“O BAILE” – Contos de S. José do
Rio Pardo – 51.
O ano era 1969. – Chegadas as
férias, nos meus 16 anos, o destino obrigatório era a casa de minha tia Thaís,
irmã de minha mãe, em São José do Rio Pardo, cidadezinha de 50.000 habitantes
onde Euclides da Cunha escreverá o livro “Os Sertões”. - São José era sempre
uma festa, como toda cidadezinha do interior paulista, quase na fronteira com
Minas Gerais, onde sua praça principal era o ponto de encontro de toda a
meninada. A noite enquanto as meninas volteavam a praça, nos ficávamos parados
em um local determinado de cada turma, só de olho nas moçoilas. – A casa de minha tia era um grande sobrado,
com 4 quartos, em uma das esquinas da praça em local privilegiado. Alí residiam
juntamente com os pais, minhas três primas e Fernando, meu primo, um ano mais
velho que eu. - Meu querido tio Bira, era o mais festejado dentista do local, o
que nos obrigava todas as férias a fazer uma checagem nos dentes também. – Meu
primo Fernando, era uma figura impar, rapaz bonito, quase magro, pele clara,
barba sempre por fazer, alto olhos verdes, cabelos compridos como era moda na
época, fã incondicional dos Beatles, falava inglês fluente, e possuía um
conjunto musical de quatro integrantes. – Tocava guitarra solo, era o cantor e
chefe da banda. - Não precisa dizer que a mulherada dava de pau em cima do
rapaz. – Bastante conhecido na região, ele e seu conjunto, tinham sido
contratados para tocar em um baile em uma cidadezinha vizinha chamada Mococa. -
Para levar a turma em suas viagens, tinham uma velha perua Kombi, e chegada a
data, lá fomos nós todos, os 4 integrantes do conjunto, e eu de penetra, como
Agente do grupo. - O que eles não me
contaram, era que as turmas das cidades vizinhas tinham uma rivalidade
histórica entre si, e sempre que uns iam na cidade dos outros, o pau comia no
final!!!. – Pois então, além disso tudo, meu primo era o cara mais desligado do
mundo, não ligando para nada, como se fosse imune a tudo. – Quando chegamos, já
notei uma meia dúzia de cablocos mal encarados de olho em nós. – Os quatro
integrantes da banda eram farristas inveterados, todos grandes, bons de briga,
sendo que Cincinato, o baterista, esse era o nome da figura, além de 1,95m, e a
largura do Patão, era professor de Jiu-Jtso e Karaté. – Mas, continuando,
chegado o dia “D”, fomos para o baile, Cincinato disse-me que 10min. antes do
final, entrasse na Kombi, deixasse o motor ligado, engatada com ela na porta
dos fundos, pronto para dar no pé. – Ví que alguma coisa estava cheirando mal:
- Que negócio é esse de preparar para correr, afinal o que estava pegando? – Aí
é que fui saber que da ultima vez que lá estiveram: a) Fernando tinha comido a
namorada do chefinho da turma local, b) Cincinato tinha moído de pancada o
filho do prefeito, e os outros dois integrantes da banda tinham se engraçado
até com a mulherada casada. – Enfim, a coisa estava feia, e eu, o menor de
todos, apesar de a época lutar muito bem Karatê, estar no meio da confusão, de
graça, sem saber de nada! – Obs: - Existia um acordo, que enquanto estivesse
correndo o Baile, ninguém estragasse a festa, afinal estavam presentes todas as
autoridades locais. – Depois do fim do Baile, aí a história era outra. – Tempo
do Baile: das 10:00h as 03:00h da manhã. – Chegamos, e Fernando entrou seguido
por todos nós, como se fosse um corredor polonês, com mais de trinta cablocos
escolhendo as vítimas conforme passávamos. – As meninas para ajudar a piorar a
confusão, ficavam mexendo conosco, e Fernando sem ligar para nada, parava entre
uma e outra para cumprimentá-las com beijos no rosto. Enfim, o dia do juízo
final estava próximo, e o cara levando na valsa, e ainda cumprimentava os mal
encarados. – As coisas estavam começando a clarear para mim, por isso tocavam
com instrumentos de terceiros, e não levavam nada nas mãos. – Então a festa
começou, parecia que nada estava ocorrendo, todos alegres, dançando, se
divertindo e o conjunto cumprindo seu papel. Na frente, na fila do gargarejo,
ficavam sempre umas dez meninas, só de olho nos integrantes da banda, o que não
deixava os locais muito felizes, pois alguns eram
apaixonadas pelas mesmas. - E o tempo se passou. Lá pelas 02:45h,, saí de
fininho, na penumbra do Baile, entrei na Kombi, liguei o motor, chequei a
gasolina, parei-a defronte a porta dos fundos, abri as portas laterais e fiquei
pronto. O conjunto dizendo que ia fazer o ultimo intervalo, parou, e quando
colocaram música eletrônica lenta, e o pessoal começou a dançar, a título de
irem fumar, saíram pela porta exatamente defronte a Kombi, quando ouvi Cincinato
que era o último gritar: - Sai, toca embora! – Engatei a primeira e acelerei. –
Eles correndo, entrando aos pulos, com mais de trinta caras já saindo pela
porta e correndo atrás. - Cincinato foi o ultimo a pular para dentro, quase
meio quarteirão abaixo, não sem antes dar um murro em um mais afoito,
desavisado, que o alcançara na correria, achando que havia pego um qualquer !.
