sexta-feira, 30 de agosto de 2024

NEWS / ATUALIDADES. (30-08-24)

 O MISTÉRIO DE JULIO VERNE.

Verne previu algo parecido com a internet em uma peça inédita até o final do século XX (“Paris no século XX”). E não foi publicada na sua época por causa da sua concepção catastrófica da vida e da sociedade, curiosamente, muito semelhante à atual. Verne também imaginou a televisão e o helicóptero, assim como a subida ao poder do Nacional Socialismo na figura de Hitler. O primeiro submarino foi outra das suas fantasias tornadas realidade. O maravilhoso Nautilus de “20.000 léguas submarinas” não só deslumbrou os leitores pela sua originalidade, mas também pela auto-suficiência do aparelho que permitia viver no mar sem tocar terra firme. No entanto, são suas obras “Da Terra à Lua” e “Em volta da Lua”, que alicerçaram a fama profética de Verne. Nelas, o escritor fornece detalhes precisos que, posteriormente, deixaram os especialistas chocados quando o homem pôs o pé na Lua pela primeira vez. Nesses romances Verne escolheu os EUA como país financiador do projeto e o estado da Flórida para o lançamento; um lugar muito próximo do Cabo Canaveral. E ainda mais: no romance, a aterragem também ocorre no mar, a apenas quatro milhas do local onde a Apollo 11 desceu. Tanto a velocidade da cápsula como as suas dimensões se aproximam muito das reais daquele Apollo 11 tripulado, também por três astronautas. Tudo isto prova que Verne foi um poço de ciência. Embora também exista a crença de que fez parte de uma sociedade secreta milenar (a maçonaria) e teve acesso a dados que poucos homens conheciam. Sua atração pela criptografia foi traduzida em muitas das suas obras e há quem encontre um mundo oculto e esotérico até nos nomes dos seus personagens.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VELOCIDADE DO SOM!

Porque é que os aviões a jato emitem um halo estranho quando ultrapassam a velocidade do som? Os aviões a jato são máquinas incríveis que conseguem voar mais rápido do que a velocidade do som, que é de cerca de 1.192 km/h (741 mph) ao nível do mar e 20 °C (68 °F). Quando o fazem, por vezes criam um halo estranho à sua volta, que se parece com um anel ou cone branco. Este fenómeno é chamado de cone de vapor ou colar de choque e está relacionado com o estrondo sónico que a aeronave produz. Um estrondo sónico é um ruído forte que ocorre quando um objeto viaja pelo ar mais rapidamente do que as ondas sonoras que cria. Isto faz com que as ondas sonoras se acumulem e formem uma onda de choque, que é uma mudança repentina de pressão e densidade. A onda de choque viaja em forma de cone atrás da aeronave, com a aeronave na ponta. O ângulo do cone depende da velocidade da aeronave e, quanto mais rápida for a aeronave, mais estreito será o cone. A onda de choque afeta o ar em redor da aeronave e diminui a sua pressão e temperatura. Isto faz com que a humidade do ar se condense em pequenas gotículas, que formam uma nuvem visível. A nuvem surge como um halo em redor da aeronave, seguindo o formato da onda de choque. A nuvem desaparece rapidamente, à medida que o ar volta à pressão e temperatura normais e as gotículas evaporam. O cone de vapor nem sempre é visível e depende da humidade e da temperatura do ar.

Quanto maior for a humidade e menor for a temperatura, maior será a probabilidade de formação do cone de vapor. Depende também da altitude e do ângulo da aeronave, e é mais provável que se forme quando a aeronave está perto do solo e a voar num ângulo acentuado. O cone de vapor não é prejudicial para a aeronave ou para os passageiros e não afeta o desempenho ou a estabilidade da aeronave. É apenas um efeito visual que mostra a potência e a velocidade do avião a jato.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Os primeiros Jogos Olímpicos

Foram realizados em 776 a.C, em Olímpia, Grécia. Esses jogos foram um evento significativo na cultura grega antiga e marcaram o início de uma tradição que continuaria por mais de um milênio. Eles foram realizados em Olímpia, um santuário no oeste do Peloponeso dedicado a Zeus, o rei dos deuses gregos. Segundo a lenda, os jogos foram fundados por Hércules (Hércules) ou por Pélope, um herói da mitologia grega, em homenagem a Zeus. O estabelecimento histórico é atribuído ao Rei Ífito de Élis, que, segundo a tradição, organizou os jogos para trazer paz entre os estados gregos em guerra. Os primeiros Jogos apresentaram apenas um evento, a corrida de estádio, que era uma curta corrida de aproximadamente 192 metros (um estádio). Os competidores eram todos homens e tinham que ser gregos nascidos livres. Eles competiam nus, uma prática que simbolizava os ideais gregos de aptidão física e apreciação estética do corpo humano. Os jogos faziam parte de um festival religioso em homenagem a Zeus, eventos atléticos eram interligados com cerimônias religiosas, incluindo sacrifícios e oferendas aos deuses. As Olimpíadas serviram como um evento unificador para as várias cidades-estados gregas, promovendo um senso de identidade e cultura compartilhadas, esses jogos foram uma das poucas vezes em que uma trégua (a trégua olímpica, ou ekecheiria) foi observada, permitindo que atletas e espectadores viajassem com segurança de e para Olímpia. Com o tempo, os jogos se expandiram para incluir uma variedade de eventos, como luta livre, corrida de bigas e pentatlo (compreendendo corrida, salto, lançamento de disco, lançamento de dardo e luta livre).

O evento era realizado a cada quatro anos, um período conhecido como Olimpíada, isso se tornou uma forma de marcar o tempo no mundo grego antigo, e desempenhou um papel crucial na vida cultural da Grécia antiga, promovendo ideais de excelência (arete), competição (agon) e honra (tempo). O registro de vencedores e eventos em Olímpia forneceu uma das primeiras cronologias sistemáticas da história grega. As Olimpíadas antigas inspiraram o renascimento dos Jogos Olímpicos modernos em 1896 por Pierre de Coubertin, estabelecendo uma tradição global de competição atlética que continua até hoje.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

A PIPOCA.

As pipocas têm uma história fascinante que remonta a milhares de anos. Este popular lanche evoluiu humildemente nas antigas civilizações para se tornar um ícone da cultura moderna, especialmente associado ao cinema. O milho, o ingrediente principal das pipocas, é originário das Américas. As primeiras evidências do consumo de pipocas remontam a mais de 5.000 anos, encontradas em escavações arqueológicas no México. Os antigos povos indígenas já conheciam a arte de torrar os grãos de milho para explodir suas cascas e desfrutar deste delicioso e crocante sanduíche. Durante a época pré-colombiana, as pipocas eram consumidas por várias culturas indígenas em toda a América, incluindo os astecas e os incas. Não só eram comidos como alimento, mas também usados em cerimônias religiosas e decorações. Com a chegada dos colonizadores europeus à América, as pipocas se tornaram conhecidas na Europa. No entanto, foi só no século XIX nos EUA que as pipocas começaram a ganhar popularidade como lanche. Em 1885, Charles Cretors de Chicago inventou a primeira máquina comercial de pipocas, o que permitiu a produção em massa e a venda de pipocas frescas em feiras e circos. O verdadeiro boom da pipoca veio com a indústria cinematográfica no século XX. Durante a Grande Depressão, a pipoca se tornou um lanche acessível e popular nos cinemas. Os proprietários de salas de cinema começaram a instalar máquinas de pipoca em seus lobbys, e logo as pipocas se tornaram parte integrante da experiência cinematográfica. Atualmente, as pipocas continuam sendo um lanche muito popular em todo o mundo. Existem muitas variedades e sabores, desde as tradicionais pipocas amanteigadas até versões gourmet com ingredientes como caramelo, queijo e especiarias. Além disso, a preparação de pipoca evoluiu com a tecnologia, incluindo microondas e máquinas de ar quente. As pipocas não são apenas deliciosas, mas também relativamente saudáveis, especialmente quando preparadas sem excesso de gordura ou açúcares. Eles são uma boa fonte de fibras e antioxidantes, o que os torna uma opção de lanche nutritivo. A história da pipoca é um testemunho de como um simples grão pode transformar a cultura alimentar e se tornar um símbolo de entretenimento e diversão. Das antigas civilizações às modernas salas de cinema, as pipocas percorreram um longo caminho e continuam a ser favoritas no mundo dos lanches.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

A HISTÓRIA DO BANHO.

