Gostei demais deste texto.
Bolsonaro, meu véio, você tem oportunidade de entrar para
a história. A mesma que o Collor teve e jogou fora. A mesma que o Lula teve e
desperdiçou. A chance de você fazer a mesma merda é gigante. Mas a gente fica
aqui torcendo pro patriotismo, pro Brasil acima de tudo... A gente sabe que
quando chega lá é foda, mas se lembra sempre que mais de 50% dos teus votos, te
odeiam. Ao mesmo tempo estão loucos para estarem errados. Os primeiros 6 meses
serão fundamentais para definir a tua história. Cuida primeiro da economia e da
segurança. Deixa o aborto e o sexo dos anjos, dos gays, etc... pra depois. Isso
não muda nada agora. Só traz os pentelhos pra rua. Depois você vira extrema
direita, mas primeiro resolve o Brasil. Você tem o congresso na mão agora. O
que você fizer agora é que vai definir. Dá uma porrada na cara em quem te chama
desses “ismos” todos e governa para todos. A gente tá louco para trabalhar,
investir, cair dentro, empreender, empregar, gastar, fazer... a gente não
aguenta mais. Por isso mesmo estamos colocando, contra a nossa própria vontade,
um maluco que nem você no planalto. Vai lá maluco e mostra que você é mito e
não o “minto”. - Silvio Lach
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MINHA INESQUECÍVEL AVÓ CATARINA ! – Contos de Ribeirão n° 43
Todo mundo tem uma história
inesquecível de um Vô, ou uma Vó, e como não podia deixar de ser, eu também
tenho as minhas. – A minha avó materna, Catarina, era espanhola da gema, com
incríveis olhos azuis que pareciam mais o céu em dia claro. Era professora do
estado de São Paulo, aposentada como diretora, com um excelente salário, o que
sempre nos garantiu socorro imediato, quando nossas semanadas não agüentavam
chegar ao fim da semana. E como papai era jogo duro, jornalista, dono de
jornal, daqueles que dizia que um homem tem que aprender a ganhar seu dinheiro
desde cedo, vovó era sempre a salvação. Sua carteira enchia os olhos da
molecada, sempre aboletada de dinheiro, afinal, não tinha despesas, nem onde
gastar sua ótima aposentadoria, coisa hoje de uns R$ 10.000,00, reais, pois
morava metade do ano em casa, a outra metade na casa de minha tia Taís, sua
outra filha. Como eu era o neto predileto, por ouvir suas histórias, coisa que
ninguém tinha paciência, ganhava tudo que queria dela, o que causava grande
confusão com meus primos e irmãos, que sentiam-se preteridos. Mas a história é
outra. - Minha avó tinha um poder que até hoje não entendo muito, Seus olhos
azuis, eram magnéticos, não sei se pela cor azul límpida, ou se pela sua grande
força mental! - O que predizia ou esperava, com certeza acontecia. - E
espanhola, estopim curto,...na maioria das vezes, a coisa engrossava - Pois bem! – Eximia cozinheira (filha de
grandes fazendeiros, quituteira de mão cheia, dom que passou para minha mãe,
não podia ver nossa querida cozinheira D. Antonia fazendo doces na cozinha, que
queria xeretar para ver o que era, e Antonia conhecendo a força de seus olhos
azuis, trancava-se na cozinha, sem que vovó entrasse, o que a deixava furiosa.
– Quando Antonia esquecia a porta aberta, ela chegava, e de longe olhava o
magnífico bolo que estava no forno, corando, e dizia: - Nossa Antonia, seu bolo
não cresceu,... e de imediato, parecia que tinham enfiado uma agulha no bolo,
que murchava a olhos vistos, e Antonia prometendo a si mesma que da próxima
vez, trancava a porta. – É, vovó Cata era famosa com seu olhar azul faiscante.
