segunda-feira, 24 de novembro de 2025

NEWS / ATUALIDADES. (26-09-25).

 MEU AMIGO JOÃO! (Histórias de Ribeirão).

Eu tinha 11 anos, estudava no último ano do primário no Grupo Escolar Dr. Guimarães Jr, escola do estado em Ribeirão Preto. Era um jovem esportista, bem ágil, nadava, corria, jogava tenis e basquete, corpo rijo, bem estruturado, e já era faixa marron de Karatê, no Budô do Sensei Pedro na Recreativa. E sempre fiz questão de ficar no meu canto, passar despercebido pelas turmas do local. No grupo escolar, existia de tudo, desde crianças mais abastadas, até crianças mais pobres da periferia, em uma grande mistura de classes, o que volta e meia, ocasionava disputas e escaramuças entre as partes em conflito. Na hora do recreio e na hora da saída, vez por outra ocorria uma briga entre os moleques. Alguns dos mais humildes já pertenciam a algumas pequenas gangues, e não gostavam dos mais abastados por chegarem de carro ou bicicleta, por não possuírem suas famílias condição para posses, o que os irritava sobremaneira, e os perseguiam com provocações. Eu tinha na minha classe, e me tornei amigo de um jovem de família árabe, o João, que chegou na escola no primeiro dia de aula, de bermuda social, camisa de manga comprida, e gravatinha borboleta. Essa da mãe dele foi demais. Ele tinha 3 irmãs mais velhas, era o caçula da família, único homem, mimado por todos. Era bastante tímido, e percebi logo em sua chegada que ele não teria vida fácil por ali. - Havia um rapazinho em nossa classe de apelido Pelé, que era o cabeça de uma turma dos mais humildes, e causava o terror na escola, mexendo e brigando com qualquer um que entrasse em seu caminho. João se tornou sua presa favorita, fazendo um bulling direto no coitado. Quando chegava na classe, Pelé e mais dois quando João passava em direção a sua carteira no fundo, ao lado da minha, o chamavam de veado e passavam a mão em sua bunda, o que o irritava sobremaneira, mas com medo, nunca encarava. Certo dia na entrada da classe entrou João a minha frente, e quando Pelé foi mexer com ele passando a mão, segurei seu braço, e mandei parar com aquilo, o que o enfureceu na hora. Levantou-se e quando se preparou para me dar um soco, soltei o braço esquerdo com toda a força em sua mandíbula, o que o jogou na carteira de trás meio que desmaiado, em cima de outro parceiro dele. Foram os dois para o chão - Joel seu fiel escudeiro, do lado, levantou-se de sua carteira pronto para me agredir, e sem mais esperar lembrando as aulas de caratê de mestre Pedro, meti o pé, em seu peito jogando-o por cima de duas fileiras de carteiras caindo estatelado no chão. A classe toda virou um caos. As meninas gritando, moleques correndo para a saída, e nesse momento chegou a professora Ivete, que mandou todos nós para a Diretoria. Pelé com o nariz sangrando, tonto ainda, e os outros dois, na mesma situação, com dores no corpo todo. O Diretor enfileirou a molecada e perguntou o que tinha acontecido, apesar de ele já conhecer muito bem Pelé e sua gangue, sabendo que não eram flor que se cheire. - Eu disse o que estava ocorrendo e o abuso que eles faziam com João, Pelé gritando que tinha sido espancado como se ele fosse a vítima. O Diretor mandou-o se calar e perguntou ao João se confirmava que eles estavam fazendo bulling com ele todos os dias, ao que de cabeça baixa confirmou. Foram os três suspensos, os pais chamados na escola. E na saída Pelé me encarou falando que aquilo ainda não acabara. Como eles estavam sempre em uns cinco, no dia seguinte chamei Roberto, meu grande amigo no dojo, faixa preta no Caraté, dois anos mais velho, que adorava encarar uma confusão. - Expliquei os fatos, e na saída da escola, no dia seguinte, lá estava Pelé e sua gangue me esperando. O Grupo escolar se situava mais no alto e tinha uma escadaria para se chegar as calçadas. De cima, observei Roberto já estrategicamente colocado. Desci as escadas e quando cheguei na calçada, já vieram pra cima de mim. - Roberto que estava atrás deles entrou no meio da gangue distribuindo pancada para todo lado, atingindo os três mais próximos, que sequer viram o que os atingiu, indo todos desacordados para o chão. Pelé espantado, deixou que eu me aproximasse demais dele, foi seu erro, rápido enchi a mão dessa vez em seu nariz, que jogou sangue para todos os lados, caindo no chão. Seu último amigo foi pego por Roberto, que lhe deu um pontapé no peito, jogando-o longe. Mais uma vez o caos se instaurou, com molecada gritando, meninas correndo, e alguns pais que buscavam os filhos tentando entender o que ocorria. Resumindo: Como era reincidente, Pelé e seus cumplices foram expulsos da escola, João não teve mais problemas com ninguém, se tornou um grande amigo, e eu voltei a ficar quieto no meu canto, mas com fama de briguento. Pelé sumiu, nunca mais ouvi falar dele, até certo dia, já com 18 anos, parando para comprar um sorvete na Avenida 9 de Julho, no carrinho da Kibon, quem era o vendedor, Pelé! - Ele não me reconheceu de imediato, até que o chamei pelo apelido, e ele olhou espantado para mim. Todos o chamavam agora de José, seu nome de batismo. Estendi-lhe a mão, e ele me cumprimentou dizendo que agora era uma pessoa de paz. E que tinha aprendido uma boa lição. – Nunca provoque ninguém, sempre vai ter alguém mais forte e maior do que você! - Lembrei disso, por ter meu filho mais velho Serginho, de certa feita no Dom Amando, com 16 anos, ter de sair na porrada com três moleques encrenqueiros, que causavam o terror na molecada. - E ele além de forte também, lutando Caratê, não deixou barato. - E junto com seu amigo, Jason Canté, cobriram os três moleques de porrada. - Viraram os heróis da turma, pois esses moleques importunavam a todos. E a vida voltou a normalidade! – A mesma história, duas gerações diferentes, coincidências da vida!!!  