Os primeiros relatos históricos sobre o hábito de se tomar banho remontam à época dos antigos egípcios. Atualmente, o desenvolvimento tecnológico e medicinal nos passa uma falsa impressão de que o hábito de tomar banhos, assim como outros cuidados com a higiene pessoal, se aprimorou com o passar do tempo. Um dos mais famosos casos que refutam essa afirmação se encontra na própria história do Brasil, quando os portugueses se intrigavam com o hábito dos nativos de se banharem por diversas vezes ao dia. Contudo, as peculiaridades sobre o banho não param por aí. Entre os antigos egípcios é onde encontramos os mais antigos relatos sobre o hábito de se tomar banho. Segundo documentos de mais de 3000 anos, o ato de tomar banho era sagrado e parecia ser uma forma de purificar o espírito do indivíduo. Não por acaso, eles tomavam cerca de três banhos em um só dia. Para muitos especialistas, o ritual acabou afugentando essa civilização de várias epidemias e pragas comuns à Antiguidade. Na lendária civilização cretense, os banhos faziam parte dos intervalos que ordenavam a realização de banquetes. Sendo um dos povos que participaram da formação da civilização grega, os cretenses tiveram essa tradição mantida pelos povos que habitaram a Hélade. Para os gregos, o contato com a água integrava o processo de educação de seus jovens. De acordo com as várias representações da época, o indivíduo bem ensinado tanto dominava a leitura, assim como praticava a natação. No decorrer da Antiguidade, os romanos, visivelmente influenciados pela cultura grega, ampliaram a recorrência do hábito realizando a construção das famosas termas. Uma terma consistia em um edifício repleto de vários salões que contavam com vestiários, saunas e diversas piscinas. Ligeiramente semelhantes aos resorts do mundo contemporâneo, algumas dessas construções romanas também contavam com bibliotecas, jardins e restaurantes. Se no Império Romano as pessoas não tinham o menor pudor de se banharem nesses locais públicos, na Idade Média a coisa mudou bastante de figura. O papa Gregório I foi um dos mais importantes precursores do repúdio ao banho ao dizer que o contato com o corpo era via mais próxima do pecado. Dessa forma, o tomar banho se transformou em uma atividade anual e acontecia em um simples barril de água. Fora disso, os asseios diários eram feitos pelo uso de panos úmidos.

Se no Ocidente a moda do banho estava em baixa, os povos orientais trataram de manter o hábito bem ativo entre os seus comuns. Nos países de origem turco-árabe temos ainda hoje as hamans, luxuosas casas de banho onde os muçulmanos tomam banho, depilam, passam por sessões de massagem, branqueiam os dentes e se maquiam. Com o advento das Cruzadas, entre os séculos XI e XIII, o hábito de tomar banho ganhou algum espaço nos fins da Idade Média. Nos séculos XVI e XVII, as noções de saúde e doença mais uma vez se tornou uma afronta ao hábito de se tomar banho regularmente. Nessa época, os médicos acreditavam que as doenças consistiam em manifestações malignas que tomavam o corpo do indivíduo por meio de suas vias de entrada. A partir dessa premissa, a classe médica concluiu que o banho em excesso alargava os poros da pele e, com isso, deixava o sujeito suscetível a uma doença. Somente no século seguinte, com a ascensão da ciência iluminista, que o banho foi redimido como um meio de se cuidar da saúde. Contudo, as várias décadas de uma cultura avessa ao contato do corpo com a água conseguiu manter certa resistência ao banho. Em vários relatos do século XIX, temos a descrição de doentes que foram obrigados a tomar banho à força. A popularização do banho só aconteceu de fato no Ocidente a partir da década de 1930. Nessa época, a lavagem do corpo era realizada aos sábados, mesmo dia em que as peças íntimas das crianças eram trocadas. Após a Segunda Guerra Mundial, o processo de reconstrução de várias casas permitiu que os chuveiros fossem disseminados por toda a Europa. Atualmente, nosso banho deixou de ser um ato público, mas ainda é premissa fundamental para que os outros tenham uma boa impressão da limpeza de cada um de nós.

NEWS / ATUALIDADES. (23-08-24)

 A reação às adversidades

Uma filha reclamou com seu pai sobre sua vida... que estava cansada de lutar. Parecia que quando eu resolvia um problema, aparecia outro. Seu pai, chefe de cozinha, levou-a para o seu local de trabalho. Lá encheu três recipientes de água e colocou-os no fogo. Em um colocou cenouras, no outro ovos, e no último preparou um café. A filha esperou impacientemente, imaginando o que o pai estaria fazendo. 20 minutos depois o pai apagou o fogo. Ele tirou as cenouras e colocou-as numa tigela. Tirou os ovos e colocou-os em outro prato. Finalmente, ele colocou o café na xícara. Olhando para sua filha disse-lhe: "Querida, o que você vê? ” - “Cenouras, ovos e café”, foi a resposta dela. Fê-la aproximar-se e pediu-lhe para tocar nas cenouras. Ela fez isso e notou que estavam moles. Depois pediu-lhe para pegar num ovo e quebrá-lo, tirar a casca dele e observar a consistência do ovo cozido. Depois pediu-lhe para provar o café. Ela provou enquanto desfrutava do seu cheiro agradável. Ele explicou-lhe que os três elementos tinham enfrentado a mesma adversidade com a água fervendo, mas tinham reagido de forma muito diferente. A cenoura chegou à água forte, dura; mas depois de passar pela água fervendo ela tinha ficado fraca, fácil de desfazer. O ovo tinha chegado à água frágil, sua casca fina protegia seu interior líquido; mas depois de estar em água fervendo, seu interior tinha endurecido. O café, no entanto, era único: depois do contato com água fervendo, ele tinha se unido a água, produzindo algo bom. “Qual é você?”, perguntou à sua filha. Você é uma cenoura, que parece forte, mas que quando a adversidade e a dor lhe tocam, você fica fraca e perde sua força? Você é um ovo, que começa com um coração flexível; possuía um espírito fluido, mas depois de uma adversidade, você se torna dura e rígida? Ou você é como café? O café se une a água fervente, o elemento que lhe causa dor. Quando a água atinge o ponto de ebulição, o café atinge o seu melhor sabor. Se você é como o café, que quando as coisas pioram, você reage melhor e faz as coisas ao seu redor melhorarem, você entendeu tudo. Tudo depende de como você reage. - E como,... só depende de você!.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

A lenda do Curupira.

O curupira é o personagem do folclore brasileiro que surgiu nos povos indígenas e que foi relatada, pela primeira vez, no século XVI. O Curupira é conhecido por ser o guardião da floresta e por punir aqueles que entram nela para derrubar árvores ou caçar os animais. A lenda se originou na cultura indígena brasileira e acabou espalhando-se por todo o país. Foi uma das primeiras lendas indígenas registradas pelos portugueses. Quem é o curupira? O curupira é um ser da floresta e atua como seu guardião contra todos aqueles que procuram destruí-la. Suas características físicas são bastante conhecidas, a lenda diz que o curupira é pequeno (alguns chamam-no de “anão”), tem os cabelos vermelhos como fogo, e seus pés são posicionados ao contrário, com os calcanhares para frente. Alguns falam que o curupira tem o corpo, dentes ou olhos verdes, outros, que ele é careca, e alguns acreditam que ele é peludo. Independentemente da versão, todos acreditam em sua força física sobrenatural, apesar de ser muito pequeno. O curupira cumpre o papel de guardião das florestas e pune aqueles que vão fazer mal a elas. No entanto, ele só pune aqueles que vão para floresta destruí-la por prazer, assim, os que caçam ou derrubam árvores para garantir sua própria sobrevivência não são punidos por ele. A lenda do curupira aterrorizava os indígenas, e os relatos realizados por cronistas portugueses de séculos passados demonstram isso. Os indígenas consideravam que cadáveres que fossem encontrados na floresta eram de pessoas que tinham sido alvo do curupira, porque ele poderia matar aqueles que a prejudicavam. De toda maneira, para prevenir-se, os indígenas ofertavam presentes a esse protetor, tais como flechas, penas e outros tipos de artifícios produzidos por eles. Dois presentes que o agradavam muito, de acordo com a sua lenda, é a cachaça e o fumo. O Curupira gosta de pregar peças nos caçadores que entram na floresta. Ele pode disfarçar-se de caça e, assim, atrair a atenção do caçador, que inicia uma perseguição à sua suposta presa e, então, perde-se no meio da floresta. Ele também pode atormentar os caçadores com um assovio ensurdecedor. As vítimas do curupira ficam atordoadas pelo som e por não saber de onde e quem está emitindo-o. Reza a lenda que, caso encontre o curupira na floresta, você pode escapar dele fazendo um nó em um pedaço de cipó. O curupira pode aparecer para alguém na floresta e oferecer a esse um acordo, mas, atenção, aqueles que não o cumprem sofrem pesadas consequências. Curupira é um ser da floresta e, por isso, não gosta muito de estar na presença de humanos. Localizá-lo no mato é uma tarefa impossível, porque seus pés, ao contrário, confundem aqueles que o procuram. Qual é a origem do curupira. O curupira é protagonista de uma lenda surgida entre os povos indígenas, mas é impossível precisar quem a criou e quando surgiu. O que sabemos é que essa história é uma das mais antigas do nosso folclore. Para fins de comparação, a lenda do saci surgiu no final do século XVIII, enquanto a lenda do curupira já era conhecida dos portugueses no século XVI. O primeiro a citá-la foi o padre jesuíta José de Anchieta, quando estava estabelecido em São Vicente, em 1560. Em seu relato, ele falou de um “certo demônio” que os indígenas chamavam de curupira e que castigava com frequência aqueles que entravam no mato, e alguns desses chegavam a ser mortos. A herança indígena na lenda do curupira começa pelo próprio nome desse ser, já que o termo vem do tupi. A tradução desse nome, porém, é alvo de polêmica, uma vez que diferentes estudiosos chegaram a diferentes conclusões a respeito do seu significado. A teoria mais aceita é a de que o termo significa corpo de menino, em referência ao fato do curupira ter corpo semelhante ao de uma criança.. Existem lendas parecidas com a do curupira em outras culturas da América do Sul, e uma delas é a do chudiachaque, presente na cultura inca, e a do máguare, presente no folclore venezuelano. Existem folcloristas que afirmam que a lenda do curupira surgiu nos nauas, povo indígena do Norte do Brasil, e foi espalhando-se, até chegar aos tupis e aos guaranis. Dia do protetor da floresta. Curupira ficou conhecido por ser o protetor da floresta contra aqueles que faziam mal a ela. Poucos sabem, mas existe uma data comemorativa associada ao curupira. Essa data é comemorada no dia 17 de julho e é conhecida como Dia da Proteção das Florestas ou Dia do Protetor das Florestas.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

