sexta-feira, 16 de abril de 2021

NEWS / ATUALIDADES. (16-04-21)

THIAGO E TOY! – Contos de Santarém n° 41

As vezes olhamos nossos cachorros, e não acreditamos o que eles possam fazer por nós. Se você está feliz, ele abana o rabo, saracoteia a sua volta em inebriante felicidade. Se você está triste, ele se aconchega, coloca a cabeça no meio de suas pernas, e ali fica, com olhar pesaroso, esperando que você se alegre. Todo cachorro quando chega a uma casa, escolhe e adota seu dono, não somos nós que os escolhemos, são eles que nos escolhem. Em casa, todos os cachorros que tivemos, invariavelmente, escolheram meu filho caçula, Thiago, como seu dono, e ponto final, razão da história que passo a contar. Quando Thiago nasceu, eu vim de São Paulo trazendo na bagagem, um cachorrinho a quem demos o nome de Toy, filho de um pastor belga negro, campeão da raça, ,– Passados 8 meses, Thiago engatinhava pela casa toda, e Toy, crescendo, atrás dele. Onde ia um, lá estava o outro, Toy dormindo muitas das vezes, em baixo de seu berço. Com um ano, Thiago começou a andar, e Toy cresceu, se tornando um imenso Pastor belga, negro, adulto, de 45Kg sendo treinado como cão de guarda, especialidade de sua raça. O imenso animal tinha adoração, e imensa paciência com seu cambaleante, pequeno e adorado irmãozinho. - Thiago fazia de Toy o que bem queria, puxava-lhe a língua, subia em cima dele quando o mesmo estava deitado, dava-lhe puxões na orelha, ao que Toy só fazia fechar os olhos. Quando estava sem paciência, só fazia empurrar com o imenso focinho Thiago que caia sentado no chão dando risadas. Certo dia minha esposa Helena havia saído, e Thiago ficara com a babá que o deixava fazer o que queria. Vendo a porta da geladeira aberta, com a gaveta de baixo cheia de suculentos tomates, ele não se fez de rogado, sentou-se na frente da mesma, e cada tomate que tirava, dava uma mordida, jogava no chão esborrachando-o, pegava outro, e assim por diante, deixando a cozinha, um verdadeiro caos, além do saco de leite que também derramou no chão. Toy do lado, aproveitando as sobras, bebera boa parte do leite caído, além de ter comido a força, um tomate que Thiago havia enfiado em sua boca. Helena e eu chegamos juntos, e eu fiquei pegando as coisas no carro, enquanto ela entrou na minha frente. Quando se deparou com a bagunça na cozinha, Thiago todo lambuzado da cabeça aos pés de tomate e leite, o chão parecendo a terceira guerra mundial, a minha turquinha surtou. Começou a chamar pelas empregadas que estavam no maior bate papo nos fundos, que correram para a cozinha, somente então se dando conta da vacilada que haviam dado. - Toy, e Thiago, continuavam sentados no chão, um ao lado do outro, como se a confusão não fosse com eles. Não satisfeita em esculhambar as empregadas, ela veio para o lado de Thiago ralhando com ele, ameaçando dar-lhe uns petelecos pela bagunça que aprontara. - Aí a coisa pegou!!!. – Toy se levantou, postou-se na frente do amiguinho em posição de ataque, protegendo-o, e olhando fixamente para Helena começou a rosnar. -  Helena indignada pegou um cabo de vassoura e ameaçou dar-lhe uma vassourada, ele impávido rosnando e latindo com os dentes a mostra, o que a deixou mais nervosa ainda. - Esta foi a cena que me deparei, quando entrei em casa. - Thiago sentado no chão, sorrindo para mim, todo lambuzado de tomates e leite, Toy entre Thiago e Helena, pronto para atacá-la, com os dentes a mostra, e ela sem perceber o perigo que corria, ameaçando o imenso pastor belga negro com a vassoura, que defendia seu mais precioso tesouro, o pequenino e amado amigo, que alheio a tudo, estava achando aquilo, uma manhã de festa. - Quando entrei e vi o quadro, disse calmamente para Helena calar-se, ficar quieta, estática, que não se mexesse, frente ao perigo que estava correndo, e que ela não tinha percebido, pois na cabeça do animal, ela se tornara uma ameaça a seu amigo, e ele não permitiria de forma alguma que ninguém tocasse ou batesse em Thiago. - Passei pelos dois lentamente, abaixei-me, peguei Thiago do chão, e coloquei-o no colo, fazendo-lhe cócegas ao que dava gargalhadas. Toy não mexia um músculo, olhando toda a cena, e somente quando percebeu que seu amiguinho não corria mais nenhum perigo, desarmou, sentou-se virado para mim e Thiago, e começou a abanar o rabo. Helena queria gritar, espancar o cachorro, mas percebera o perigo que passara, e lívida afastou-se, chamando a responsabilidade as empregadas. - Quando um animal de raça de ataque, treinado, vê seu dono em risco, o animal morre por ele, defendendo-o de qualquer perigo, Fora o caso, o imenso pastor negro vira seu amiguinho na eminência de apanhar, e se eu não chego na hora, poderia ter acontecido um problema bem maior que simples tomates e leite esparramados no chão, pela falta de atenção de uma babá descuidada. A menina perdeu o emprego, Thiago continuava a aprontar das suas, com Toy sempre a seu lado, protegendo-o, e endossando suas traquinagens, e Helena vendo o amor irrestrito, e carinho do imenso animal com seu pequeno caçula, deixou-o continuar em casa, Todos conseguimos escapar ilesos. – A grande Mama relevou, sossegou, deixou passar, graças a Deus ! – Hoje Thiago adulto, um homem com 1,94m, já morando fora de casa, torna-se criança quando vê Pingo, nosso pequeno poodle deitar e virar em baixo de seus pés para que brinque com ele, ficando as gargalhadas com as peraltices e pulos do cachorrinho, que todos os dias, de tarde, fica sentado na entrada de casa esperando sua chegada. - Todos os animais de estimação que tivemos em casa tinham verdadeira adoração por ele. - Coisas de Deus, que nos deu esses anjos de quatro patas para adoçar nossos dias e atribuladas vidas, .        

