O JAPÃO QUE NÃO CONHECEMOS!
O Outro Lado do Sol Nascente:
Desafios e Realidades Ocultas no Japão. O Japão, muitas vezes visto como o país
da ordem, da disciplina e das oportunidades, esconde um lado que raramente
aparece nos cartões-postais ou nos anúncios de turismo. Para quem sonha em
investir, trabalhar ou começar uma nova vida, é essencial conhecer também o que
está atrás da cortina. Barreiras Econômicas e Geográficas. Multiplicar capital
no Japão não é tarefa simples. O sistema tributário é pesado, engolindo boa
parte do que se conquista. Além disso, a geografia não perdoa: terremotos,
tufões e tsunamis são parte do cotidiano. O país vive também em constante
tensão com vizinhos instáveis, como China e Coreia do Norte, o que adiciona uma
camada de risco invisível para quem chega cheio de sonhos. Feridas sociais
visíveis apesar da baixa criminalidade que impressiona os estrangeiros, o Japão
carrega cicatrizes sociais profundas. O bullying escolar é crônico, e a taxa de
suicídio entre jovens continua alarmante. A pressão social é implacável e
estrangeiros enfrentam barreiras de aceitação, sentindo na pele a discriminação
no trabalho, na moradia e até no dia a dia. Famílias nikkeis, inclusive
brasileiras, não escapam desses dilemas, convivendo com infidelidade no
trabalho, tanto o marido quanto a mulher acabam ficando longes no sentido
intimidade e cumplicidade, filhos sofrendo bullying nas escolas, evasão escolar
altíssima entre filhos de estrangeiros, cobranças sociais e dificuldades de
adaptação. O que não sabemos, mas acontece. Há também o lado obscuro que
raramente chega às manchetes — ou, quando chega, logo é abafado. Casos de abuso
em escolas, professores flagrados em condutas inaceitáveis, alunos com abusos
psicológicos e “sexuais”, violência em creches, falta de paciência com crianças
pequenas. São histórias que aparecem em reportagens, mas nunca são
aprofundadas. Fala-se ainda, em sussurros, de costumes que chocam os
estrangeiros: trocas de casais, esposas oferecidas como forma de submissão em
ambientes corporativos, práticas de família que não ousam sair da porta de
casa. Ninguém comenta abertamente, mas todos sabem que, em algum lugar,
acontece. O Preço do sonho japonês O Japão é admirável, com sua cultura milenar
e capacidade de se reinventar após cada crise. Mas o sonho vendido ao mundo não
é completo. Quem se muda para lá precisa entender que atrás do brilho existe
também sombra: pressões, riscos e segredos. O verdadeiro Japão não é apenas o
“paraíso do sol nascente”, mas um país complexo, duro e cheio de contradições,
que exige coragem para ser vivido. Se a imagem vendida ao mundo é de
prosperidade e harmonia, por que então mais de 55 japoneses tiram a própria
vida todos os dias? Jovens pressionados, adultos exaustos, idosos esquecidos.
Um país que parece perfeito por fora, mas que por dentro carrega um peso
silencioso que poucos estrangeiros conseguem enxergar. A realidade é esta:
romantizamos o Japão que queremos acreditar, enquanto os próprios japoneses
lutam contra a solidão, a cobrança e a falta de esperança. É o lado oculto de
uma sociedade que sorri para o mundo, mas sangra em silêncio dentro de casa.
(Internet).
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DORMIR
DO LADO ESQUERDO: UM SEGREDO ANCESTRAL DE EQUILÍBRIO E CURA
Nem todos os lados do corpo são iguais. Na medicina
oriental e em antigas tradições espirituais, como as ordens monásticas
budistas, o lado esquerdo do corpo é reverenciado como canal de equilíbrio,
purificação e renovação energética. Dormir sobre esse lado, dizem os mestres, é
mais do que uma escolha física: é uma decisão de cuidado profundo com o corpo e
com a alma. Segundo o conhecimento da medicina ayurvédica, o lado esquerdo é o
caminho principal do sistema linfático, aquele que carrega não apenas resíduos
metabólicos, mas também emoções densas e memórias que o corpo tenta processar.
Dormir sobre esse lado estimula a drenagem linfática, facilita a desintoxicação
do sangue, reduz a sobrecarga do fígado e contribui para uma sensação mais leve
ao acordar. Esse posicionamento também está diretamente ligado à digestão. Após
as refeições, deitar por 10 minutos sobre o lado esquerdo ajuda o estômago e o
pâncreas, ambos localizados à esquerda, a processarem os alimentos de forma
mais suave e eficiente. Isso reduz a fadiga pós-refeição e favorece a absorção
dos nutrientes com mais harmonia. Enquanto isso, o fígado e a vesícula biliar,
do lado direito, permanecem "em repouso", permitindo que suas enzimas
se integrem de maneira gradual e natural ao processo digestivo, sem sobrecarga.