A história do rádio

A história da rádio é um relato apaixonante de inovação tecnológica e comunicação em massa que transformou a maneira como as pessoas recebem e compartilham informações. Desde o seu início no século XIX até ao seu papel crucial na era moderna, a rádio tem sido um meio essencial na vida quotidiana de milhões de pessoas. A invenção do rádio não pode ser atribuída a uma única pessoa, pois foi o resultado de contribuições de vários cientistas e inventores. Um dos pioneiros mais destacados foi Guglielmo Marconi, um engenheiro italiano que em 1895 fez a primeira transmissão de sinais de rádio a longa distância. Marconi continuou aprimorando sua tecnologia, e em 1901 conseguiu enviar sinais de rádio pelo oceano Atlântico, cravando um marco significativo na comunicação sem fios. Outro pioneiro chave na história do rádio foi Nikola Tesla, que desenvolveu conceitos fundamentais para a transmissão de sinais de rádio e apresentou patentes que descrevem a tecnologia de rádio antes de Marconi. Embora Tesla não seja tão conhecido por suas contribuições para o rádio quanto Marconi, seu trabalho foi essencial para o desenvolvimento da tecnologia de comunicação sem fios. Em 1906, Reginald Fessenden, um inventor canadense, realizou a primeira transmissão de áudio via rádio, enviando um programa de voz e música de Brant Rock, Massachusetts. Esta transmissão pioneira demonstrou o potencial do rádio para transmitir não apenas sinais telegráficos, mas também sons complexos como voz humana e música. O rádio começou a ganhar popularidade na década de 1920, com a criação das primeiras estações de rádio comerciais. Em 1920, KDKA em Pittsburgh, EUA, tornou-se a primeira estação de rádio a transmitir um programa regular, marcando o início da era da radiodifusão. As estações de rádio começaram a proliferar, e a rádio tornou-se uma parte essencial da vida diária, oferecendo notícias, entretenimento e música para um público massivo. Durante a Segunda Guerra Mundial, o rádio desempenhou um papel crucial na comunicação e na propaganda. Líderes políticos usaram a rádio para se dirigir às nações, enquanto as emissoras transmitiam notícias de última hora e atualizações da frente de batalha. O rádio se tornou uma ferramenta vital para manter as pessoas informadas e fortalecer a moral pública. Nas décadas seguintes, o rádio continuou a evoluir com a introdução da frequência modulada (FM), que oferecia uma melhor qualidade sonora em comparação com a amplitude modulada (AM). O rádio FM se popularizou na década de 1960, transformando a experiência de ouvir música e permitindo uma maior diversidade de programação. Na era digital, o rádio continuou a se adaptar aos avanços tecnológicos. Desde as primeiras transmissões telegráficas até os sofisticados sistemas de radiodifusão digital de hoje, o rádio tem sido uma constante na vida das pessoas, conectando comunidades e aproximando o mundo.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O LATIM!

O latim é uma língua antiga que se originou na região do Lácio, na Itália, por volta do século VII a.C. Os romanos expandiram o uso do latim pela Europa Ocidental e Oriental durante o Império Romano, que durou de 27 a.C. a 476 d.C. O latim era a língua da política, da cultura, da religião e da ciência nesse período. O latim clássico era a forma padrão e culta do latim, usada pelos escritores, filósofos e oradores mais famosos, como Cícero, Virgílio, Horácio e Ovídio. O latim clássico tinha uma gramática complexa, com cinco declinações, seis casos, três gêneros, três números, quatro conjugações e seis tempos verbais. O latim clássico era escrito em um alfabeto de 23 letras, derivado do alfabeto etrusco, que por sua vez era derivado do alfabeto grego. O latim vulgar era a forma popular e coloquial do latim, usada pelo povo comum, pelos soldados, pelos comerciantes e pelos camponeses. O latim vulgar tinha uma gramática mais simples, com menos declinações, casos e conjugações. O latim vulgar era influenciado pelas línguas locais dos povos conquistados pelos romanos, como os celtas, os germânicos, os gregos e os árabes. O latim vulgar era transmitido oralmente e raramente era escrito. Com a queda do Império Romano, o latim deixou de ser a língua dominante na Europa e começou a se fragmentar em diferentes dialetos regionais. Esses dialetos evoluíram gradualmente para as línguas românicas, como o português, o espanhol, o francês, o italiano e o romeno. Essas línguas mantiveram muitas palavras, expressões e estruturas do latim, mas também incorporaram elementos de outras línguas, como o germânico, o árabe e o eslavo. O latim, porém, não desapareceu completamente. Ele continuou sendo usado como a língua oficial da Igreja Católica, que tinha uma grande influência na Europa medieval e moderna. O latim também era a língua da educação, da ciência, da filosofia e da literatura nessa época. Muitos autores renomados, como Dante, Petrarca, Erasmo, Newton e Descartes, escreveram suas obras em latim ou se inspiraram na literatura latina. Hoje em dia, o latim é considerado uma língua morta, pois não tem mais falantes nativos e não é usado como língua de comunicação cotidiana. No entanto, o latim ainda tem uma grande importância histórica, cultural e acadêmica. Ele é estudado por pesquisadores, estudantes e curiosos que querem conhecer melhor a origem e a evolução das línguas e das culturas ocidentais. Ele também é usado em algumas áreas específicas, como a medicina, a biologia, a botânica, a zoologia, a teologia, a jurisprudência e a heráldica. O latim é uma língua que marcou profundamente a história da humanidade e que ainda nos fascina e nos desafia com sua beleza, sua complexidade e seu legado.

NEWS / ATUALIDADES. (16-08-24)

 Virgulino Ferreira - O Lampião.

Origens de Lampião. Virgulino Ferreira da Silva nasceu em Serra Talhada, no estado de Pernambuco, em 7 de julho de 1897, e pertencia a uma família de lavradores que levavam vida dura, mas tinham algumas posses. Conhecido na história brasileira como Lampião, sua data de nascimento é alvo de polêmica, uma vez que suas biografias apresentam diferentes datas. O 7 de julho de 1897 é uma das datas aceitas porque é a que consta no seu registro civil. Entretanto, outros biógrafos consideram que o dia 4 de junho de 1898 é a data mais confiável, por estar na sua certidão de batismo. Independentemente disso, sabe-se que ele foi o terceiro filho de José Ferreira dos Santos e Maria Lopes. Sabemos que a família de Lampião teve uma condição financeira razoável e garantiu que ele fosse alfabetizado, assim, o jovem Virgulino Ferreira aprendeu a ler e escrevia bem. Isso porque seu pai possuía algumas terras que ele comprou e herdou, além de trabalhar como almocreve. A alfabetização de Virgulino Ferreira foi um processo realizado em apenas três meses, e logo na sua adolescência ele já trabalhava com seu pai no ofício de almocreve. Nesse trabalho, ambos conduziam uma espécie de caravana puxada por burros que levava mercadorias pelo interior do Nordeste. Nesse período, Lampião passou por diferentes estados da região Nordeste, entre eles: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Ceará. Esse trabalho deu-lhe conhecimentos muito úteis para o seu futuro, pois lhe permitiu ter uma rede de conhecidos espalhados pelo Nordeste, além de conhecimento acerca dos caminhos no sertão, dos melhores locais de repouso e de onde poderia encontrar água. Tragédia na família de Lampião. A partir de 1915, a tranquilidade que a família de Lampião vivia começou a ser abalada. Isso porque José Alves de Barro, conhecido como Zé Saturnino, começou a ascender politicamente na região em que a família Ferreira morava. José Ferreira, pai de Lampião, era vizinho de Zé Saturnino, e logo uma disputa por terras surgiu entre as duas famílias. As relações políticas que Zé Saturnino tinha também contribuíram para uma ação contra os Ferreira. Logo alguns desentendimentos começaram a acontecer entre Zé Saturnino e os filhos de José Ferreira, entre os quais estava Lampião. Zé Saturnino começou a usar a sua rede de influências para prejudicar a família Ferreira. Os Ferreira eram politicamente menos influentes na região, e o pai de Lampião teve de se mudar para resolver a disputa com Zé Saturnino. O propósito da disputa era a concentração de terras na região da ribeira de São Domingos. A situação foi se agravando para os Ferreira, que foram obrigados a se mudar outras vezes. A cada mudança, a família se empobrecia mais ainda. Esse contexto levou Lampião e alguns de seus irmãos a vingarem-se pela desgraça familiar. Sobre isso, o pesquisador Guerhansberger Taylow aponta que, já em 1920, Lampião agia como cangaceiro ao vingar-se de Zé Saturnino e de todos que perseguiam sua família. A perseguição contra os Ferreira resultou no assassinato de José Ferreira, no dia 18 de maio de 1921. A essa altura, Lampião já era um cangaceiro, e mais tarde ingressou, como veremos, num bando importante da região. O cangaço. Como chefe de cangaceiros, Lampião sabia muito bem se movimentar pela Caatinga, além de saber apagar os seus rastros.