- E o pior, é que ela ficava bravíssima,
se alguém dizia que era ela quem tinha feito algo com sua “olhada”, desandar. -
Meu pai, com seu 1,94m, respeitava e muito Dona Catarina, pelo seu poder de
fogo. - Queria estar sempre de bem com ela, e seus olhos azuis, deixando para
minha mãe, chamá-la a atenção por qualquer motivo que fosse. - Vovó era
espanhola, baixinha e gordinha, estereótipo da professora das antigas, esposa
de fazendeiro de cana e café, sempre calada, mas resmungando de tudo e de
todos, como se nada estivesse bom (me lembra meu amigo Agostinho!). – Mas vamos
a história que ficou marcada em minha mente de uma passagem de Vovó Cata, como
eu a chamava: - O ano era 1975, eu tinha 22 anos, recém formado em
Administração, com pós-graduação em Finanças e Marketing, era Gerente de
Planejamento da Ford do Brasil em Ribeirão Preto, namorava Helena, hoje minha
esposa, e Vovó Cata estava em São José do Rio Pardo, cidadezinha a 150km de
Ribeirão, onde morava minha querida tia Taís, irmã de minha mãe. – Pois
é...Vovó, queria retornar a Ribeirão. - Liguei para Tia Taís dizendo que a
segurasse lá, que eu e Helena iríamos buscá-la, almoçaríamos com eles, e
retornaríamos a Ribeirão. - Eu tinha acabado de receber, meu Maverick,, cor
verde musgo metálico, com 250 HP, motor V8, especial de competição, rodas aro
16”, com 8,5 “ na frente, e 17”, com 10” atrás, pneus novos especiais, tucho
mecânico, rebaixado, suspensão independente Macperson, cabeçotes trabalhados,
carburador quadrijet, enfim uma máquina de respeito que chegava fácil nos
230km/h.(me
lembra o que o Cabo Di tem) – Pois bem, peguei Nena, e fomos para
São José na maravilhosa estrada que rodeia os canaviais da região, e com pouco
mais de 1hora, estávamos na porta da casa de minha tia. Quando vi vovó, ela nos
abraçou, e beijando-me disse: - Eu não
quero dar trabalho, iria voltar de ônibus leito. - Prá que vieram me buscar,
não precisava, ...logo vai chover, e eu não queria que você dirigisse com esta
estrada na chuva. – Eu não entendi nada, pois o céu estava sem nuvens de um
meio dia esplendoroso, como poderia chover. – Enfim, Vó Cata, ...era Vó Cata!!!
– Após almoçarmos, e dois dedos de prosa, a tardinha nos preparamos para pegar
a estrada de volta, ...e Vó Cata resmungando que eu não devia ter ido busca-la,
...que era muito trabalho, e descia a ladainha toda. - E tome escutar, sem reclamar.
– Após colocarmos suas malas no carro, despedimo-nos de todos, e coloquei o
Maverick na estrada mais uma vez, de volta para Ribeirão. - Helena adorava
vovó, e ela adorava Helena, somente por gostar de mim. Com meia hora de
estrada, chegando perto da Usina de São José, onde passamos por cima das
grandes comportas do vertedouro, o tempo começou a mudar, nuvens escuras, com
grandes “CBs”, se formaram a nossa frente, e Vó Cata falando que íamos pegar
chuva grossa, que eu não devia ter vindo,...e tome conversa. - De repente, o
mundo desabou, o maior toró caiu na estrada, ...e mais meia hora de viagem, um
pneu furou, e Vovó aumentou o tom do resmungo, se não tivéssemos vindo e tal. -
Desci do carro embaixo do maior temporal, troquei o pneu, e encharcado continuamos
a viagem, e Vovó resmungando que eu ia pegar um resfriado que não devia ter
vindo, e lá vamos nós prá frente. - E eu pensando, como é que um pneu novo
daquele, furava desse jeito???. - Enfim... – Quando estávamos quase na porta de
Ribeirão, já sem a chuva, o segundo pneu furou ! - Aí soltei o maior “Puta que o pariu!!!” que já tinha
falado na minha vida, e Vovó preocupada, disse a Helena, que eu era um moço
muito educado, que nunca tinha me ouvido xingar nada. – Helena ria com a
situação e com vovó resmungando no banco de trás. - Eu no final, comecei a rir,
e vovó Cata me perguntando por que eu estava feliz, se tudo estava dando
