quarta-feira, 13 de junho de 2012

News - Atualidades, 26/12/03


NATAL, SANTARÉM, CARGILL, JUSTIÇA E PROGRESSO : - Força minha cidade, que a hora é agora!

Nos meus tempos de criança, os brinquedos eram feitos de madeira e lata moldada, - O plástico com suas novas formas, estava começando a tomar lugar através de máquinas chamadas injetoras, que hoje são lugar comum em todas as fábricas. – Enfim, os brinquedos eram acessíveis a todos. – Neste século XXI, ano 2003, onde as crianças são turbinadas pelos computadores desde a mais tenra idade, falando a linguagem da Internet, os pais coitados, tem que se desdobrar na compra de “microchips” mais potentes e “Play Stations”, que simulam nas telinhas das máquinas a realidade virtual de guerras simuladas, e batalhas de seres galácticos em tempo real. – O preço da brincadeira, - 1 Chip de última geração, capaz de reproduzir na tela colorida os movimentos do filme : R$ 1.000,00 (um mil  reais) – 1 Play Station, com os jogos completos : R$ 600,00 (seiscentos reais), - 1 Computador que tenha memória necessária a reproduzir os jogos e gravar músicas MP-3 : R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), - 1 Telefone Celular com tela colorida e jogos, para a mamãe achar o pimpolho : R$ 450,00 (quatrocentos reais)..... -  O motivo de estarmos lembrando disto, é que antigamente, era mais viável, o menos favorecido, realizar os sonhos do Papai Noel a seus filhos, - Hoje, com o preço da tecnologia de Mr. Bill Gates, e companhia, a diferença da distribuição de renda em nosso País, tornou isto, um absurdo, - Levando  os mais pobres, a enveredar rapidamente para o caminho do crime, em busca da realização dos sonhos que seus pais não puderem realizar. – A culpa que temos, é não termos sabido, nos últimos 50 anos, encontrar o caminho que desse a nossa jovem sociedade brasileira, as condições necessárias de crescer dignamente, com uma distribuição de renda baseada no equilíbrio social e na educação, - Não dando espaço a marginalidade, que hoje, transformou-se num poder tão grande, ou talvez maior que o constituído, devido à corrupção que grassa em instituições antes intocáveis, a exemplo dos escândalos envolvendo Juízes e Procuradores Federais que recebiam milhões para vender sentenças isentando bandidos e narcotraficantes perigosos. –  É esta a lição que estamos deixando aos mais jovens ? - exemplo do que devem fazer, para se tornarem milionários, corromper o sistema, inverter os valores, - BASTA !!!... - Está na hora da sociedade parar, e buscar urgentemente saídas que demonstrem que as exceções não são a regra, - E que aqueles que ultrapassarem a linha do direito, prestarão contas sim, e pagarão caro pela ousadia de desafiar a Lei instituída. – O exemplo do bandido intocavel tem de acabar , - A justiça tem de vencer, e para isso, é necessário termos cidadãos preparados, para esta missão, nos locais e cargos certos, fazendo com que a letargia legal seja abolida, através de atitudes rápidas e eficientes, ombreadas as novas necessidades de uma sociedade que já sofreu por demais, com a burocracia imperante em nosso País, o que  originou até, o Ministério da Desburocratização, rapidamente destruído, - Pois os que ganham com o caos, querem sua prevalência. - Para começar, é bom que se expulse do Brasil, todos os organismos que alegadamente são desfavoráveis a nosso progresso, - A exemplo de dezenas de Ongs internacionais, com estrangeiros que se metem em assuntos que somente a nós dizem respeito. – Fora, fora com todos eles. – De nossa gente, nossa terra, nossos campos, nossas árvores cuidamos nós, - E o que vamos ou não fazer com eles, ou elas, é problema nosso, e de mais ninguém – Quando pediram aos países mais ricos, -  Especialmente aos Estados Unidos, que diminuíssem sua atividade industrial, devido à emissão de gás carbono estar prejudicando a atmosfera, com sérios danos a todos nós, - Deram uma solene banana ao mundo, ignorando o perigo a que estão nos expondo a todos, pois somente eles, são responsáveis por 30% da poluição mundial. – Continuam poluindo o mundo, e enriquecendo, -  E que se danem todos os pobres   - No entanto, quando queremos derrubar algumas arvores para podermos plantar mais em nossos campos, aí não podemos, estamos cometendo atos criminosos contra a humanidade, com centenas de Ongs. ,  no dia seguinte, dentro de nossos quintais, e o que é pior, com muitos “gatos pingados brasileiros, transvertidos de diretores ecologistas, defendendo as idéias das multinacionais que lhes pagam para trair seus próprios países, a troco das migalhas que são seus salários – São apenas idiotas de plantão, que não merecem sequer, serem mencionados. – A pergunta que faço, é se nossas florestas devem virar campos de soja, de arroz, de fartura, enfim,  de culturas que nos tragam riquezas, - Ou se devemos