ALMA!
Você já se assustou quando se olhou no espelho e não viu mais aquele
jovem guerreiro querendo conquistar o mundo, e viu apenas um velho cansado,
saudoso de sua juventude de tantas aventuras. Dentro de nosso ser, continuamos
a ter a idade eterna de nossa melhor idade, mas fora, a realidade é bem outra,
com muitas marcas da vida em seu corpo, dependendo do tempo, doendo nas juntas
e cartilagens, cansadas de seus excessos. No meu caso, algo em torno de 17
cicatrizes, cada uma contando uma história que deveria ter dado certo, mas deu
merda! - Pois é, o tempo passa rápido, e aqueles que deixaram para curtir a
vida quando se aposentassem, levaram o maior choque, pois quando passaram dos
sessenta e cinco, tudo que queriam, era ficar sossegados em seu canto, vendo um
ótimo filme na Netflix. Esqueceram-se que com a idade, chega também o cansaço,
do corpo esgotado pelo passar dos anos. Não sei se o ser humano com o aumento
da longevidade, aguenta o peso da gravidade. E a alma, ahh a alma. - Ela não
está nem aí para sua idade, muito menos para essa tal de gravidade! – Continua
a pensar que ainda és um jovem maroto, que pode tudo, sem pensar no resultado
de um passo mais desavisado! Hoje vejo meus quase 6 netos e netas, o mais velho
indo para treze anos, que são a alegria dos avós, com o alcance do seus feitos,
orgulhando nossos olhos! - Sendo Enrico, já um jovem campeão das quadras de
tênis, com diversos troféus, ranqueado na estadual paulista. Puxou o vô,
mostrando que tem braço e cabeça para ir bem longe. Gosta também de Karatê, já
se preparando para pegar a Faixa Preta. Enfim, nossa alma, acaba se perpetuando
em nossos filhos e netos, nosso sangue alongado na vida, marcado em nosso chão,
mostrando a nossa rápida passagem por essa aventura chamada vida. Como sei que
isso é só uma etapa, e que depois de largarmos o peso de nosso corpo terreno,
teremos aventuras muito maiores, aí então nossa alma, mostrará a eternidade de
sua maior caminhada. - Vamos nessa então, que nosso mundinho não para de rodar,
e cada rodada é um dia a menos para nossa linha de chegada. Os oitenta são só
mais dez anos!!!
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Um Domingo na praia em Santarém é assim!
Édson e Yara me ligam no Sábado para
eu não colocar a minha lancha Enrico na agua, deixa-la guardada, e junto com
Helena, Thiago, Amanda e Catarina, irmos almoçar na lancha dele, uma linda NSX
360, com capacidade para a família dele, a minha, e mais convidados, na D.
Tica, do outro lado do Tapajós, em frente a cidade. - Ele não gosta da minha
porque é velho, idoso, diz que ela anda muito rápido (enquanto a dele anda a 25
nós, a minha, chega a 48). - E depois de um maravilhoso almoço com direito a
Caldeirada de Tambaqui, Galinha caipira, Tambaqui na brasa, camarão empanado, e
pescadas fritas, pegarmos a lancha de novo, e vamos para a praia Maria José,
que estava com menos gente e barulho, que a Araria, com 5 lanchas e barcos
tocando o escarcéu no som, não dava para ficar não! – Nós dois, jovens maduros,
gostamos é de sossego, tomar sol embaixo da barraca, só no mormaço, com os mais
jovens trazendo tudo para a gente sem sairmos do lugar! - E ficar de bubuia, um
provocando o outro o tempo todo, ele mente demais Jesus!!!! - Já disse pra ele
não mexer com quem está quieto, mas a Onça não aprende! – E lá pelas 17h, fazer
um incrível churrasco em uma churrasquerinha de 200 anos, de ferro velho, mais
furado que tiro de 12, do tamanho de uma bateria de caminhão, (a elétrica da
lancha não prestou), voltando para casa só ao anoitecer, mais cansado que bica
de cuia usada, mas feliz da vida pelo carinho e calor humano de meus queridos
irmãos, Edson, Yara e filhos, e das infinitas provocações que não cansamos de
mexer um com outro. Dia perfeito! - Isso cansa !!!