Essa sabedoria simples, ancestral e poderosa, é uma forma de escuta corporal e
prevenção sutil. Um gesto pequeno, mas que pode transformar seus ciclos de
sono, digestão e vitalidade. Experimente hoje. Após o almoço ou antes de
dormir, deite-se sobre o lado esquerdo. Respire fundo. Permita-se sentir o
cuidado do seu corpo com você. Ele sempre fala, você só precisa aprender a
ouvir.
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RUBENS BARRICHELO – NOSSO HERÓI MENOSPREZADO.
Então deixa eu ver se entendi. O cara foi: Penta
campeão brasileiro de kart. Campeão da Fórmula Opel. Campeão da Fórmula 3 inglesa.
Campeão da Stock Car. Troféu de melhor novato e revelação na Fórmula Indy 2013.
Duas vezes vice-campeão mundial de Fórmula 1. Uma vez 3° colocado na Fórmula 1.
Dois vice-campeonatos e 19 anos na Fórmula 1. Um dos maiores recordistas de
provas disputadas na Fórmula 1. 68 pódios e 11 vitórias na Fórmula 1. Terminou
praticamente todas as corridas disputadas, quase nunca quebrava o carro.
Acredito também que seja um dos pilotos que mais voltas completou em corridas
de Fórmula 1. Participou de 323 corridas na Fórmula 1, quase uma terço do total
de corridas realizada. Com todo respeito
ao grande e saudoso Ayrton Senna, mas a melhor volta na Fórmula 1 de todos os
tempos foi dele: Rubens Barrichello, largando com uma Jordan em 12° debaixo de
forte chuva no GP de Donington Park. Passando em 4° lugar já na primeira volta,
tendo à sua frente somente Senna, Alain Prost e Damon Hill. E ainda assim virou
motivo de chacota porque comediantes idiotas do Casseta & Planeta faziam
piadas sem graça com ele. Este país, no esporte, tem uma mente medíocre: Nunca
apoiou devidamente esportes que não sejam o futebol. Cobra de atletas olímpicos
e de outras modalidades apenas a vitória ou o 1° lugar, como se fosse
obrigação. Como se todos tivessem que ser campeões em tudo, igual ao futebol.
Somos um povo sem vontade própria, conduzido pela mídia como um rebanho de
gado. Sou super fã desse extraordinário piloto. Super bom de braço, e super
gentil com todos. Meus sinceros agradecimentos por tudo ao grande piloto Rubens
Barrichello.
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A
CHINA NA FRENTE!
Cientistas chineses criaram uma "cola óssea"
que pode unir ossos quebrados com uma simples injeção, mesmo em ambientes
cheios de sangue, onde outras falham. A invenção, chamada "Bone-02",
pode suportar mais de 180 quilos de força. Em testes de laboratório, o
procedimento completo levou menos de três minutos, um tempo recorde quando
comparado às horas de uma cirurgia tradicional. O mais impressionante é que a
cola é biodegradável, e o corpo a absorve gradualmente durante a cicatrização
do osso. Se os testes continuarem dando bons resultados, essa tecnologia pode
revolucionar a ortopedia mundial, substituindo cirurgias complexas por uma
simples seringa.
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Aprendendo mais!
Senhora está no Céu!” Quem assistiu a ‘Escolinha do Professor Raimundo’
(1990–1995) deve se lembrar que o personagem de Chico Anysio chamava seus
alunos com ‘seu’ e ‘dona’ ante o nome: Seu Boneco, Seu Peru, seu Sandoval
Quaresma, Dona Bela, Dona Cacilda. Esse hábito está cada vez mais sumido. “Bom
dia, seu Pedro! Como vai o senhor?” “Olá, dona Lúcia! Vou enviar a encomenda
para a senhora.” Não se usa mais falar assim para demonstrar respeito e
urbanidade? Não sei lhe dizer o fim dessa história, mas posso lhe contar o
início. Na Antiguidade, casa era chamada de ‘domus’ em latim. O chefe do
‘domus’ era o ‘dominus’ (pronuncia-se /dôminus/) e sua esposa era a ‘domina’.