O cangaço é entendido pelos historiadores como um fenômeno de banditismo que se espalhou pelo Nordeste brasileiro a partir do século XIX, sendo muito atuante por boa parte da primeira metade do século XX. O surgimento do cangaço é explicado pelo contexto social, político e econômico dessa região. Entraves da sociedade brasileira, como a desigualdade social, a pobreza e a falta de acesso à Justiça e a outros serviços fornecidos pelo Estado, foram fundamentais para o surgimento do cangaço. Isso porque boa parte da população no interior do Nordeste vivia em condição de pobreza e estava sujeita aos interesses das poucas famílias poderosas que governavam. Essas poucas famílias poderosas usavam de seu poderio econômico para conquistar poderio político e transformavam a política em um palco de troca de interesses, fazendo com que a população mais carente não tivesse acesso a nenhum tipo de benesse. Desavenças eram resolvidas por meio das armas, uma vez que a justiça só atendia aos poderosos. Do ponto de vista econômico, a situação da população nordestina era de pobreza e o trabalho do povo era intensamente explorado. O sofrimento das famílias se tornava maior nos períodos de seca, que atrapalhava a obtenção do sustento via agricultura e criação de animais. Esse cenário propiciava o surgimento do banditismo, e foi exatamente assim que o cangaço se consolidou. Os cangaceiros eram grupos de bandidos que perambulavam pelo interior do Nordeste, promovendo ataques e saques por onde passavam. Eles se deslocavam pela Caatinga e evitavam grandes confrontos. Obtinham suas armas por meio do saque contra as forças policiais e se juntavam em pequenos grupos. Eram vistos como heróis por parte da população e recebiam ajuda de algumas pessoas conhecidas como coiteiros. Como Lampião entrou para o cangaço? Em 1921, Virgulino Ferreira aderiu ao bando de Sinhô Pereira, um dos cangaceiros de maior expressão no Nordeste. Nesse bando, ele prosperou como cangaceiro, tornando-se o mais famoso e temido do Brasil. Ficou conhecido como Lampião porque sua capacidade de atirar rapidamente fazia com que ele iluminasse a noite. Sob a liderança de Sinhô Pereira, Lampião aprendeu muito. Ele foi ensinado a sobreviver no cangaço, a esconder seus rastros, a evitar confrontos abertos com a polícia e a como se comportar nos ataques. Em julho de 1922, Sinhô Pereira abandonou o cangaço, e Lampião assumiu a liderança do grupo. Lampião então passou a liderar ataques contra propriedades e cidades à procura de riqueza. Ele saqueava o que podia, pedia resgate de determinados itens que saqueava, e, muitas vezes, extorquia determinados locais, exigindo um pagamento para que ele não os atacasse. Ele também soube desenvolver uma rede de coiteiros que o auxiliavam sempre que fosse necessário. Lampião liderou seu bando de cangaceiros de 1922 até 1938, promovendo inúmeros ataques nesse período. Ele enfrentou por diversas vezes as tropas volantes, isto é, as forças policiais móveis que atuavam no combate aos cangaceiros. Entretanto, ele evitava confrontos muito abertos para não ter perdas de homens e desperdícios de munição. Durante suas andanças, Lampião conheceu Maria Gomes de Oliveira, mulher que fazia parte de uma família de coiteiros. Ela ficou conhecida como Maria Bonita e apaixonou-se por Lampião, abandonando seu marido para ficar com o chefe cangaceiro. Ela aderiu ao bando de Lampião em 1930, e tornou-se a primeira mulher a fazer parte do cangaço. Até então, as mulheres não faziam parte do cangaço, mas, devido a Lampião, isso mudou, e os seus homens passaram, em geral, a ser acompanhados por suas mulheres. A chegada de Maria Bonita se deu já na fase decadente do cangaço e contribuiu para que as medidas de segurança dos cangaceiros se afrouxassem porque os períodos de descanso tornaram-se maiores. Juntos, Lampião e Maria Bonita tiveram uma filha, em 1932, chamada Expedita Ferreira Nunes. Morte de Lampião. Em 27 de julho de 1938, Lampião e seus homens se estabeleceram para descansar na fazenda Angicos, localizada em Poço Redondo, no estado de Sergipe. Acontece que a posição de Lampião foi denunciada (não se sabe até hoje por quem), e as tropas volantes foram ao encontro do seu bando. Na madrugada do dia 28 de julho de 1938, o bando de Lampião foi pego de surpresa por um ataque das tropas volantes. Seu líder foi atingido por três tiros e faleceu no local. Seu cadáver foi decapitado e sua cabeça foi levada para diferentes locais em exibição de sua morte. Isso se deu porque ele era um dos homens mais caçados do Nordeste. Outras teorias surgiram explicando sua morte. Alguns pesquisadores afirmam que ele pode ter sido envenenado um dia antes do ataque, enquanto outros apontam que ele pode ter fugido e se escondido pelo restante de sua vida. Essas hipóteses, entretanto, não são aceitas, e considera-se que ele foi realmente assassinado no ataque surpresa

 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

De onde vem o conhecimento...

Sócrates acreditava que o verdadeiro conhecimento começa por admitir a ignorância. Ele dizia: "Sei que não sei nada". Através do diálogo e das perguntas, acreditei que poderíamos nos aproximar da verdade. Platão: - Platão, aluno de Sócrates, acreditava que o conhecimento vem do mundo das ideias e dos ideais. Na República, ele usou o exemplo de uma caverna para explicar como o mundo físico é simplesmente uma sombra do mundo real que pode ser acedida por raciocínio filosófico. Aristóteles: Aristóteles, aluno de Platão, acreditava que o conhecimento vinha da experiência sensorial e da observação. Acreditava que a mente humana podia compreender o mundo recolhendo e analisando dados. Descartes: Descartes, o famoso filósofo francês, disse a famosa frase: "Penso, logo existo". Acreditava que pensamento e dúvida eram a base do verdadeiro conhecimento. Para ele, a razão é a ferramenta básica para alcançar o conhecimento. Immanuel Kant: Kant tentou conciliar razão e experiência. Acreditei que o conhecimento surge da interação da mente com o mundo físico e que temos limites para o que podemos saber. Ele disse que há coisas que a mente humana não consegue compreender plenamente, que são “a coisa em si mesma”. John Locke: John Locke, o filósofo inglês, acreditava que a mente humana gera um quadro branco (tabula rasa) e que o conhecimento vem da experiência sensorial e da interação com o mundo exterior. David Hume: Hume duvidava da possibilidade de alcançar um conhecimento verdadeiro e absoluto. Acreditava que nosso conhecimento se baseia em experiência e hábito, e que a mente não pode alcançar uma certeza absoluta. O que você acha? - Quer você acredite que o conhecimento vem da razão ou da experiência, compreender esses pontos de vista pode abrir novos horizontes em seu pensamento.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Curiosidades sobre a Estátua da Liberdade!

A coroa pontuda é simbólica: Cada uma das pontas da coroa representa os 7 oceanos e os 7 continentes do mundo. A ideia é simbolizar o conceito universal de liberdade. Na verdade, ela é francesa: A cabeça dela até passou um tempo na Feira Mundial de Paris antes de ser presenteada para comemorar o centenário da Revolução Americana e a amizade entre os dois países. A estátua funcionou como um farol: Se você achava que ela era só um grande pedaço de metal, pense novamente! Ela já guiou navios e marinheiros para casa depois de longas viagens pelo oceano. A cabeça dela não está no lugar certo! Em 1982, foi descoberto que a cabeça dela foi instalada 60 cm fora do eixo. Ninguém pode subir na tocha: Em 1916, a estátua sofreu pequenos danos de ataques alemães e, desde então, ninguém mais pode entrar na tocha. Por que ela é verde? A estátua é verde por causa da oxidação do cobre. Não é pintura! O metal está levemente danificado e corroído. Ela rompeu suas correntes: Embora seja difícil de enxergar, nos pés da estátua há grilhões partidos, simbolizando o país se libertando da opressão e da escravidão. Ela também está movendo o pé direito em direção a uma nova era cheia de liberdade.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Rede de interesses !

Eu disse ao meu filho: "Você vai casar com a mulher que eu escolher. " Ele disse: "NÃO! " Eu disse-lhe: "Ela é a filha do Bill Gates. " Ele disse: "OK. " Liguei para o Bill Gates e disse: "Quero que a tua filha case com o meu filho. " Bill Gates disse: "NÃO. " Eu disse ao Bill Gates, o meu filho é o CEO do Banco Mundial. "

Bill Gates disse: "OK. " Liguei para o Presidente do Banco Mundial e pedi-lhe para fazer do meu filho CEO.