mantê-las intactas, apenas para sermos os filhos bonzinhos das mamães,  Inglaterra, França, Alemanha, e papai Estados Unidos, que querem sim, que continuemos pagando R$ 16.00.000000,0 (dezesseis bilhões de dólares), por ano, apenas de juros de nossa dívida externa, - Não conseguindo sair da dívida, se as mantivermos intactas, - Não conseguindo a geração de riquezas necessárias, para escaparmos aos juros, que nos impõem desde o Brasil colônia. – Ou aceitamos sermos escravos do mundo, ou bradamos pela nossa independência, transformando nossos campos em riquezas, - Utilizando apenas as áreas  ideais (chão plano), ocupadas pelas nossas florestas, em campo preparado a nossa agricultura, a nossa independência, mantendo as outras intactas - Temos tecnologia, temos o espaço, temos homens preparados, temos vontade, e agora temos a semente ideal que nos propiciará a riqueza que almejamos – A soja é esta semente, que alimentara este novo mundo, com todos os seres humanos, necessitando da energia que vem de seu fruto, pagando caro por ela, buscando por ela, - Ensinam os velhos mestres da Economia, que as Leis de mercado se regulam pela Oferta e Procura. – Vamos preparar  nosso País para que possamos ter o que o mundo procura, - Que eles tragam os dólares, que nós lhes daremos o que querem – Comida. - Está na hora dos brasileiros serem verdadeiramente brasileiros, patriotas, filhos deste chão, e não vendilhões de tostões como os representantes das ONGS de sempre. O que ocorre em Santarém hoje me preocupa, pois temos pessoas  que não vivem  a realidade de nossa região, dizendo através de sua opinião pessoal, o que devemos ou não fazer, com o caso Cargill, lembrando-os, que a empresa para ocupar o espaço onde hoje se localiza, fez um contrato com uma companhia estatal, Docas do Pará, que antes de arrendar e receber pela área, deveria tê-la entregue legalizada e autorizada consorte os mandamentos legais. – Com um investimento inicial, de mais de U$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de dólares),  a empresa implantou um complexo exportador de soja, que mudou definitivamente, a letargia temporal em que se encontrava toda a combalida região do Tapajós , após o termino do ciclo do ouro, -  Lembrando a todos os “ferozes xiitas ecologistas” de plantão, que sequer moram aqui, que o local pelo qual se debatem, era uma degradada praia, que só servia a arruaceiros, marginais, estupradores, e homicidas, em nada servindo a sociedade, senão a marginalidade. – Lembremos a estes senhores, (apenas uma meia dúzia)  a  prevalência do direito coletivo, contra o direito individual, - Nossa coletividade (milhares, no futuro milhões), que será beneficiada pela implantação da empresa exportadora com seu porto em nossa cidade, deve ser ouvida sim, mas não representada por meia dúzia de gatos pingados sem voz ativa no seio da sociedade, sequer conhecidos, como fartamente noticiado o encontro que fizeram com sua Exa. o Procurador Público que cuida do caso, - Intitulando-se estes srs. , representantes não se sabe de que instituições, porta vozes de nossa sociedade, como se autorizados fossem (???) -  Que nossas verdadeiras associações de classe, como a Associação Empresarial de Santarém, o Sindicado dos Diretores Logistas, o Sindicato Rural, o Sindicato dos Madeireiros, o Sindicato dos Comerciários, o Sindicato dos Pescadores, a OAB, - Enfim, todas as entidades de classe representativas de nossa região, realmente sejam ouvidas, pois a elas concerne o problema, é delas a cidade, e seu futuro, - E não de pessoas desconhecidas que se auto intitulam porta vozes do futuro, não tendo consciência sequer  a sociedade, de seus desconhecidos passados. – As pesquisas de institutos pertencentes a nosso governo, nos mostram que para cada emprego gerado no campo, criamos dez empregos na cidade, em nossa cidade, Santarém, em todas as cidades de nossa região, -   Assim se faz um País, com progresso, com  trabalho, com produção, - E nosso País será, queiram ou não os contrários de plantão, o celeiro do mundo, - Vamos enfrentá-los, vamos enfrentá-los e vencê-los, apoiados na legalidade e na Justiça, pois as novas gerações já estão a nossa porta a procura de emprego, e a nossos filhos, não podemos deixar legado melhor do que a fartura, e um futuro melhor -  PS: Não me manifestei antes para ouvir com atenção as diversas correntes, - Agora o faço, principalmente amparado no  título   que me foi outorgado dia 15/12/2003, de Cidadão Santarém, após 27 anos morando e trabalhando nesta cidade, aqui tendo criado meus três filhos, dois santarenos. – Absurdos já os ouvi demais, a maioria das vezes calado, pois retruca-los, é me rebaixar a eles, - Mas a este,  pelo vulto e repercussão de seus desdobramentos, não poderia permanecer calado, pelo tamanho do absurdo que vozes alienígenas  estão