A reação às adversidades
Uma filha reclamou com seu pai
sobre sua vida... que estava cansada de lutar. Parecia que quando eu resolvia
um problema, aparecia outro. Seu pai, chefe de cozinha, levou-a para o seu
local de trabalho. Lá encheu três recipientes de água e colocou-os no fogo. Em
um colocou cenouras, no outro ovos, e no último preparou um café. A filha
esperou impacientemente, imaginando o que o pai estaria fazendo. 20 minutos
depois o pai apagou o fogo. Ele tirou as cenouras e colocou-as numa tigela. Tirou
os ovos e colocou-os em outro prato. Finalmente, ele colocou o café na xícara. Olhando
para sua filha disse-lhe: "Querida, o que você vê? ” - “Cenouras, ovos e
café”, foi a resposta dela. Fê-la aproximar-se e pediu-lhe para tocar nas
cenouras. Ela fez isso e notou que estavam moles. Depois pediu-lhe para pegar
num ovo e quebrá-lo, tirar a casca dele e observar a consistência do ovo
cozido. Depois pediu-lhe para provar o café. Ela provou enquanto desfrutava do
seu cheiro agradável. Ele explicou-lhe que os três elementos tinham enfrentado
a mesma adversidade com a água fervendo, mas tinham reagido de forma muito
diferente. A cenoura chegou à água forte, dura; mas depois de passar pela água
fervendo ela tinha ficado fraca, fácil de desfazer. O ovo tinha chegado à água
frágil, sua casca fina protegia seu interior líquido; mas depois de estar em
água fervendo, seu interior tinha endurecido. O café, no entanto, era único:
depois do contato com água fervendo, ele tinha se unido a água, produzindo algo
bom. “Qual é você?”, perguntou à sua filha. Você é uma cenoura, que parece
forte, mas que quando a adversidade e a dor lhe tocam, você fica fraca e perde
sua força? Você é um ovo, que começa com um coração flexível; possuía um
espírito fluido, mas depois de uma adversidade, você se torna dura e rígida? Ou
você é como café? O café se une a água fervente, o elemento que lhe causa dor.
Quando a água atinge o ponto de ebulição, o café atinge o seu melhor sabor. Se
você é como o café, que quando as coisas pioram, você reage melhor e faz as
coisas ao seu redor melhorarem, você entendeu tudo. Tudo depende de como você
reage. - E como,... só depende de você!.
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A lenda do
Curupira.
O curupira é o personagem do
folclore brasileiro que surgiu nos povos indígenas e que foi relatada, pela
primeira vez, no século XVI. O Curupira é conhecido por ser o guardião da
floresta e por punir aqueles que entram nela para derrubar árvores ou caçar os
animais. A lenda se originou na cultura indígena brasileira e acabou
espalhando-se por todo o país. Foi uma das primeiras lendas indígenas
registradas pelos portugueses. Quem é o curupira? O curupira é um ser da
floresta e atua como seu guardião contra todos aqueles que procuram destruí-la.
Suas características físicas são bastante conhecidas, a lenda diz que o
curupira é pequeno (alguns chamam-no de “anão”), tem os cabelos vermelhos como
fogo, e seus pés são posicionados ao contrário, com os calcanhares para frente.