– Escapáramos por um triz, com somente uma vítima, o caboclo que levara um
murro bem no meio da testa de Cincinato! – E lá fomos nós de volta para São
José, Fernando quieto no canto, e eu lhe perguntei: Tudo legal meu irmão? – E ele: -
Que nada meu primo, com essa balburdia, perdi um grande lance, com uma mulher
gostosíssima!!!. - Nem sequer se lembrando que escapáramos de quase morrer de
porrada nas mãos da turba enlouquecida que correra atrás da gente. – Lembro
dessa história e de muitas outras mais, com saudades. – Meu querido primo,
Fernando, morreu de câncer, com 45 anos, e até seus últimos momentos fez a vida
valer a pena. – Por isso, hoje, vivo a minha vida, por mim, e por ele. - Valeu
meu querido irmão!, - repouse em paz!
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CONTO
ERÓTICO JUDEU!
Todo dia, durante anos, quando Salim chegava
em casa, sua empregada doméstica , uma fabulosa morena chamada Jacira servia o
jantar e ia tomar banho. Até que um dia, Salim estava jantando e ficou ouvindo
o barulho da água, pensando na maravilhosa Jacira, tomando banho. Estava
sozinho em casa, mulher e filhos viajando. Mastigava a comida e pensava na
Jacira tomando banho... Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando
banho...Mastigava a comida e pensava na Jacira tomando banho...Até que se
levantou da mesa e foi até o banheiro. Bateu na porta: - Jacira, você está tomando banho? Estou sim seu Salim. - Jacira, abre a porta pra Salim. - Mas
seu Salim, estou nua! - Jacira, abre a porta pra Salim. - Jacira,
abre a porta pra Salim. -
Jacira, abre a porta pra Salim. Jacira não resiste e acaba abrindo a porta. Salim entra no banheiro, vê a magnífica morena
Jacira nua, seios cheios, soberbos, ancas estupendas, bunda durinha e pergunta:
- Jacira, quer foder com Salim?
-
Mas seu Salim..., eu não sei se...!!! - Jacira, quer foder com Salim? - A
morena doida por sexo, não agüentando tanto tesão, cede: - Sim, quero sim seu
Salim, pode vir que sou toda sua...faça o que quiser comigo. – Então Salim
entra no banheiro e põe a mão no registro e diz: - Não vai foder Salim não!!! - Chega de gastar água!!!. OBS: (Pensou besteira neh! - O negócio é parar de pensar besteira e
economizar água)
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Regra da AVIAÇÃO amplia direitos de
passageiros - Atraso ou cancelamento.
Entra em vigor no
próximo dia 15 de junho a Resolução 141,
da Agência Nacional de Aviação Civil, que amplia direitos do passageiro em voos
atrasados, cancelados ou em caso de impedimento de embarque por necessidade de
troca de aeronave ou overbooking. As principais inovações são a redução do
prazo em que a companhia deve prestar assistência ao passageiro, a ampliação do
direito à informação e a reacomodação imediata nos casos de voos cancelados,
interrompidos e para passageiros impedidos de embarcar em voos com reserva
confirmada. O não cumprimento das normas da Anac configura infração às
condições gerais de transporte e podem resultar em multas que variam de R$ 4
mil a R$ 10 mil por ocorrência. De acordo com a antiga norma, a empresa aérea
podia esperar até 4 horas para reacomodar o passageiro em outro voo,
providenciar o reembolso do valor pago e facilitar a comunicação e a
alimentação. A partir do dia 15, o reembolso ao passageiro poderá ser
solicitado imediatamente nos casos de impedimento de embarque, cancelamento do
voo e quando houver estimativa de atraso superior a 4 horas. A empresa fará a
devolução do valor de acordo com o meio de pagamento efetuado, mas se o bilhete
já estiver quitado, o reembolso será imediato. No caso de passagem aérea
financiada no cartão de crédito e com parcelas a vencer, o reembolso seguirá a
política da administradora do cartão. Com a entrada da Resolução, nos casos de
atrasos, cancelamentos ou preterição, a companhia aérea é obrigada a comunicar
os direitos do passageiro, inclusive entregando-lhe folheto com a informação. E
se solicitado, a empresa terá que emitir uma declaração por escrito confirmando
o ocorrido. A medida ainda prevê que a companhia ofereça outro tipo de
transporte para completar o trajeto que tenha sido cancelado ou interrompido,
desde que tenha o consentimento do passageiro. Caso contrário, ele poderá
esperar o próximo voo disponível ou ainda desistir da viagem, com direito ao
reembolso integral da passagem. Além disso, a norma garante a transferência do
voo para outra companhia aérea fazer o transporte, mesmo se não houver convênio
entre elas. Proíbe, também, a venda de bilhetes para os próximos voos da
companhia para o mesmo destino até que todos os passageiros prejudicados por
atraso, cancelamento ou preterição sejam reacomodados. Comunicação e acomodação Pela
norma anterior, somente após 4 horas do horário marcado para o voo o passageiro
tem acesso a facilidades de comunicação, alimentação e ainda, se for o caso,
hospedagem e transporte aeroporto-hotel-aeroporto. A partir do dia 15, essa
assistência será de acordo com o tempo de espera. Depois de 1 hora do horário previsto
para a decolagem, a companhia deverá oferecer algum meio de comunicação. Após 2
horas, alimentação. Esses direitos são garantidos mesmo se o passageiro já
estiver dentro da aeronave em solo. E depois de 4 horas, a companhia é obrigada
a acomodar os passageiros em local adequado ou, se for o caso, em hotel. A
Resolução 141 substitui parcialmente a Portaria 676-5/2000, no que se refere
aos direitos e garantias do passageiro quando o contrato de transporte firmado
com a empresa aérea é descumprido, por motivos de atraso, cancelamento de voos
ou de preterição de passageiros. Informações:
Assessoria de Imprensa da Anac.
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