a alegar. – Dizer que a “Cargill” nada trouxe a nossa região, é loucura, é uma visão diminuta, obscura, obtusa, sem o mínimo conhecimento da economia de escala, - Daqueles que tentam a todo o custo, manter na ignorância, toda uma população outrora esquecida, desta nossa região, - Esquecendo-se que os órgãos de comunicação, com as parabólicas ligadas, mostram a realidade nos mais longínquos rincões amazônicas, ensinando com a ajuda da imagem,  mesmo àqueles detentores de parcos conhecimentos, o valor da idéia que foi implantada,  -  A soja veio para ficar,  -Nosso solo é ideal,  - Nossa localização é privilegiada, - Nosso preço será o mais competitivo,  estamos à frente do mundo,  - Isto não pode mais ser ignorado.   – À  Cargill, nossos votos de sucesso pela visão de seus diretores, - Que além de procurar o ganho, e o lucro da empresa comercial, tiveram a coragem dos audazes,  de investir no futuro, em nosso futuro,  - E saiba que somos e seremos parceiros, pois os derrotados, ninguém nunca lembra seus nomes,  - Nós, seremos os Bandeirantes, estes que agora nos combatem, serão esquecidos, consumidos  pelo areia do  tempo e pelo vento, que como os trouxe, os levará . – A PROPÓSITO : - Quero cumprimentar sua Exa., o Juiz federal José Airton Portela de Aguiar, cearence com arraigados laços em nossa terra, que com bom senso, e notável saber jurídico, soube se postar no umbral da elevada consciência  coletiva que se espera de alguém em seu cargo, mantendo com sua decisão, a Cargill operando,  ante a possibilidade de danos irreverssíveis  a  toda a sociedade Santarena, revogando a anterior decisão de interdita-la, -  Vamos a frente, que o Natal será de soja, - E de campos de  fartura a todos os Santarenos – Feliz Natal e Próspero Ano Novo. !!!
==================================================================================
SINAL DE ALARME : Prestígio do Judiciário é baixo em toda a América Latina – (Maria Tereza Sadek)
Pesquisa encomendada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil revela que é bastante baixo o grau de confiança da população em duas instituições que formam o sistema de justiça: - O Poder Judiciário e o Ministério Público. - Dentre os operadores do Direito, apenas a Advocacia merece a confiança de mais da metade dos entrevistados. - O descontentamento com a distribuição de justiça no país não chega a ser novidade para os que acompanham com algum interesse a vida pública. Críticas ao desempenho do Judiciário são quase tão antigas quanto a criação dos primeiros tribunais. As novidades desvendadas por este estudo da Toledo & Associados estão no grau de insatisfação e nas percepções de temas relacionados à justiça e à democracia..... -. Vamos aos principais resultados: - Dentre as instituições, o Congresso Nacional, o Poder Judiciário e o Ministério Público são as mais mal avaliadas. Essas são precisamente as instituições mais estreitamente relacionadas com o regime democrático. - Em posição privilegiada, com os melhores índices de confiança, aparecem: a Igreja (não se sabe qual ou quais), a Presidência da República, a Imprensa e a Advocacia. Com exceção da Presidência, são todas instituições da sociedade civil — em contraste com as primeiras, integrantes do poder público. - É muito provável que a avaliação positiva atribuída à Presidência da República seja muito mais pessoal do que institucional, diferentemente do que se passa com as demais. Isto dificulta qualquer comparação, uma vez que, quando se fala de Congresso, de Poder Judiciário ou de Advocacia, por exemplo, a identificação com os integrantes de cada uma das instituições é muito mais abstrata e implica em algum grau de generalização. - O Congresso Nacional e o Poder Judiciário recebem os mais altos índices de desconfiança "total", 30,9% e 23%, respectivamente,..... - A corrupção, os escândalos, o tráfico de drogas são apontados como as principais razões para a desconfiança nas instituições. É, contudo, maior a intensidade para explicar a descrença no Judiciário do que nas outras organizações. Saliente-se que a pesquisa foi realizada antes de se tornar pública a "Operação Anaconda". Isso permitiria supor que esse tipo de justificativa tende a crescer e a fundamentar o desapreço pelas instituições públicas. - Para a maior parte dos entrevistados a justiça não se caracteriza pela imparcialidade. Saliente-se que 3 / 4 dos entrevistados acreditam que no Brasil  a prisão só existe para “pobres, pretos e prostitutas”. - É bastante geral a percepção segundo a qual a justiça não é igual para todos. A falta de igualdade é a própria negação da justiça. Pois, se a justiça que tarda é uma justiça que falha, a justiça parcial é o avesso da justiça. ...– ( Revista Consultor Jurídico, 17 de novembro de 2003.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens populares