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Quando os Filhos Crescem

Há um momento, na vida dos pais, em que eles se sentem órfãos. Os filhos, dizem eles, crescem de um momento para outro. É paradoxal. Quando nascem pequenos e frágeis os primeiros meses parecem intermináveis. Pai e mãe se revezam à cata de respostas aos seus estímulos nos rostinhos miúdos.  
Desejam que eles sorriam, que agitem os bracinhos, que sentem, fiquem em pé, andem, tudo é uma ansiosa expectativa. Então, um dia, de repente, ei-los adolescentes. Não mais os passeios com os pais nos finais de semana nem férias compartilhadas em família. Agora tudo é feito com os amigos. Olham para o rosto do menino e surpreendem os primeiros fios de barba, como a mãe passarinho descobre a penugem nas asas dos filhotes. A menina se transforma em mulher. É o momento dos vôos para além do ninho doméstico. É o momento em que os pais se perguntam: onde estão aqueles bebês com cheirinho de leite e fralda molhada? Onde estão os brinquedos do faz-de-conta, os chás de nada, os heróis invencíveis que tudo conseguiam, em suas batalhas imaginárias contra o mal? As viagens para a praia e o campo já não são tão sonoras. A cantoria infantil e os eternos pedidos de sorvetes, doces, pipoca foram substituídos pelo mutismo ou a conversa animada com os amigos com que compartilham sua alegria. Os pais se sentem órfãos de filhos. Seus pequenos cresceram sem que eles possam precisar quando. Ontem eram crianças trazendo a bola para ser consertada. Hoje são os que lhes ensinam como operar o computador e melhor explorar os programas que se encontram à disposição. A impressão é que dormiram crianças e despertaram adolescentes, como num passe de mágica. Ontem estavam no banco de trás do automóvel, hoje estão ao volante, dando aulas de correta condução no trânsito. É o momento da saudade dos dias que se foram, tão rápidos. É o momento em que sentimos que poderíamos ter deixado de lado afazeres sempre contínuos e brincado mais com eles, rolando na grama, jogando futebol. Deveríamos tê-los ouvido mais, deliciando-nos com o relato de suas conquistas e aventuras, suas primeiras decepções, seus medos. Tê-los levado mais ao cinema, desfrutando das suas vibrações ante o heroísmo dos galãs da tela. Tempos que não retornam a não ser na figura dos netos que nos compete esperar. Pais, estejamos mais com nossos filhos. A existência é breve e as oportunidades preciosas. Tudo o mais que tenhamos e que nos preencha o tempo não compensará as horas dedicadas aos espíritos que se amoldaram nos corpos dos nossos pequenos, para estar conosco. Não economizemos abraços, carícias, atenções porque nosso procedimento para com eles lhes determinará a felicidade do crescimento proveitoso ou a tristeza dos dias inúteis do futuro.  