Ele disse: "NÃO? " Eu disse-lhe: "O meu filho é genro do Bill Gates. " Ele disse: "OK. " É exatamente assim que a política funciona... Isso é a natureza humana e tudo é por interesse.

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

NEWS / ATUALIDADES. (09-08-24)

 OS BLOCOS DE pedras das pirâmides do Egito.

Eles têm 10m de altura, por 10m de largura, por 25m de comprimento, pesando dezenas de toneladas cada um. Este é o tamanho dos blocos de pedras usadas para construir a grande pirâmide do Egito. Existem 2 milhões e 500 mil blocos no total, ou seja, em 20 anos, teriam que extrair, transportar centenas de quilômetros, atravessar um rio, levantar e colocar um bloco de dezenas de toneladas a cada 9 segundos, 24h por dia, de forma ininterrupta! Para chegar ao topo, teria que haver uma rampa de 3 km para atingir os 150 metros de altura sem ficar muito empinado. Engenheiros atualmente, revelam que isso não é possível, mesmo com métodos e equipamentos pesados existentes hoje. Um absurdo e avançado conhecimento de trabalho de engenharia foi usado no passado remoto, sem dúvida, implicando quase com certeza, em conhecimento alienígena. - A construção já tem cerca de 5.000 anos ou mais. - Tem outra explicação, ...se você tiver, nos conte???

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

A leitura!

“Eu li muitos livros e esqueci-me da maioria; mas então qual é o propósito da leitura? " Essa foi a pergunta que um aluno fez uma vez ao seu professor. O professor não respondeu na hora; no entanto, após alguns dias, enquanto ele e o jovem aluno estavam sentados perto de um rio, ele disse que estava com sede e pediu ao menino que lhe trouxesse um pouco de água com uma peneira velha e suja que estava no chão. O aluno se assustou, porque sabia que era um pedido sem lógica. No entanto, não pôde contradizer o seu mestre e, tendo tomado a ceda, começou a realizar esta absurda tarefa. Toda vez que mergulhava a peneira no rio para trazer um pouco de água para levar o seu mestre, ele não conseguia nem dar um passo em direção a ele, pois não sobrava uma gota na peneira. Ele tentou e tentou dezenas de vezes, mas, por mais que ele tenha tentado correr mais rápido da costa para o seu mestre, a água continuou passando por todos os buracos da peneira e perdeu-se no caminho. Exausto, sentou-se ao lado do Mestre e disse: "Não consigo trazer água com essa peneira; perdoe-me, mestre, é impossível e eu falhei na minha tarefa". “Não — respondeu o velho sorrindo — você não falhou. Olha a peneira, agora brilha, está limpa, está como nova. A água limpou-a." “Quando lês livros — continuou o velho mestre — és como uma peneira e eles são como água do rio. Não importa se você não consegue guardar na sua memória toda a água que eles deixam fluir em você; porque os livros com suas ideias, emoções, sentimentos, conhecimento, a verdade que você encontrará entre as suas páginas, limparão sua mente e espírito, e o tornarão uma pessoa melhor e renovada. Este é o propósito da leitura”.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Asterix e Obelix

Asterix é um personagem de quadrinhos francês criado por René Goscinny (roteirista) e Albert Uderzo (desenhista). Ele é um pequeno e astuto guerreiro gaulês que vive na aldeia fictícia de Armorica, na antiga Gália, durante a ocupação romana. A história se passa em 50 a.C., onde toda a Gália está ocupada pelos romanos, exceto uma pequena aldeia de irredutíveis gauleses que resiste aos invasores. A relação de Asterix e sua aldeia com Roma é marcada pela resistência e rebeldia. Os romanos, liderados por Júlio César, tentam incessantemente conquistar a aldeia de Asterix, mas são sempre frustrados pela força sobre-humana dos gauleses, proporcionada por uma poção mágica criada pelo druida Panoramix. Muitas das histórias giram em torno das tentativas dos romanos de conquistar a aldeia e das estratégias de Asterix e seus amigos para defenderem-se, geralmente de forma engenhosa e cômica. Asterix e seu inseparável amigo Obelix viajam para diversas partes do mundo, como Roma, Egito, Bretanha, Hispânia, e até a América, encontrando novas culturas e desafios. Ao longo das suas aventuras, ele faz novos amigos e enfrenta diferentes inimigos, tanto humanos quanto sobrenaturais, isso inclui outras tribos, piratas, e diversas figuras históricas e mitológicas. Seus quadrinhos são conhecidos por seu humor inteligente e sátira social, frequentemente fazendo referências a eventos e figuras históricas, bem como a cultura contemporânea da época em que foram escritos. A série combina aventura, humor e uma dose de crítica social, tornando-se um clássico dos quadrinhos apreciado por leitores de todas as idades ao redor do mundo.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

As quatro esposas.

 Era uma vez um rei que tinha quatro esposas.  Ele amava sua quarta esposa mais do que as outras e a adornava com roupas ricas e a agradava com as melhores iguarias. Ele também amava muito sua terceira esposa e sempre a exibia nos reinos vizinhos.  No entanto, ele temia que um dia ela fosse embora com outra pessoa. Ele também amava sua segunda esposa.  Ela era sua confidente e sempre foi gentil, atenciosa e paciente com ele.  Sempre que o rei tinha um problema, ele confiava nela para ajudá-lo nos momentos difíceis. A primeira esposa do rei foi uma companheira muito leal e fez grandes contribuições para a manutenção da riqueza e do reino do monarca.  No entanto, ele não amava a sua primeira esposa e embora ela o amasse profundamente, ele quase não a notava. Um dia o rei adoeceu e percebeu que lhe restava pouco tempo.  Ele pensou em sua vida de luxo e meditou: “Agora tenho quatro esposas comigo, mas, quando morrer, ficarei sozinho”.  Então ele perguntou à sua quarta esposa: "Eu amei você mais do que as outras, dei-lhe as melhores roupas e cuidei de você com carinho. Agora que estou morrendo, você estaria disposta a me seguir e ser minha companhia?"  “De jeito nenhum!” respondeu a quarta esposa e foi embora sem dizer mais nada.  A resposta dela penetrou em seu coração como uma faca afiada. O entristecido monarca perguntou à sua terceira esposa: "Eu amei você durante toda a minha vida. Agora que estou morrendo, você estaria disposta a me seguir e ser minha companhia?"  "Não!", respondeu sua terceira esposa.  “A vida é boa demais! Quando você morrer, pretendo me casar novamente!  Seu coração experimentou um forte choque e ficou frio. Ele então perguntou à sua segunda esposa: "Sempre procurei sua ajuda e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você estaria disposta a me seguir e ser minha companhia?"  “Desculpe, não posso ajudá-lo desta vez!”, respondeu a segunda esposa.  "O máximo que posso fazer por você é enterrá-lo."  Sua resposta veio como um relâmpago estrondoso que devastou o rei. Então ele ouviu uma voz: “Eu irei com você e te seguirei onde quer que você vá”.  O rei olhou na direção da voz e lá estava sua primeira esposa.  Ela parecia tão magra que sofria de desnutrição.  Profundamente emocionado, o monarca disse: “Eu deveria ter cuidado melhor de você quando tive oportunidade de fazê-lo!” Na verdade, todos nós temos quatro esposas em nossas vidas.  Nossa quarta esposa é nosso corpo. Não importa quanto tempo e esforço dediquemos para que pareça bom, ele nos deixará quando morrermos. Nossa terceira esposa são nossos bens, status social e riqueza.  Quando morrermos, eles irão para outros. Nossa segunda esposa é nossa família e amigos.  Não importa o quanto eles nos apoiaram aqui, o máximo que podem fazer é nos acompanhar até o túmulo. E nossa primeira esposa é o nosso espírito, muitas vezes ignorado na busca por fortuna, poder e prazeres do ego. Porém, nosso espírito é a única coisa que nos acompanhará onde quer que formos. Todos nós temos a oportunidade de começar a cuidar, amar e cultivar o nosso espírito como ele merece, logicamente sem descuidar da nossa família e amigos, e mantendo o nosso corpo o mais saudável possível. Deus conosco sempre!!!

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O leão e o mosquito

Certa vez, um mosquito se aproximou de um leão e disse-lhe que não tinha medo dele porque, apesar do tamanho, era mais forte que ele.  O rei dos felinos, surpreso com sua ousadia, começou a rir, mas o inseto o desafiou dizendo: “Se você acha que pode me vencer, mostre-me”.  Como queria se livrar dele, o leão o desafiou para uma luta.  Assim, o mosquito deu seu zumbido e atacou o animal mordendo-o diversas vezes ao redor do nariz, onde não havia pelos para protegê-lo.  Muito abatido, o leão começou a se coçar com as próprias garras até que, cansado de se machucar, desistiu da luta.  Feliz, o mosquito voou feito louco por toda parte se gabando de sua vitória.  Ele ficou tão orgulhoso que, sem perceber, se enroscou em uma teia de aranha e, em questão de segundos, a aranha se aproximou com a intenção de comê-lo de uma só vez.  Momentos antes de ser devorado, o mosquito lamentou: “Mas que grande infortúnio.  Eu, que lutei contra os mais poderosos e os derrotei, vou morrer nas mãos de uma aranha insignificante.  E antes de cravar os dentes nele, ela lhe disse: “Não importa quão grandes tenham sido os seus sucessos, o que importa é evitar que a alegria, o orgulho e a arrogância de tê-los conseguido estraguem tudo”.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

AS 7 LEIS QUE ISAAC NEWTON ESQUECEU DE NOS CONTAR.

