deste ser cinza, semelhante a cor do pequeno Tucuxi( Sotalia Fluviatilis), o qual não varia muito de coloração com o decorrer da idade.
A maior semelhança entre Boto e Tucuxi está na triste realidade dos dois estarem sendo ameaçados por pescadores inescrupulosos que usam esses animais como isca para a pesca da Piracatinga(Calophysus macropterus). Quando não são vítimas de arpões, anzóis e malhadeiras, o Boto e o Tucuxi podem morrer de pneumonia, infecção de pele ou alterações renais pela poluição cada vez mais presente nos rios da Amazônia. Mas, como não vivemos sob a égide só da ciência, o conhecimento popular, o folclore e mesmo a medicina tradicional assumem um papel preponderante na vida do amazônida. Por isso, chamamos de boto para o Tucuxi e para o cor-de-rosa. Colocamos tudo num saco só e curtimos o Sairé de Alter-do-chão, sem nos darmos conta da competição tão injusta, segundo os conhecimentos científicos, entre “ os botos”.
Por outro lado, nosso caboclo sabe e tem “ evidências “ de sobra para afirmar que Piraíba é diferente do Filhote. Já pelos conceitos científicos os dois peixes pertencem a uma espécie única (Brachyplatystoma). Algum dia, a ciência talvez demonstre que são peixes de espécies diferentes, assim como nossos antepassados afirmam há muito tempo. Ciência e sabedoria popular devem caminhar em cooperação, mas devemos tentar evitar ao máximo a confusão. Neste sentido, a nossa região Amazônica é riquíssima em conhecimento - e também em desconhecimento - sobre si mesma. Conhecer a linguagem da ciência, do popular e do folclórico é um campo fascinante por estas bandas. Podemos até acreditar que uma moça está gravida do boto, mas não custa muito saber qual o DNA que iremos solicitar: de Boto ou de Tucuxí?
Referências: 1- Christopher J. Bonar e Col. Retrospective Study of Pathologic Findings in the Amazon and Orinoco River Dolphin(Inia Geiffrensis) in Captivity. Journal of Zoo and Wildlife Medicine 38(2): 177–191, 2007 2- João Meirelles Filho. O Livro de Ouro da Amazônia, 5a Ed-, Ediouro, 2006., pag 76. 3- Laura J. May-Collado, Douglas Wartzok. The freshwater dolphin Inia geoffrensis geoffrensis produces high frequency whistles. J. Acoust. Soc. Am. 121 (2), February 2007. 4- Luiz Cláudio Pinto de Sá Alves, Camilah Antunes Zappes, Artur Andriolo. Conflicts between river dolphins (Cetacea: Odontoceti) and fisheries in the Central Amazon: A path toward tragedy? Zoologia 29 (5): 420–429, October, 2012. 5- Márcio Couto Henrique. Folclore e Medicina Popular na Amazônia. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.16, n.4, out.-dez. 2009, p.981-998. 6- Omar Vidal. A fresh look at river dolphins. Americas, 46.2 (March-April 1994): p44. 7- Vanessa J. Mintzer, Anthony R. Martin, Vera M.F. da Silva, Andrew B. Barbour, Kai Lorenzen, Thomas K. Frazer. Effect of illegal harvest on apparent survival of Amazon River dolphins (Inia geoffrensis). Biological Conservation 158 (2013) 280–286. 8- Verónica Iriarte and Miriam Marmontel. River Dolphin (Inia geoffrensis, Sotalia fluviatilis) Mortality Events Attributed to Artisanal Fisheries in the Western Brazilian Amazon. Aquatic Mammals 2013, 39(2), 116-124. 9- Wang Ding, Bernd Wur Sig. Whistles of boto, Inia geoffrensis, and tucuxi, Sotalia E. fluviatilis. J. Acoust. Soc. Am. 109 (1), January 2001
Arte da Gravura: J. Silva.:
O boto chegou na Amazônia há cerca de 15 milhões de anos, possivelmente vindo ainda do pacífico, sendo que o Tucuxi chegou bem mais tarde. Por isso, o boto é bem mais adaptado ao ambiente amazônico. Nada por baixo do capim e se locomove muito bem por entre galhos e arbustos, pois não possui as vertebras cervicais fundidas que o permite mover o pescoço para cima, para baixo e para os lados. O Tucuxi não se aventura por entre troncos e embaixo de capim, pois tem as vertebras cervicais fundidas e muito pouca mobilidade de seu pescoço. Geralmente quem ataca as malhadeiras dos pescadores é o Boto e não o Tucuxi.O boto cor-de-rosa (ou boto vermelho para os caboclos) nada mais é que a forma mais madura, envelhecida do boto cinza. Embora muitos fatores possam influenciar na coloração dos botos, a maturidade parece ser a principal. Da mesma forma que o homem vai ficando de cabelo branco com o decorrer da idade, a maioria dos botos vão mudando a cor do cinza para o vermelho ou cor-de-rosa, como preferiu Jacques-Yves Cousteau. Ambos são da mesma espécie (Inia Geoffrensis). Alguns, erronêamente, chamam de Tucuxi para o Boto (Inia Geoffrensis) jovem só pelo fato deste ser cinza, semelhante a cor do pequeno Tucuxi( Sotalia Fluviatilis), o qual não varia muito de coloração com o decorrer da idade.