errado, e eu lhe disse: - Vovó, adoro você, mas por favor, até chegarmos em
casa, não diga mais nada, ...ta bom !!! – E ela com seus faiscantes olhinhos
azuis, por detrás de seus óculos, se aquietou no banco de trás, enquanto eu
atravessava a estrada, e levava os dois pneus furados no Posto em frente para
consertá-los. - Chegamos em Ribeirão, e no jantar contei a história da viagem a
papai, que ria a ponto de chorar, com o descontrole das emoções de Vó Cata,
enquanto mamãe nos chamava a atenção para que ficássemos quietos, senão ela
perceberia que falávamos dela. - Afinal, Vovó não controlava seu poder de
fogo,...de fazer acontecer!!!. - E as coisas aconteciam, sem que ela as
controlasse. – Até morrer em seus 83 anos, (que Deus a tenha!), ela nunca
acreditou que as coisas aconteciam por ela estar perto. - Mas cá entre nós. –
Que aconteciam, ...a isso não tenham dúvidas, ...aconteciam!!! – Acreditem se
quiserem !!! (PS: - Tacia, a linda
filhinha de meu querido amigo Tarquinio, que adotei como afilhada do coração,
me lembra muito minha Vó Cata, razão pela qual, desde pequenina, apesar de não
ser este seu nome, a chamo de Catarina, ao que ela prontamente me responde!!!.
- Tô achando que a Vó Cata, anda me rodeando,.. que será que ela está querendo
me dizer???)
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MUDA BRASIL!!!
As pessoas estão compartilhando que o Brasil vai mudar após
as eleições. Meus queridos, o Brasil vai mudar sim! Vai mudar quando o
brasileiro mudar. Vai mudar quando você devolver o troco errado para o caixa.
Vai mudar quando você marcar consulta no SUS ou particular, e for. Vai mudar
quando você respeitar as pessoas. Vai mudar quando você respeitar a opinião das
pessoas. Vai mudar quando você respeitar as diferenças. Vai mudar quando você
desligar a TV e ler um livro. Vai mudar quando você
for à reunião da escola do teu filho. Vai mudar quando você parar de comprar um
telefone com o valor maior que teu salário. Vai mudar quando você valorizar os
professores do teu filho. Vai mudar quando você parar de fazer gato na
energia, na internet e na TV a cabo. Vai mudar quando você parar de cortar
filas. Vai mudar quando você parar de chamar negro de "moreninho".
Vai mudar quando você parar de chamar o filho do vizinho de viado.Vai mudar
quando você, casado, deletar o app de namoro. Vai mudar quando você deixar de
te preocupar se a moça não se depila. Vai mudar quando você não sair correndo
para colocar gasolina e apoiar uma classe. Vai mudar quando você parar de
reclamar que no mês não tem feriado. Vai mudar quando você ensinar para seu
filho que o porteiro merece o mesmo respeito que o delegado. Vai mudar quando
você prometer pegar teu filho no final de semana e fores. Vai mudar quando você
parar de dar brinquedos caros ao seu filho, e sentar no chão para brincar com
ele. Vai mudar quando você parar de chamar a moça de "cachorra". Vai
mudar quando você der valor para o trabalho que tua esposa realiza em casa. Vai
mudar quando você deixar de achar o cabeleireiro barato e pedir desconto ao
dentista. Vai mudar quando você parar de compartilhar desgraça no face e saíres
para fazer um trabalho voluntário. Vai mudar quando você souber a diferença
entre notícia com fundamento e fake news. Vai mudar quando você votar em
candidato sem pensar no que tu vais ganhar. Vai mudar quando você parar de
compartilhar onde tem blitz. Vai mudar quando você não usar a vaga da pessoa
com deficiência. Vai mudar quando você pegar o cocô do teu cachorro. Vai mudar
quando enfim você entender que política não é só de 4 em 4 anos, e sim que a
política está até no pão com ovo que você come, para pagar o carro do
ano...Nenhum político é capaz de mudar um país se as pessoas não mudarem suas atitudes!
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