1. LEI DO PÃO: Quando a fatia de pão com manteiga cai, ela sempre cai do lado com manteiga. 2. LEI DA FILA: Se você mudar de fila, aquela que você acabou de sair começará a se mover mais rápido do que aquela em que você está agora. 3. LEI DOS ENCONTROS: A probabilidade de encontrar alguém que você conhece aumenta quando você está com alguém com quem não quer ser visto. 4. LEI DO RESULTADO: Quando você tenta provar para alguém que uma máquina funciona, ela não funcionará! 5. LEI DA BIOMECÂNICA: A gravidade da coceira é inversamente proporcional ao alcance. 6. LEI DO CAFÉ: Assim que você se sentar para tomar um café quente, aparecerá algo para fazer que durará até que o café esfrie. 7. LEI DAS COISAS MAIS BARATAS:  Você sempre consegue as coisas mais baratas depois de comprar as mais caras. - Qual das opções acima lhe acontece com mais frequência?

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O Dia Nacional do Biscoito é celebrado anualmente em 20 de julho.

O alimento é feito de farinha, água, sal (ou açúcar) e pode ainda ser recheado ou não. Diante dessa definição tão simples, não estranhamos o fato do mercado brasileiro contar com cerca de 200 tipos de biscoitos. A origem é imemorial, pois acredita-se que os homens primitivos já esmagavam grãos e os misturavam com água. Pesquisas indicam que o biscoito já era preparado no Antigo Egito e na Pérsia. Etimologia. A palavra biscoito vem do latim: "bis", duas e "coctus", cozido e significa "cozido duas vezes", numa alusão ao processo de fabricação. O vocábulo passou para a língua portuguesa pelo francês, "bescuit". Já a palavra bolacha, que também é usada para designar este alimento, vem do vocábulo em latim "bulla" - bola - e do sufixo "acha". Biscoito ou Bolacha? No Brasil há uma polêmica em torno do nome "certo" para este alimento: biscoito ou bolacha? Para a indústria alimentícia, o nome consagrado é biscoito. Na verdade, não existe diferença, pois ambos designam a mesma coisa. Como todos os idiomas, há diferenças de vocabulário regionais. Assim, em certas partes do país se diz "biscoito" e outras, "bolacha". Em Portugal, a palavra biscoito denominava o alimento servido aos marinheiros que participavam das travessias oceânicas. Por isso, esta palavra é considerada antiquada e se diz modernamente bolacha. No Brasil há estados que designam como "biscoito", aqueles feitos com a massa fina, mais caros e utilizados para chás, equivalentes ao "biscuit" do inglês britânico. Ainda existem pessoas que afirmam que "biscoito" seria somente o feito com polvilho. Vemos que a discussão está longe de acabar...Curiosidades. A disputa em torno do nome "certo" rendeu um quadro humorístico no programa Zorra Total e um funk cantado pela blogueira "Jout Jout". Calcula-se que 110,3 milhões de pessoas no Brasil utilizem "bolacha", enquanto que cerca de 99,1 milhões prefiram o termo "biscoito".

NEWS / ATUALIDADES. (02-08-24)

 RONAN LIBERAL.

Sábado cedo dia 27/07, recebi em casa a visita de Ronan Liberal Filho, me trazendo o maravilhoso presente do livro biográfico da história de seu pai, nosso especial amigo, e excelente ex-prefeito, Ronan Liberal sr. -  Uma leitura cativante de um homem do interior, simples, que se tornou grande pelo seu amor a nossa terra, inesquecível. - Parabéns a Cristovan Sena, pela excelente ideia de guardar a memória santarena através de sua iniciativa de publicar as memorias daqueles que foram maiores, e que fizeram a diferença para o bem e o crescimento de nossa Santarém.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O RATO E O SAPO.

Certa vez, um rato de terra bastante inocente tornou-se amigo de um sapo, para desgraça dele. O sapo, que era bastante cruel, imediatamente pensou em zombar do roedor e convenceu-o a amarrar a pata à própria conca com a desculpa de que assim se tornariam inseparáveis. Amarrados os dois pelas patas, começaram primeiro marcha por terra para comer trigo e depois aproximaram-se da margem do pântano, onde o sapo, sem hesitar nem um segundo, deu um grande salto arrastando o pobre rato para o fundo e começou a brincar feliz no água sem pensar na sorte do seu amigo. Enquanto croava e ria alegremente, o infeliz rato, inchado de água, afogou-se, ficando à tona amarrado à pata do sapo. Um milano (ave de rapina) que passava viu o rato flutuando e, imediatamente, pegou-o com as garras arrastando com ele, para sua surpresa, o sapo acorrentado, também serviu de jantar ao milão...Como acontece com o sapo desta fábula, tenha sempre em mente que toda ação feita com intenções do mal pode acabar contra o mesmo que a comete. Crueldade e Zombaria com outras pessoas acabam por se pagar caro demais. Isto hoje se chama “Bulling”.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DE ONDE VEM OS POVOS MAYAS E OS AZTECAS?

Charles Étienne Brasseur de Bourbourg (1814 - 1874) foi um abade flamengo do século XIX. Além de sua profissão clerical, o abade francês é universalmente conhecido por suas importantes contribuições para o conhecimento dos povos mesoamericanos. Na verdade, Charles Étienne Brasseur foi também um renomado escritor, etnógrafo e arqueólogo que se especializou particularmente no estudo das civilizações maias e astecas. Segundo o estudioso, os maias lembraram sua terra natal como um "continente localizado no Pacífico" que mais tarde afundou. Eles chamaram a este continente de "Terra de Mu". Alguns anos atrás, pensava-se que isto era uma lenda. Mas a chegada dos satélites provou que tudo isso é verdade. Na verdade, a atual Indonésia e Austrália são "remanescentes" de um continente muito maior, a que os cientistas chamam Sundaland. Este continente localizado nas águas do Oceano Pacífico estava parcialmente submerso há 14.000 anos quando o Oceano Pacfico subiu em cerca de 140 metros. Como os Maias souberam sobre o "continente afundado" no Oceano Pacífico? É uma coincidência incrível? Ou os seus antepassados realmente vieram de Sundaland? Mais uma vez, se ouvíssemos a ciência e não os nossos preconceitos, os Maias teriam toda a razão. Seus antepassados vieram de Sundaland. Como podemos ter certeza? Segundo Kenneth M. Olsen, um biólogo especializado em evolução vegetal na Universidade de Washington em St. Louis, temos provas irrefutáveis de que navegantes das regiões de Sundaland e Sahuland viajaram para o Panamá na América Central em tempos pré-colombianos. A "prova viva" é a presença do coco na América. Este investigador descobriu que todos os coqueiros, onde quer que estejam no mundo, vêm da Índia ou da antiga região de Sundaland. Além disso, o professor explica que, pelo menos no que diz respeito às longas distâncias, o coqueiro não migra naturalmente, ao contrário das sementes de outras plantas. Se for caso disso, deve ser transportado por humanos para outras regiões distantes para criar raízes lá. Se o coqueiro chegou à América Central em tempos pré-colombianos, significa que outros marinheiros chegaram à América antes de Cristóvão Colombo e o plantaram.” #agoralanavedelmisterioylacultura Web.com

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CINTO DE SEGURANÇA!

Em 1958, o engenheiro mecânico sueco Nils Bohlin (1920-2002) foi encarregado pela fabricante de veículos Volvo, também sueca, de criar um cinto de segurança para carro que realmente funcionasse. Antes disso, da forma como eram projetados, os cintos de segurança causavam ferimentos graves no abdômen ou no pescoço dos passageiros em caso de colisão. Até então, ele era designer de aeronaves na fabricante de aviões sueca Saab e ali havia ajudado a desenvolver assentos ejetáveis. Na Volvo, passou a atuar como engenheiro de segurança. Em apenas três meses, Bohlin criou o cinto de segurança de três pontas, um item que mudaria para sempre os padrões de segurança do setor automobilístico. A Volvo se encantou com o invento e decidiu liberar a patente para outras fabricantes de veículos. Estima-se que o item criado por Bohlin tenha salvado mais de 1 milhão de vidas. "Acho que ninguém salvou tantas vidas como ele", disse o enteado de Bohlin, Gunnar Örnmark, visivelmente emocionado. Mas, quando o cinto de segurança se tornou obrigatório ao redor do mundo, nos anos 1970, nem todos os motoristas gostaram da ideia. Muitos se queixaram do desconforto. Por isso, para ampliar a conscientização sobre a importância do uso do cinto de segurança, Bohlin viajou o mundo para demonstrar seu invento de forma pouco usual: usando um brinquedo pequeno com um ovo dentro. "Ele era um pouco tímido quando falava sobre isso (o cinto de três pontas) conosco. Dizia: 'não é grande coisa'", relembra Örnmark. Segundo o enteado, Bohlin tinha "um coração grande, era como um Papai Noel". Bohlin foi incluído no Hall da Fama dos Inventores Nacionais dos Estados Unidos, com Thomas Edison e Graham Bell, inventores da lâmpada elétrica e do telefone, respectivamente.