A maior semelhança entre Boto e Tucuxi está na triste realidade dos dois estarem sendo ameaçados por pescadores inescrupulosos que usam esses animais como isca para a pesca da Piracatinga(Calophysus macropterus). Quando não são vítimas de arpões, anzóis e malhadeiras, o Boto e o Tucuxi podem morrer de pneumonia, infecção de pele ou alterações renais pela poluição cada vez mais presente nos rios da Amazônia. Mas, como não vivemos sob a égide só da ciência, o conhecimento popular, o folclore e mesmo a medicina tradicional assumem um papel preponderante na vida do amazônida. Por isso, chamamos de boto para o Tucuxi e para o cor-de-rosa. Colocamos tudo num saco só e curtimos o Sairé de Alter-do-chão, sem nos darmos conta da competição tão injusta, segundo os conhecimentos científicos, entre “ os botos”.
Por outro lado, nosso caboclo sabe e tem “ evidências “ de sobra para afirmar que Piraíba é diferente do Filhote. Já pelos conceitos científicos os dois peixes pertencem a uma espécie única (Brachyplatystoma). Algum dia, a ciência talvez demonstre que são peixes de espécies diferentes, assim como nossos antepassados afirmam há muito tempo. Ciência e sabedoria popular devem caminhar em cooperação, mas devemos tentar evitar ao máximo a confusão. Neste sentido, a nossa região Amazônica é riquíssima em conhecimento - e também em desconhecimento - sobre si mesma. Conhecer a linguagem da ciência, do popular e do folclórico é um campo fascinante por estas bandas. Podemos até acreditar que uma moça está gravida do boto, mas não custa muito saber qual o DNA que iremos solicitar: de Boto ou de Tucuxí?
Referências: 1- Christopher J. Bonar e Col. Retrospective Study of Pathologic Findings in the Amazon and Orinoco River Dolphin(Inia Geiffrensis) in Captivity. Journal of Zoo and Wildlife Medicine 38(2): 177–191, 2007 2- João Meirelles Filho. O Livro de Ouro da Amazônia, 5a Ed-, Ediouro, 2006., pag 76. 3- Laura J. May-Collado, Douglas Wartzok. The freshwater dolphin Inia geoffrensis geoffrensis produces high frequency whistles. J. Acoust. Soc. Am. 121 (2), February 2007. 4- Luiz Cláudio Pinto de Sá Alves, Camilah Antunes Zappes, Artur Andriolo. Conflicts between river dolphins (Cetacea: Odontoceti) and fisheries in the Central Amazon: A path toward tragedy? Zoologia 29 (5): 420–429, October, 2012. 5- Márcio Couto Henrique. Folclore e Medicina Popular na Amazônia. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.16, n.4, out.-dez. 2009, p.981-998. 6- Omar Vidal. A fresh look at river dolphins. Americas, 46.2 (March-April 1994): p44. 7- Vanessa J. Mintzer, Anthony R. Martin, Vera M.F. da Silva, Andrew B. Barbour, Kai Lorenzen, Thomas K. Frazer. Effect of illegal harvest on apparent survival of Amazon River dolphins (Inia geoffrensis). Biological Conservation 158 (2013) 280–286. 8- Verónica Iriarte and Miriam Marmontel. River Dolphin (Inia geoffrensis, Sotalia fluviatilis) Mortality Events Attributed to Artisanal Fisheries in the Western Brazilian Amazon. Aquatic Mammals 2013, 39(2), 116-124. 9- Wang Ding, Bernd Wur Sig. Whistles of boto, Inia geoffrensis, and tucuxi, Sotalia E. fluviatilis. J. Acoust. Soc. Am. 109 (1), January 2001
Arte da Gravura: J. Silva.:
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