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A TPM TEM 4 FASES, LEIA ATENTAMENTE E APRENDA A CONHECER MELHOR A SUA COMPANHEIRA...
Segundo a visão masculina, dividiu-se a TPM em 4 fases principais: Fase 1 - a Fase Meiguinha
Tudo começa quando a mulher começa a ficar dengosa, grudentinha .Bom sinal? Talvez, se não fosse mais do que o normal. Ela te abraça  do nada, fala com aquela vozinha de criança e com todas as palavras no diminutivo. A fase começa chegar ao fim quando ela diz que está  com uma vontade absurda de comer chocolate. O que se segue, é uma mudança sutil desse comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo.Fase 2 - a Fase Sensível Ela passa a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo em frente à  privada, até uma reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di.Esse estágio atinge um nível crítico com uma pergunta que assombra  todos os homens, desde os inexperientes até os mais escolados como  o meu pai: - Você acha que eu estou gorda? Notem que não é uma simples pergunta retórica. Reparem na  entonação, na escolha das palavras. O uso simples do verbo "estou" ao invés da combinação "estou ficando", torna o efeito da pergunta  muito mais explosiva do que possamos imaginar. E essa pergunta, meus amigos, é só o começo da pior fase da TPM. Essa pergunta é a  linha divisória entre essa fase sensível da mulher para uma fase mais irascível. Fase 3 - a Fase Explosiva  Meus amigos, essa é a fase mais perigosa da TPM. Há relatos de mulheres que cometeram verdadeiros genocídios nessa fase. Desconfio até que várias limpezas étnicas tenham sido comandadas por mulheres na TPM. Exagero à parte, realmente essa é a pior fase do ciclo tepeêmico. Você chega na casa dela, ela está de pijama, pantufas e descabelada. A cara não é das melhores quando ela te dá um beijo bem rápido, seco e sem língua. Depois de alguns minutos de silêncio  total da parte dela, você percebe que ela está assistindo aquele  canal japonês que nem ela nem você sabem o nome. Parece ser uma  novela ambientada na era feudal. Sem legendas...Então, meio sem graça, sem saber se fez alguma coisa errada, você faz aquela famosa pergunta: "Tá tudo bem?" A resposta é um simples e seca: "Ta" sem olhar na sua cara.  Não satisfeito, você emenda um "Tem certeza?", que é respondido  mais friamente com um rosnado baixo e cavernoso "teenhoo...". Aí, como somos legais e percebemos que ela não tá muito a fim de papo,  deixamos quieto e passamos a tentar acompanhar o que Tanaka está tramando para tentar tirar Kazuke de Joshiro, o galã da novela  que...- Merda, viu!? - ela rosna de repente.  - Que foi? A Fase Explosiva acaba de atingir o seu ápice com essa pergunta. Sem querer, acabamos de puxar o gatilho. O que se segue são  esporros do tipo: - Você não liga pra mim! Tá vendo que eu to aqui quase chorando e você nem pergunta o que eu tenho! Mas claro! Você só  sabe falar de você mesmo! Ah, o seu dia foi uma merda? O meu  também! E nem por isso eu fico aqui me lamuriando com você! E pára  de me olhar com essa cara! Essa que você faz , e você sabe que me irrita! Você não sabe! Aquele vestido que você me deu ficou  apertado! Aaaai, eu fico looooouca quando essas coisas me acontecem! Você também, não quis ir comigo no shopping trocar essa merda! O pior de tudo é que hoje, quando estava indo para o trabalho, um motoqueiro mexeu comigo e você não fez nada! Pra que serve esse seu Jiu Jitsu? Ah, você não estava comigo? Por que não estava comigo na hora? Tava com  alguma vagabunda? Aquela sua colega de trabalho, só pode ser ela. Tenta dar um beijinho de boa noite e quase leva uma mordida. Fase 4 - a Fase da Cólica No dia seguinte o telefone toca. É ela, com uma voz chorosa,  dizendo que está com uma cólica absurda, de não conseguir nem  andar. Você vai à casa dela e ela te recebe dócil, super amável. Faz uma cara de coitada, como se nada tivesse acontecido na noite anterior, e te pede pra ir à farmácia comprar um Atroveran, Ponstan ou Buscopan pra acabar com a dor dela. Você sai pra comprar o remédio meio aliviado, meio desconfiado "O que aconteceu?", você se pergunta. "Tudo bem.", Você pensa. "Acho que ela se livrou do encosto.". Pronto! A paz reina novamente. A cólica dobra (literalmente) a fera  e vocês voltam a ser um casal feliz. Pelo menos até daqui a 20 dias....(de novo)!!!!!

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