TOIF! – O resgate. – Contos de Uberlandia n° 44.
Toda família deveria ter em casa
um animal de estimação. – Por que ? – Mesmo que todos da casa estejam em um
péssimo dia, mal humorados, ...ele está sempre alegre. - Se for um cachorrinho
então, basta ver o dono que fica enlouquecido, pula de um lado para outro,
abana o rabo, late de alegria, quer brincar, lambe prazeirozamente a mão que o
afaga, até que veja um sorriso em nosso rosto. – Em casa tenho dois
cachorrinhos, um macho, chamado “Pingo”, mãe “Yorkshire”, pai “Pequines”, que
com seus 30 cm de altura, é o maior malandro que já vi, transitando pela casa
toda, gostando muito de queijo e ar condicionado, conseguindo tudo o que quer
de nós seus donos, acreditando mais eu, que seja ele o nosso dono. - E a
cadelinha, “Cindy, uma “Poodle”, numero dois, raça pura, de cor cinza prateado,
é uma dama, de passo leve, transitando pela casa com elegância, sempre alegre e
saltitante, o que deixa “Pingo” enlouquecido, por ela não lhe dar a mínima
bola, e ele ter “segundas” e “terceiras” intenções maquiavélicas em relação a
belíssima jovem, que a qualquer chegada mais próxima do mancebo, mostra-lhe
afiados dentes, cortando de imediato seu barato. – Mas a história que quero
contar é sobre “Toif”, um “poodle” n° 3, cachorrinho da família em Uberlandia.
- “Toif”, em língua árabe, é o nome de um delicioso pastel de queijo, com calda
de açúcar derretido e quente jogado em cima. - Pois é ! - Este é o nome que minha
sobrinha lhe deu, e como é a cara do desastrado..., ficou! - O jovem mancebo é
uma figura, criado em uma casa praticamente feminina, faz uma confusão danada,
por nunca ter sido amestrado, e faz somente o que quer, sendo o dono da casa. –
Come somente ração e carne de primeira, sem osso, ...pois osso o deixa
engasgado. – Pode!!! - Quando ele começou a trepar nas pernas de todas as
visitas mulheres que vinham a casa, o jeito foi castra-lo e acabar com a festa
do coitado, que alias,...festa, com alguma cadelinha da vizinhança, nunca fez
mesmo. – Nunca deu sequer uma trepadinha. - Ficou virgem eternamente!. - Quando
minha cunhada vai comprar alguma coisa, o leva a passear de carro, o que adora,
colocando o focinho para fora, lambendo o vento. – Dia desses no entanto,
deixaram o portão aberto,... e “Toif” sumiu. – Foi uma confusão dos diabos,
todo mundo desesperou na casa, sem saber o que tinha acontecido e onde estava o
mancebo, que nunca tinha ido para a rua sozinho. – Colocaram em todos os postes
da cidade sua foto com “PROCURA-SE”,
dando recompensa a quem o achasse, mandando ainda um carro de som por todas as
ruas dizendo do cachorro desaparecido e colocando o numero do telefone para
contato. – Dois dias depois, liga pelo celular, um cidadão dizendo que tinha
pego um cachorro poodle, com aquelas descrições perto de um supermercado, a dez
quarteirões da nossa casa em Uberlandia, mas perguntando antes pela recompensa.
As meninas entraram em negociação dizendo que pagavam quando o cachorro fosse
trazido para casa, ao que o sujeito para valorizar o resgate, disse que talvez
não o devolvesse, pois sua mulher tinha gostado muito do mesmo, e que queria R$
500,00 para devolve-lo. – Minha sobrinha disse que era muito, pagava R$ 200,00,
e se não o devolvesse iria colocar a polícia no encalço do mesmo, e avisou que
tinha gravado o numero do telefone e a conversa. – Após alguns segundos de
silencio, o cidadão avisou que entraria em contato, e desligou. - No final do
dia seguinte ligou dizendo que entregaria o animal, que levassem o dinheiro, e
foi combinado um local de encontro no mesmo supermercado onde fora achado. - Quando
o cara chegou, “Toif” estava apático, com marcas de ter apanhado, não sabemos
se de cachorros na rua, ou mesmo de seu captor. – Paga a recompensa, que no
final, ficou mesmo nos R$ 200,00, foi levado para casa, banhado, e após limpo,
correu para debaixo da pia da cozinha, seu lugar predileto, e de lá não saiu
mais. - As meninas, preocupadas, estavam
pensando em leva-lo a um psicólogo,...quem sabe um psicoterapeuta para
cachorros, o que me fez rir muito. - Era só o que faltava !!! - Somente no dia
seguinte, saiu debaixo da pia, e cheirando tudo em volta, começou a voltar a
sua rotina, e a aprontar das suas, o que deixou todas felizes, pois era o
“Toif” de sempre. - A casa, graças a Deus, voltara ao seu normal, seu habitante
mais importante estava no recinto. - A mulherada sossegou, “Totô estava na
área!!! – Como disse no começo, toda casa deve ter um cachorrinho, toda
criança, desde pequena, deve possuir um animal de estimação, para aprender a
ter responsabilidades, tendo alguém para cuidar, aprendendo a ser humilde e
prestativa. – Em casa, desde pequenos, meus filhos sempre tiveram seus
cachorrinhos, tendo aprendido com eles a importância de respeitar e ser
respeitado. – Isto torna o ser humano melhor e maior! – E você, tem um animal de estimação em casa ? –
“Toifs”, “Pingos”, e “Cindys”, são sempre necessários! - Experimente!!!