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ESTELIONATÁRIOS!!!

Isto está um absurdo. De todos os lados estão tentando nos enganar. Todos os dias me ligam dizendo que meu cartão está com uma fatura de valor tal, e que caso não seja minha, favor apertar no numero “1”. Se você cair nessa, e apertar o tal número, você abre um programa espião dentro de seu computador ou celular, e acessam todas as suas contas pessoais e de bancos, roubando tudo. E tem também a duplicação de contas no whatsapp, e no Face, onde colocam seu retrato, e como se fosse você, pedem dinheiro a seus amigos, como se você estivesse em dificuldades. As polícias civil e Federal recebem milhares de denuncias desses tipos de golpes e fraudes diariamente. E o pior é que muitas das vezes, esses bandidos conseguem acertar em pessoas mais idosas, que perdem tudo quando sem saber acionam a entrada deles em seus computadores e celulares. É necessárias as polícias criarem um banco de dados com alta tecnologia para encontrar esses criminosos, e coloca-los atrás das grades. Com a inteligência artificial, se torna bem mais fácil essa tarefa e prender os bandidos!

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CAVALEIROS TEMPLÁRIOS.

O dia 3 de setembro é celebrado como o Dia dos Cavaleiros Templários, em memória de uma das mais conhecidas ordens de cavalaria da Idade Média. Os Templários surgiram no início do século XII, após a Primeira Cruzada, com a missão de proteger os peregrinos cristãos que viajavam à Terra Santa. Mais do que guerreiros, os templários se tornaram símbolos de fé, coragem, disciplina e lealdade. Com seu voto de pobreza, castidade e obediência, viveram em devoção ao ideal de justiça e proteção dos mais fracos. Embora a ordem tenha sido extinta oficialmente no século XIV, o espírito templário permanece como inspiração. Hoje, o 3 de setembro é lembrado como um dia de reflexão sobre os valores de honra, fraternidade e defesa da verdade, que ainda ecoam naqueles que buscam viver de forma justa e reta.

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A ACADEMIA!