Alguns imperadores romanos, como Diocleciano, chegaram a usar ‘Dominus’ como um
título honorífico. São Jerônimo, ao passar a Bíblia para o latim, traduziu a
palavra hebraica ‘יהוה’ (YHWH; pronuncia-se /jaué/) como ‘Dominus’. Por sinal
de respeito, ainda nos primórdios do cristianismo, bispos e papas também eram
tratados por ‘dominus’. Na Idade Média, o termo era usado para reis, nobres do
alto escalão, senhores feudais, cavaleiros e todo tipo de gente importante. ‘Dominus’
evoluiu para ‘domnus’ ainda no latim. No português arcaico, ficou como ‘donno’,
o que nos gerou o nosso atual ‘dono’ (proprietário). Por similar processo,
‘domina’ virou ‘dona’; em francês, se tornou ‘dame’, o que nos ficou como
‘dama’. O francês ‘ma dame’ (minha senhora) formou ‘madame’ e o italiano ‘ma
donna’ , ficou ‘madona’ para nós. Outro caminho que ‘dominus’ tomou na evolução
da língua foi ser reduzido a ‘dom’. Por isso, temos o par ‘dom’ e ‘dona’. Assim
como o ‘Dominus’ dos romanos, os títulos honoríficos ‘Dom/Don’ e ‘Dona/Donna’,
eram usados como tratamento da gente da nobreza e do clero onde hoje são
Portugal, Espanha, França e Itália. Essa tradição se estendeu ao Brasil, onde
passaram nobres como Dom João IV, Dom Pedro I, Dom Pedro II, Dona Teresa
Cristina e a princesa Dona Isabel. Veja que as mulheres, por terem menos
destaque no sistema monárquico, geralmente são citadas sem o ‘Dona’. Com o fim
da monarquia em 1889, Dom ficou mais restrito aos sacerdotes católicos, como,
por exemplo, Dom Bosco (padroeiro de Brasília) e Dom Orani Tempesta, arcebispo
do Rio de Janeiro. Já ‘Dona’ se popularizou e passou a ser um tratamento dado
às consideradas ‘mulheres de respeito’, ou seja, às casadas, às viúvas e às
religiosas. É por isso que a Maria, ao se casar com o José, costumeiramente era
tratada por Dona Maria. Já que Dom ficou com os membros da Igreja, o tratamento
respeitoso aos homens veio de outra palavra que, em sua origem, equivalia a
‘dominus’. Voltemos à Idade Antiga. Em latim, ‘senex’ significa ‘velho’. De
‘senex’, temos o comparativo ‘senior’, que significa ‘o mais velho’. Depois que os lombardos conquistaram a região
norte da península Itálica, no século VI, algo dos costumes de chefia mudou por
lá. Quando um ‘dominus’ lombardo repartia suas terras entre seus filhos, o
governo do lugar era concedido ao mais velho, chamado ‘senior illius loci’ (o
mais velho do lugar). A partir de então, ‘dominus’ e ‘senior’ foram se tornando
sinônimos. Da mesma forma que ‘dominus’ virou ‘dom’, ‘senior’ passou a ‘senhor’
e, com o tempo, acabou sendo atribuído como forma de tratamento aos homens em
geral. A partir de ‘senhor’, vieram as formas ‘senhora’ (o equivalente a
‘dona’) e ‘senhorita’ (moça solteira). Um tantão de termos foram derivados de
‘senhor’ e ‘senhora’, especialmente durante a escravidão brasileira. De
‘senhora’, tivemos: ‘sinhara’, ‘sinhá’, ‘siá’ e ‘sá’; de ‘sinhá’ surgiram
‘nhanhá’, ‘iaiá’ e ‘nhá’. De ‘senhor’, surgiram ‘sinhô, ‘sô’, ‘nhô’, ‘nhonhô’ e
‘ioiô’. Os filhos dos senhores eram tratados pelos escravos como
‘sinhô-moço/sinhá-moça’ e ‘sinhozinho/sinhazinha’. É aí que você se lembra do
romance ‘Sinhazinha’ (1929), de Afrânio Peixoto; das novelas ‘Sinhá Moça’ (1986
e 2006) e da ‘Sinhazinha Flô’ (1977). Espantosamente, muitas festas juninas
ainda realizam o concurso da Sinhazinha e do Sinhozinho. Mas
como esses nomes tiveram forte ligação à vida do campo e aos escravocratas, seu
uso ficou mais restrito às cidades do interior e a maioria desapareceu. Nos
grandes centros, o que vingou foi outro derivado de ‘senhor’, ‘seu’, muito
influenciado pelo pronome ‘seu’. Assim, homens – casados ou não – costumavam
levar o tratamento ‘seu’ ante o nome ou o ofício: Seu Jorge, Seu Barriga, seu
delegado, seu guarda. ‘Seu’ e o feminino ‘sua’ também são usados com outros
sentidos diversos. Podem ser empregados com valor afetivo (“sua linda!” “seu
bobinho...”), de forma jocosa (dizendo a uma criança que bagunçava: “Bonito,
hein, seu Rafael!”) ou até depreciativa (“seu burro!”, “sua tonta”). Atualmente,
boa parte da população tem associado ‘seu/dona’ e ‘senhor/senhora’ a ‘velho,
idoso’. Há quem também entenda que se trata de um formalismo desnecessário. Por
isso, esses termos têm deixado de figurar nas boas maneiras. Até pouco tempo
atrás, ninguém com mais de 30 anos se incomodava em ter um desses tratamentos.
Jovens casadas de 19 anos eram ‘senhoras’ e estava tudo bem. Hoje, muita gente
até se ofende ao ser chamada de ‘senhor/senhora’. Retrucam: “Senhora está no
Céu!”
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