Ele morreu na manhã em que receberia a premiação. Örnmark o substituiu. "Eu estava lá para receber o prêmio e fazer o discurso por ele. Foi a coisa mais difícil que já fiz na vida", conta. "Terminei meu discurso dizendo: 'não se esqueçam de apertar os cintos'".

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CURIOSIDADES!

Nicolau Ferriol (1479, 1536), mas conhecido pela alcunha de Triboulet, foi um bobo da corte francês que serviu tanto a Luís XII (rei durante 1498 a 1515) como também de Francisco I da França (rei de 1515 a 1547).

Triboulet é considerado como o mais famoso bufão de toda história da Europa, suas estórias foram passadas por gerações, ao ponto do folclore francês ser repleto de causos protagonizados por ele, fica até difícil saber e diferenciar quais estórias são reais e quais são apenas fruto do imaginário da população. A mais famosa dessas estórias orais, é a que ele teria dado um tapa nas nádegas do rei Francisco I. Este ato irritou tanto o rei , que ele teria ameaçado executar Triboulet. Supostamente, depois de um certo tempo ao se acalmar, o monarca decidiu poupar a vida de Triboulet, porém, somente se ele pudesse pensar em um pedido de desculpas que fosse ainda mais ofensivo do que o ato que ele acabara fazer. Triboulet pensou um pouco e teria dito: "Sinto muito, majestade, é que eu não o reconheci! Infelizmente, eu o confundi com a rainha!". A resposta de Triboulet, embora inteligente e de fato muito mais ofensiva, infrigia uma lei da época que proibia que qualquer pessoa zombasse da rainha. O rei então decidiu prosseguir com a execução do pobre coitado, mas em um ato de bondade para com seu amado bobo da corte, que o teria servido muito bem durante muitos anos, Francisco I permitiu que ele escolhesse como seria executado. Com sua vida em jogo, Triboulet teria respondido:"Bom senhor, pelo bem de São Nitouche e São Pansard, patronos da insanidade, eu escolho morrer de velhice."O rei francês teria ficado surpreso, e sem palavras não pode fazer nada além de cair na gargalhada. Mais uma vez, em um ato de piedade, ele teria cancelado a execução, decidindo apenas desterrar o pobre Triboulet. A figura de Triboulet também é muito presente na arte e na cultura européia, ele aparece por exemplo no Livro 3 das Crônicas Pantagruelinas de François Rabelais. Ele também é presente em Le Roi s'amuse de Victor Hugo e sua versão operística, Rigoletto de Giuseppe Verdi. Além de servir de inspiração para diversos quadros da época.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Álcool nos pães!

Pesquisa da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), divulgada nesta quinta-feira (11), mostra que há presença de álcool em produtos de diversas marcas populares de pães de forma. De acordo com o levantamento, se os pães fossem bebidas, os produtos de cinco marcas seriam considerados alcoólicos, ou seja, com teor de álcool superior a 0,5%: Visconti (teor alcoólico de 3,37%), Bauducco (1,17%), Wickbold 5 Zeros (0,89%), Wickbold Sem Glúten (0,66%), Wick Leve (0,52%), e Panco (0,51%). Algumas marcas de pães também poderiam não passar no teste do bafômetro, dependendo da quantidade ingerida pelo consumidor. Considerando os índices do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a quantidade segura de álcool no organismo (circulando no sangue) seria abaixo de 3,3 gramas (g) de álcool. De acordo com a pesquisa, duas fatias do pão de forma da marca Visconti teriam o equivalente a 1,69 g de álcool; da Bauducco, a 0,59 g; e da Wickbold 5 Zeros, a 0,45 g. “Para grávidas e lactantes, a ingestão recorrente de álcool, mesmo que em baixas doses, pode afetar o aprendizado e ocasionar problemas de memória. A síndrome alcoólica fetal (SAF), ocasionada pela ingestão de álcool, é caracterizada por anormalidades no neurodesenvolvimento do sistema nervoso central, retardo de crescimento e problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade”, diz o texto da pesquisa. O estudo mostra ainda que, caso os pães fossem medicamentos fitoterápicos, seria necessário haver advertências nas embalagens de oito marcas brasileiras. De acordo com as diretrizes pediátricas europeias, o valor limítrofe de advertência para a presença de álcool em medicamentos fitoterápicos é de 6 miligrama por quilo (mg/kg) de peso corporal para crianças. Considerando uma criança de 12,5 kg, a taxa limite seria de 75 mg. Essa quantidade é superada, em uma única fatia de pão, nas marcas Visconti (843 mg de etanol), Bauducco (293 mg), Wickbold 5 Zeros (233 mg), Wickbold Sem Glúten (165 mg), Wickbold Leve (130 mg), Panco (128 mg), Seven Boys (125 mg), Wickbold (88 mg). De acordo com o levantamento, a contaminação dos pães com o álcool pode ocorrer no momento de a indústria acrescentar conservantes nos produtos. “O álcool usado para diluição do conservante [colocado após o pão passar pelo forno] deve ser evaporado até o consumo em si do pão, mas se houver um abuso na quantidade do antimofo ou em sua diluição, isso pode não ocorrer e ocasionar em um pão com um teor de etanol muito elevado”, diz o texto da pesquisa. Em nota, a Pandurata Alimentos, responsável pela fabricação dos produtos Bauducco e Visconti, disse que que adota rigorosos padrões de segurança alimentar em todo seu processo produtivo e na cadeia de fornecimento. “A empresa possui a certificação BRCGS (British Retail Consortium Global Standard), reconhecida como referência global em boas práticas na indústria alimentícia, e segue toda a legislação e regulamentações vigentes.”

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Escrúpulos

“Em latim ′′ escrúpulum ′′ designava uma pequena pedra afiada. Ela costumava dar problemas aos legionários romanos durante as suas longas caminhadas. Pequenas pedras entravam nas suas caligae, sandálias abertas, entre a sola e o pé, causando desconforto recorrente. Os ′′ escrúpulos ′′ colocavam então os legionários perante uma escolha: sofrer continuando em frente, ou parar para a tirar, correndo o risco de diminuir a marcha da coluna e sofrer as repreensões dos seus superiores. Pouco a pouco, a expressão ′′ ter escrúpulos ′′ saiu do campo militar para se referir a qualquer interrogação sobre a conduta a adotar. Tribunos, generais, senadores que iam a cavalo ou eram carregados, assim como os poderosos de hoje, não tinham escrúpulos."

NEWS / ATUALIDADES. (26-07-24)

 O Colosso de Rodes!

1. - Origem e construção: - O Colosso de Rodes foi erguido no ano 280 a.C. por Cares de Lindos, um escultor grego, para celebrar a bem sucedida defesa da cidade de Rodes contra um ataque de Demetrios I da Macedônia. - Era dedicada ao deus grego do sol, Hélios, e tinha cerca de 33 metros de altura, o que a tornava a maior estátua do mundo antigo. - Construído em ferro com placas de latão coladas para formar a pele, o Colosso estava localizado na localidade de Rodes, na ilha grega com o mesmo nome. 2. - Colapso e conservação: - Em 226 A.C., um terremoto causou o colapso do Colosso, mas algumas partes foram preservadas. - Contrariamente à lenda, os ródios não reconstruíram a estátua segundo o oráculo de Delfos.

- Juan Malalas escreveu erradamente que Adriano a restaurou, mas não foi assim. 3. - Depois da destruição: - No ano 653, a ilha de Rodes foi conquistada pelos árabes e, segundo a Crônica de Teófanes o Confessor, a estátua foi completamente destruída e os seus restos mortais vendidos. - Desde 2008, foram anunciados planos não realizados para construir um novo Colosso no porto de Rodes, embora a localização exata do monumento original continuasse controversa. Rodes é a maior ilha do grupo grego do Dodecaneso, localizada no sudeste do Egeu. A ilha teve um importante protagonismo nos assuntos gregos e mediterrânicos na Idade do Bronze, Arcaico e Clássico, e foi especialmente próspera na época helenística. O Colosso de Rodes continua a ser um símbolo icônico da Antiguidade e da resistência da cidade de Rodes.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O PODER DA CONSTRUÇÃO!!!