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25 REGRAS PARA SER UM IDOSO FELIZ!*
*01-* Não se meta na vida dos
filhos. *02-* Não interfira na educação dos netos. *03-* Ame ou pelo menos
tolere seu genro e Nora, foi seu filho(a) quem escolheu. *04-* Nunca tome
partido ou opine no casamento deles. *05-* Não fique um idoso reclamão. *06-*
Não seja um idoso com pena de si mesmo. *07-* Não fique falando *NO MEU TEMPO,*
ele já passou. *08-* Tenha planos pro futuro. *09-* Não fique falando de
doenças. Tenha a certeza, ninguém quer saber. *10-* Não importa quanto ganhe,
poupe todo mês uma parte. *11-* Não faça prestação, *idoso não deve pagar
carnê*. *12-* Tenha um plano de saúde ou guarde dinheiro para despesas médicas.
*13-* Guarde dinheiro pro funeral ou tenha um plano. *14-* Não deixe
"problemas" para os filhos. *15-* Não fique ligado em noticiário ou
política, *afinal você não resolverá nada mesmo*. *16-* Só veja TV para se
divertir, não pra ficar nervoso. *17-* Se gostar tenha um bichinho de estimação
pra te ocupar. *18-* Ao se levantar, invente moda: caminhe, cozinhe, costure,
faça horta, mas não fique parado esperando a morte. *19-* Seja um idoso
limpinho e cheiroso. *Idoso sim, fedido jamais.* *20-* Tenha alegria por ter
ficado idoso, muitos já ficaram pelo caminho. *21-* Tenha uma casa e um modo de
vida onde todos queiram ir e não evitar. Isso só depende de você. *22-* Use a
idade como uma ponte para o futuro e, jamais, uma escada para o passado. Para a
ponte do futuro sempre terá companhia. *23-* Lembre-se: é melhor ir deixando
saudades do que deixando alívio. *24-* Divirta-se. Sorria e faça sorrir. Um
sorriso melhora o dia de qualquer um. Finalmente, *25-* Não deixe "aquele
bom vinho" (idosos não devem beber vinho ruim) e nem a cerveja gelada para
amanhã, pode ser tarde! - *SEJA FELIZ!* *ABRAÇOS!*
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CASE-SE!!!
Case-se com alguém que você possa conversar como melhores amigos, brincar
como crianças, se pegar como adolescente, proteger um ao outro como grandes
irmãos, e tomar decisões como verdadeiros adultos
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SUCURIJUS!
Perguntaram-me porque chamo minha querida esposa Helena e todas as outras
suas amigas de Sucurijus, e também todas as mulheres. - Vamos por partes: - As mulheres são a maior
brincadeira que Deus fez conosco, deixando-nos sempre em desvantagem. Isso
começou com Adão e Eva! – Quem deu a maça para Eva, uma cobra, com certeza uma
Sucuriju. - Vamos lá, elas as mulheres,
além de ardilosas, são mais bonitas, mais inteligentes, mais perspicazes, e
fazem da gente, pobres homens, gatos e sapatos! Vamos contar uma historinha que
elucida bem a coisa: Por que quando uma mulher casa, ela muda tanto??? – Vamos
abrir um parêntese: - “O homem quando casa, espera que sua mulher não mude,
...ela muda. – A mulher quando casa, ela espera que o homem mude,...ele não
muda!” – Afinal quem é então que está mentindo nessa história, ...elas com
certeza!.- Já se casam mirando em nós coitados, querendo fazer de nós, outro
ser, a sua imagem, E se o cabra é mole, tá ferrado pelo resto de sua
existência! – Ex: - O pobre do coitado adora usar sua camiseta de dez anos de
uso, aquela que fica até em pé sozinha de tão usada, macia que nem lençol
egípcio, que quando chega em casa, ele adora colocar, com aquele calçãozão dois
números acima do seu, que deixa todas as partes internas a vontade, balançando
livremente para todos os lados, as vezes até escapando pelas beiradas. – Então,
ela sem cerimônia nenhuma, pega sua camiseta e seu calção adorados, e dá de
presente ou joga fora, sem perguntar para o mancebo se pode ou não! – Já
experimentou jogar uma camisa dela fora, ...é motivo para a terceira guerra mundial
– Outro dia cheguei em casa, e vi meu motorista com meu sapato, minha calça
mais amada, e uma camiseta que adorava, perguntei-lhe: - Essa roupa toda é
minha! - Ele disse:- Não é não senhor, a Dra. que me deu! – Cobra Sucuriju!!! -
E quando ficam emburrada sem o coitado saber o que aconteceu? Ele preocupado
pensa se aprontou alguma durante a semana, nada! - E na outra semana, também
nada. - Mas aí a dadivosa lembrou-se sabe-se lá porque cargas d’água, de alguma
derrapada do infante há um ano atrás, ...e emburrou, ... emputeceu-se! – E o
coitado sem saber o que aconteceu, ...porque a cobra não conta, só fica um cão
chupando manga, e lá vai a semana inteira de cara virada para o coitado. - Enfim, somos cobaias de Deus nesse seu
maravilhoso, cheiroso, gostoso, adorado experimento, chamado mulher. E como se
não bastasse um modelo só para perturbar o coitado do homem, ele fez milhares,
para atazanar a vida de todo inocente coitado ser masculino nesse imenso mundo.