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ÓLEO DE CANOLA – PERIGO – ATENÇÃO!!!
A canola é mais uma destas
histórias atuais, que mostram como a ciência,
afastada do comum das pessoas, se torna cúmplice de atitudes públicas,
que podem ser perigosas para a saúde coletiva. Em primeiro lugar, é preciso estabelecer
a seguinte questão: o que é canola, que, afinal, nem consta nas enciclopédias
(Comptons e Encarta de 96)? Vejam só: Canola é novo nome de um 'tipo' de Colza.
Colza é uma planta da família das brássicas - Brassica campestris. Portanto a
colza é um 'tipo' de mostarda que foi ou é a mesma planta utilizada para a
produção do agente mostarda, gás letal usado de forma terrível nas Guerras
Mundiais. O óleo de colza é muito utilizado como substrato de óleos
lubrificantes, sabões e combustíveis, sendo considerado venenoso para coisas
vivas: ótimo repelente (bem diluído) de pragas em jardins. Este poder tóxico é proporcionado
pela alta quantidade de ácido erúcico contido no óleo. O óleo de colza tem sido
usado de forma alimentar no Extremo Oriente, na forma não refinada, e contrabalançada
com uma dieta rica em gordura saturada, o que evitaria seus graves efeitos
tóxicos. No entanto, no ocidente, o objetivo era produzir um óleo com pouca
gordura poliinsaturada, e boa quantia de ácido oléico e ômega-3. O óleo de oliva
tem estes predicados, mas sua produção em larga escala é dispendiosa. Aí entram
em cena empresas de 'ótimas intenções', como a Monsanto, e produz uma variação
transgênica da colza. Para evitar problemas de marketing, usa o nome CAN - OLA
(Canadian low oil - ou óleo canadense). Isto mesmo: CANOLA é absolutamente
transgênica. Sua comparação aos benefícios do óleo de oliva não passa de uma
estratégia de venda: o óleo de oliva é bem mais caro, mas o de canola é mais
caro do que os outros óleos, apesar de ser de produção baratíssima! Bom
negócio, enfim..Bem, se você não queria usar transgênicos sem seu expresso
consentimento, mas já usou o óleo de canola, talvez até aconselhado pelo seu cardiologista
ou nutricionista, fazer o quê? Perdemos o direito desta opção quando nos foi
retirada toda a informação. Mas se é tão bom assim como se diz, porque não
informar tudo a respeito? O óleo de canola está longe de ser tão salutar assim
como se alardeia. Se observarem bem, pode deixar um cheiro rançoso nas roupas,
pois é facilmente oxidado, e seu processo de refinamento produz as famigeradas gorduras
trans (igual problema das margarinas) relacionadas às graves doenças incluindo
o câncer. Produz déficit de vitamina E que é um antioxidante natural. Observem
que os alimentos feitos com canola embolaram mais rapidamente.. Existem relatos
de inúmeras outras enfermidades ligadas à ingestão e até mesmo a inspiração de
vapores de canola (possível vínculo com câncer de pulmão). A canola também
ilustra um jeito de funcionar das megas empresas de biotecnologia. Em abril de 2002,
nos Estados Unidos, o CFS (Centro de Segurança Alimentar) e o GEFA (Alerta de
Alimentos Geneticamente Produzidos) pediram uma investigação criminal contra a
Monsanto e a Aventis mais o Departamento Americano de Agricultura, que haviam
permitido o ingresso ilegal de sementes de colza modificada para dentro do
território americano antes da aprovação legal desta importação para produção
local. Aqui no Brasil e lá nos EEUU tudo funciona meio parecido. A própria
liberação da canola no território americano contou com estímulo de US$ 50
milhões do governo Canadense para que o FDA (órgão regulador) facilitasse seu
ingresso na indústria alimentar de lá, mesmo sem os adequados estudos de
segurança em humanos. Enfim, novamente nos defrontamos com uma situação em que
a mão do homem subverte o bom senso entre ciência e saúde, ao que parece porque
os interesses econômicos são muito mais persuasivos que os interesses dos consumidores.
Mas o pior é que não podemos contar com os meios de informações que sistematicamente
informam o que interesses maiores julgam mais oportuno. A canola, podemos ter
certeza, é uma fração pequena do mundo obscuro do capitalismo científico, que
pesquisa fontes de enriquecimento muito mais entusiasticamente do que as
verdadeiras fontes de saúde, vida e paz! - Extraído do site da Universidade
Federal de Lavras - MG - (UFLA): (enviado pelo Coronel Veras).
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