Na Inglaterra, não é raro ver paredes de tijolos "onduladas" . Curiosamente, o design usa menos tijolos do que uma parede reta. Uma parede reta que tem apenas um tijolo de espessura não é resistente o suficiente para se segurar sozinha e pode ser facilmente derrubada, por isso geralmente têm uma espessura de pelo menos duas ou mais camadas de tijolos e intervalos regulares com postes verticais que servem como contrafortes. Mas uma parede ondulada de "um tijolo" segura-se bem sozinha devido ao suporte do arco que fornece a sua forma, que combina parede e contraforte. Essa estrutura se chama "muro serpenteante" ou "crinkle crankle paredes" . A forma ondulada permite um aumento considerável do momento de inércia da secção, o que permite reduzir as tensões causadas pelo momento flector na base.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“"O Azul Egípcio"

O Azul Egípcio é o pigmento artificial mais antigo conhecido. A cor Azul tem sido ao longo da história da humanidade uma das mais citadas, identificada por esta com a realeza e a divindade, devido à dificuldade de sua obtenção. Os pigmentos azuis foram utilizados desde muito antigos, mas posteriores a outros como o vermelho, o preto, o marrom ou o ocre, mais fáceis de obter na natureza e já utilizados na arte artística. Mas o pigmento azul mais citado veio de minerais como o lápis-lazúli, escasso e raro e, portanto, muito caro. Os maiores depósitos de lápis-lazúli estão localizados no Hindu Kush, no Afeganistão, onde ainda são explorados com procedimentos muito semelhantes aos empregados há mais de 3.000 anos. Os egípcios cuidavam dessas minas de grandes quantidades de lápis-lazúli para obter a azurita, o pó que fornecia o pigmento azul com que adornavam suas obras artísticas. Seu preço era tão alto que mesmo na época medieval ainda quadruplicava o ouro. É por isso que por volta de 3.000 aC eles procuraram uma maneira de fazer seu próprio pigmento azul. Aos poucos foram aperfeiçoando a técnica, que consistia em moer sílica, cal, cobre e uma base alcalina e aquecê-la a 800-900 graus Celsius. O resultado obtido é considerado o primeiro pigmento sintético da história. Os egípcios utilizavam-no para pintar madeira, papiros e telas, colorindo esmaltes, incrustações e vasos. Mas principalmente no campo funerário nas máscaras, estátuas e pinturas dos túmulos, pois acreditavam que a cor azul protegia os mortos do mal na outra vida. O exemplo mais antigo conhecido do pigmento data de cerca de 5.000 anos atrás e foi encontrado na pintura de uma tumba do reinado de ka-Sen, o último faraó da primeira dinastia. No novo reino o Azul Egípcio foi utilizado abundantemente como pigmento sendo encontrado em estátuas, pinturas de tumbas e sarcófagos.”

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O inventor da Televisão a Cores !

Guillermo González Camarena, nascido a 17 de fevereiro de 1917 em Guadalajara, México, é conhecido como o inventor do sistema de televisão a cores. Sua contribuição inovadora transformou a maneira como o mundo assistia a televisão, tornando possível a transmissão de imagens a cores e levando a experiência televisiva a um novo patamar. Em 1940, aos 23 anos de idade, González Camarena patenteou um sistema tricromático sequencial de campos, que utilizava as cores primárias (vermelho, verde e azul) para criar imagens coloridas nos ecrãs de televisão. Este sistema foi um avanço significativo em relação às transmissões a preto e branco que predominavam na época. Em 1946, fez a primeira transmissão a cores no México, marcando um marco na história da televisão. Seu sistema foi adotado e melhorado posteriormente, influenciando os padrões internacionais de televisão a cores. Além do seu trabalho na televisão a cores, González Camarena foi um prolífico inventor e cientista, com inúmeras contribuições para a tecnologia e a engenharia. O legado de Guillermo González Camarena permanece em cada tela de TV a cores, destacando sua contribuição fundamental para a tecnologia de entretenimento e a experiência visual.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Dia Mundial do Chocolate - 7 de julho.

Não se sabe ao certo o motivo da escolha do dia 7 de julho para celebrar esta data. No entanto, acredita-se que ela marque a introdução do chocolate na Europa, por volta do século XV. Antigamente, o chocolate só era conhecido e utilizado pelos Maias e os Astecas, civilizações originárias da América. Tomar chocolate quente, então, virou símbolo de status para a aristocracia europeia, e o chocolate ficou popular somente com a Revolução Industrial. Nesta data, é comum o consumo de chocolates nas suas diversas variações. Em algumas culturas, é normal a troca de chocolates entre os amigos e familiares, como um modo de celebrar esta data. Muitas pessoas também celebram o dia 26 de março (Dia do Cacau) como Dia do Chocolate. Isto porque esta fruta é a principal matéria-prima para a produção desta deliciosa iguaria. Benefícios do chocolate

Quando consumido na quantidade certa, o chocolate (principalmente o amargo ou meio amargo) traz diversos efeitos benéficos para a saúde, como por exemplo: Alivia o estresse; Combate a ansiedade; Ajuda o raciocínio; Melhora o humor (liberação de serotonina); Fornecer energia ao organismo; Combate a hipertensão e depressão. Nos Estados Unidos, também é comemorado o Dia Internacional do Chocolate em 13 de setembro. Curiosidades sobre o chocolate. Chocolate branco não é chocolate de verdade. Consiste numa mistura de manteiga de cacau, açúcar e leite. Chocolate diet não é aconselhável para dieta, mas sim para diabéticos, já que apresenta baixo teor de açúcar. Os brasileiros comem, em média, 2,5 quilos de chocolate por ano, o que faz com que o país esteja entre os maiores mercados consumidores no mundo deste produto

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Cleópatra!

Você sabia? - Aos 17 anos, Cleópatra tornou-se rainha do Egito e governou até os 39 anos. Poliglota, ela falava nove línguas, incluindo egípcio antigo, parta, hebraico, medo, troglodita, sírio, etíope e árabe. Esta proeza linguística significava que ela poderia ler qualquer livro do mundo, garantindo-lhe acesso incomparável a uma vasta gama de conhecimentos. Cleópatra tinha grande conhecimento em vários assuntos, como geografia, história, astronomia, diplomacia internacional, matemática, alquimia, medicina, zoologia, economia e muito mais. Sua curiosidade intelectual e dedicação ao aprendizado fizeram dela uma estudiosa e governante formidável. Apesar da destruição de muitos de seus livros no incêndio, alguns de seus remédios fitoterápicos e dicas de beleza sobreviveram, transmitidos através dos tempos. Sua proficiência em vários idiomas permitiu-lhe acessar numerosos papiros que agora estão perdidos, proporcionando-lhe uma riqueza de informações que de outra forma não estariam disponíveis. A sua influência nas ciências e na medicina foi muito apreciada nos primeiros séculos do cristianismo, tornando-a uma figura sem paralelo na história da humanidade.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

NOSSA MARAVILHOSA LINGUA PORTUGUESA!

A língua portuguesa é um dos maiores tesouros culturais do mundo, com uma rica história e uma complexidade fascinante. Seu uso espalhou-se por todo o globo, tornando-se uma língua globalmente influente. A língua portuguesa não é apenas um meio de comunicação; é uma expressão cultural, que influenciamos e que nos influencia, que nos une e que também nos afasta. Sendo a nossa língua materna, é a língua em que pensamos, mas, mais do que isso, é aquela em que sentimos, em que sonhamos e em que nos emocionamos. Por ser a língua que usamos diariamente, e talvez por julgarmos Portugal como um país pequeno, tendemos a esquecer a imensa riqueza cultural do idioma português. E a riqueza de uma língua pode ser medida pela inclusão e diversidade. Ao longo dos séculos a língua portuguesa foi enriquecida por influências africanas e brasileiras. O texto abaixo é de autoria de Rose Campos: "Os anos 1960 no Brasil geraram diversas gírias devido às intensas mudanças culturais e sociais da época. A linguagem é uma entidade viva, que evolui e se transforma ao longo do tempo. Na década de 1960, o Brasil viveu um período cultural intenso, que refletiu também no uso de gírias que, para muitos hoje, podem parecer incompreensíveis. Estas expressões encapsulam a alma de uma época marcada por revoluções musicais, mudanças sociais e transformações políticas. Os anos 1960 no Brasil foram marcados pelo surgimento da Bossa Nova, a explosão do movimento Tropicália e a efervescência da Jovem Guarda. Além disso, o contexto político da ditadura militar e a influência de movimentos internacionais de contracultura, como o movimento hippie, também contribuíram para o surgimento de uma linguagem própria. Boa pinta e borogodó. “Boa pinta” e “borogodó” são exemplos perfeitos das gírias da década de 1960. “Boa pinta” designava alguém de boa aparência, enquanto “borogodó” referia-se a uma pessoa charmosa ou sensual. Broto e pão. “Broto” era utilizado para descrever um jovem atraente, tanto garoto quanto garota, enquanto “pão” era uma gíria específica para homens bonitos. Dar tábua. “Dar tábua” significava recusar-se a dançar, uma atividade social essencial nos encontros juvenis. Lelé da cuca. Gírias mais coloquiais e humorísticas como “lelé da cuca” tinham seus lugares garantidos nas conversas. “Lelé da cuca” era uma maneira divertida de dizer que alguém estava louco. Papo furado. Conversas desimportantes eram chamadas de “papo furado”, destacando uma preocupação com a substância e a seriedade no discurso. Fogo na roupa. A gíria “fogo na roupa” nos anos 1960 no Brasil era usada para descrever uma situação complicada ou desafiadora. Também poderia se referir a alguém que estava agindo de maneira muito intensa ou criando confusão."

Postagens populares