Faço de segunda a sexta as 15h, academia na “Bony Fit”. - Começo na bicicleta por meia hora, pedalando 30km, queimando 200 calorias. Próxima parada, a esteira onde fico outra meia hora, agora com televisão nos novos aparelhos para distrair, queimando mais 100 calorias. Depois vou para o aparelho em que você faz flexões sentado, com contrapeso nas costas, fazendo 3 series de 15 abaixamentos a frente. Vou então para o setor de alongamento nas barras fixas com diversas modalidades de puxa, encolhe. - Depois, faço alteres em pé com 3 series de 15 vezes, com peso de 20kg. Após, aparelho sentado puxando com alça de cima para baixo 60kg, 1 serie de 15 vezes. Vou então para o remo com 60 kg, 3 series de 15 vezes alternada. Vou então para o exercício de pernas sentado, levantando e abaixando a perna com 30kg, 3 series de 15 vezes. – No final, já bem cansado, faço alguns exercícios de braço, e sento-me para recuperar o cansaço, aproveitando para observar as pessoas. - Ali convivem todas as tribos.  Você tem donas de casa, pessoas mais velhas tentando recuperar parte da saúde que perderam no caminho. E uma boa maioria dos chamados “marombados”, os fortões, que só falta explodir de tantos músculos. Segundo alguns instrutores me dizem, muitos tomam as chamadas bombas, que fazem a musculatura expandir, e podem causar sérios danos ao coração. Essas estou fora, fico do jeitinho que Deus me fez. Em Santarém, já morreu um jovem que foi meu aluno na Ulbra no curso de direito, com apenas 28 anos, uma pena. - Lindas jovens também circulam por ali, querendo melhorar o que Deus já lhes deu perfeito, causando muitas das vezes resultados contrários, que as deixam muito “bombadas”. - E tem também uma turma que está ali talvez a procura de um novo parceiro, ou parceira, que tenha os mesmos gostos que eles, para formarem novos casais. – Todo dia, um novo sofrimento, as vezes a preguiça é muita, mas não tem jeito não, o negócio é exercitar! - E a vida continua!!!

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A BOA PROVOCAÇÃO NÃO É BULLYNG!

Vocês já viram quando velhos amigos se encontram, a bagunça que fazem, um provocando o outro, com menções a sua barriga, calvície, e até a sua masculinidade. E por mais que se estranhe, esses são os melhores momentos do dia, quando você provoca aquele seu irmão de vida, com as mais absurdas alegações e o mesmo finge que não é com ele, ou retruca, falando mais mal ainda de você! As mulheres nos acham bobos por essas atitudes que a ala masculina tem, não entendendo muito bem tal provocação. Chamam-nos de crianções crescidos, como se fossemos colegiais na saída da escola. ,Mas, então, me pergunto o que é a vida se não uma perpetuação de bons momentos que criamos para torna-la melhor. E nada melhor que perturbar aquele seu amigo de uma vida que anda meio devagar, acabrunhado, sem muito objetivo, meio que largado no canto pela mulher que o acompanha há 50 anos de vida juntos, que já não aguenta mais suas paranoias e manias. - É nesta hora que a turma do agito aparece, quando tudo esta meio que mal parado. Imediatamente é marcado um churrasco desses comunitário, cada um leva algo para comer e beber, e tudo junto, vira um banquete. E no dia da confraternização, cada um que chega, lá vem gozação: - Sua cerveja deve estar vencida, sua carne tem cara de muito dura. - E o outro quieto, impávido, lhe mostrando o dedo do meio em um sinal bastante pejorativo. - E as mulheres olhando com cara de poucos amigos apenas dizendo: - Já começaram as provocações, eles não se cansam nunca!!! – E meu grande amigo Durva, quando lhe perguntam qual a melhor cerveja, sem muitas delongas ele responde: - A de graça! -  E as risadas começam, e a vida fica bem melhor, apesar de o Henrique reclamar do Joelho, e o Renato de dores em todo lugar. E eu de ter de ir rápido ao banheiro, que comi muita carne gordurosa, e o resultado veio rápido! E a bagunça se completa com netos falando alto, cachorros entre nossas pernas pegando restos de carne, e as mulheres, ahhh as mulheres, finalmente esquecendo-se de nós, muito ocupadas cada uma contando uma novidade a outra, nos deixando finalmente em paz. - Se bem que de vez em quando, reclamam que não está indo carne para elas. -  Que beleza que é a vida quando você sabe viver. O problema não é encontrar a felicidade, pois ela é efêmera. - O problema é você encontrar a paz, ela sim é duradoura!!!

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