- Tudo Sucuriju! - Adão me paga!!!
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Aprendendo,... Sou brasileiro!!
Brasileiro. Por que não
brasilense ou brasiliano? Sabe porque de o nosso gentílico ‘brasileiro’ não ser
formado com sufixos mais comuns como -ense (como o de canadense, nicaraguense,
paranaense e maranhense), -ano (australiano, boliviano, pernambucano e
sergipano), -ês (chinês, inglês, francês e senegalês), -ino (argentino, filipino,
marroquino e palestino) ou -enho (costa-riquenho, salvadorenho, hondurenho e
panamenho)? O termo ‘brasileiro’ surgiu como profissão pois o sufixo -eiro
denota isso. Assim como o padeiro trabalha com pão; o sapateiro, com sapato; o
leiteiro, com leite; o garimpeiro, com garimpo; o brasileiro era quem, no
Brasil Colônia, trabalhava com a extração do pau-brasil. Desde o século XIII,
os europeus conheciam uma árvore asiática, a ‹Biancaea sappan›, cuja resina
vermelha era usada como corante. Vermelha como brasa, seu nome vulgar, em
português, era ‘brasil’. Tão logo os lusitanos por aqui chegaram, em 1500, já
descobriram que a ‹Paubrasilia echinata› poderia substituí-la – são espécies da
mesma família. Então, o que os tupis conheciam como ‘imbirapitanga’ (pau
vermelho), os portugueses chamaram de pau-brasil (‘brasil’, de ‘brasa’). A
extração do pau-brasil se iniciou já em 1501. Os portugueses até rebatizaram a
terra recém-invadida com Terra de Santa Cruz, mas, lá por 1530, nossa região
era popularmente conhecida como ‘Terra Brasilis’, a terra dos paus-brasis. Daí
para frente, o povo que aqui vivia, especialmente a população indígena, era
chamado de “os brasis”. Logo em seguida, assumimos os gentílicos com sufixos
clássicos; éramos “os brasílicos”, “os brasilianos”, “os brasilenses” e “os
brasilienses” – este último designa hoje os nascidos na cidade de Brasília. Já
no século XVI, o termo ‘brasileiro’ surgiu. Inicialmente, era o nome da função
dos portugueses que se ocupavam na extração do pau-brasil. Vemos aí o sufixo
-eiro denotando a atividade do sujeito. Tão logo no seu aparecimento,
‘brasileiro’ apareceu já como uma palavra altamente pejorativa, praticamente um
xingamento. Os tiradores de pau-brasil eram, geralmente, homens criminosos
banidos de Portugal. Ninguém queria ser chamado de ‘brasileiro’. Esse “insulto”
assim permaneceu por décadas e décadas. Numa fala muito curiosa, o próprio Dom
Pedro I, antes da independência do Brasil, segundo o relato de seu conselheiro,
o padre Belchior Pinheiro de Oliveira, comentou: “As Cortes me perseguem,
chamam-me, com desprezo, de Rapazinho e de Brasileiro”. Acontece que, muito
antes da época da independência, em meados do século XVII, o tráfico de
pau-brasil diminuiu (já não era mais tão rentável) e o termo ‘brasileiro’ foi
deixando de ser depreciativo. O frei Vicente de Salvador, considerado o
primeiro historiador brasileiro, foi também o primeiro a tratar o nascido no
Brasil como ‘brasileiro’, na sua obra “História da custódia franciscana do
Brasil”, na década de 1600. Entre 1821 e 1822, o jornalista Joaquim Gonçalves
Ledo, no periódico ‘Revérbero constitucional’, que pregava a independência do
Brasil, usou e assim popularizou ‘brasileiro’. Esse novo uso para a palavra se
consolidava junto a uma gradual formação de identidade nacional. O brasileiro
já se via como ‘brasileiro’. Tanto foi que D. Pedro I, no andamento da
independência do Brasil, já passara a empregar o gentílico com orgulho:
“Brasileiros, a nossa divisa, de hoje em diante, será Independência ou Morte!” Assim foi, bem resumidamente, o processo de
ressignificação da palavra ‘brasileiro’.
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