Alguns falam que o curupira tem o corpo, dentes ou olhos verdes, outros, que
ele é careca, e alguns acreditam que ele é peludo. Independentemente da versão,
todos acreditam em sua força física sobrenatural, apesar de ser muito pequeno. O
curupira cumpre o papel de guardião das florestas e pune aqueles que vão fazer
mal a elas. No entanto, ele só pune aqueles que vão para floresta destruí-la
por prazer, assim, os que caçam ou derrubam árvores para garantir sua própria
sobrevivência não são punidos por ele. A lenda do curupira aterrorizava os
indígenas, e os relatos realizados por cronistas portugueses de séculos
passados demonstram isso. Os indígenas consideravam que cadáveres que fossem
encontrados na floresta eram de pessoas que tinham sido alvo do curupira,
porque ele poderia matar aqueles que a prejudicavam. De toda maneira, para
prevenir-se, os indígenas ofertavam presentes a esse protetor, tais como
flechas, penas e outros tipos de artifícios produzidos por eles. Dois presentes
que o agradavam muito, de acordo com a sua lenda, é a cachaça e o fumo. O
Curupira gosta de pregar peças nos caçadores que entram na floresta. Ele pode
disfarçar-se de caça e, assim, atrair a atenção do caçador, que inicia uma
perseguição à sua suposta presa e, então, perde-se no meio da floresta. Ele
também pode atormentar os caçadores com um assovio ensurdecedor. As vítimas do
curupira ficam atordoadas pelo som e por não saber de onde e quem está
emitindo-o. Reza a lenda que, caso encontre o curupira na floresta, você pode
escapar dele fazendo um nó em um pedaço de cipó. O curupira pode aparecer para
alguém na floresta e oferecer a esse um acordo, mas, atenção, aqueles que não o
cumprem sofrem pesadas consequências. Curupira é um ser da floresta e, por
isso, não gosta muito de estar na presença de humanos. Localizá-lo no mato é
uma tarefa impossível, porque seus pés, ao contrário, confundem aqueles que o
procuram. Qual é a origem do curupira. O curupira é protagonista de uma lenda
surgida entre os povos indígenas, mas é impossível precisar quem a criou e
quando surgiu. O que sabemos é que essa história é uma das mais antigas do
nosso folclore. Para fins de comparação, a lenda do saci surgiu no final do
século XVIII, enquanto a lenda do curupira já era conhecida dos portugueses no
século XVI. O primeiro a citá-la foi o padre jesuíta José de Anchieta, quando
estava estabelecido em São Vicente, em 1560. Em seu relato, ele falou de um
“certo demônio” que os indígenas chamavam de curupira e que castigava com
frequência aqueles que entravam no mato, e alguns desses chegavam a ser mortos.
A herança indígena na lenda do curupira começa pelo próprio nome desse ser, já
que o termo vem do tupi. A tradução desse nome, porém, é alvo de polêmica, uma
vez que diferentes estudiosos chegaram a diferentes conclusões a respeito do
seu significado. A teoria mais aceita é a de que o termo significa corpo de
menino, em referência ao fato do curupira ter corpo semelhante ao de uma
criança.. Existem lendas parecidas com a do curupira em outras culturas da
América do Sul, e uma delas é a do chudiachaque, presente na cultura inca, e a
do máguare, presente no folclore venezuelano. Existem folcloristas que afirmam
que a lenda do curupira surgiu nos nauas, povo indígena do Norte do Brasil, e
foi espalhando-se, até chegar aos tupis e aos guaranis. Dia do protetor da
floresta. Curupira ficou conhecido por ser o protetor da floresta contra
aqueles que faziam mal a ela. Poucos sabem, mas existe uma data comemorativa
associada ao curupira. Essa data é comemorada no dia 17 de julho e é conhecida
como Dia da Proteção das Florestas ou Dia do Protetor das Florestas.
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A história do rádio
A história da rádio é um relato
apaixonante de inovação tecnológica e comunicação em massa que transformou a
maneira como as pessoas recebem e compartilham informações. Desde o seu início
no século XIX até ao seu papel crucial na era moderna, a rádio tem sido um meio
essencial na vida quotidiana de milhões de pessoas. A invenção do rádio não
pode ser atribuída a uma única pessoa, pois foi o resultado de contribuições de
vários cientistas e inventores. Um dos pioneiros mais destacados foi Guglielmo
Marconi, um engenheiro italiano que em 1895 fez a primeira transmissão de
sinais de rádio a longa distância. Marconi continuou aprimorando sua
tecnologia, e em 1901 conseguiu enviar sinais de rádio pelo oceano Atlântico,
cravando um marco significativo na comunicação sem fios. Outro pioneiro chave
na história do rádio foi Nikola Tesla, que desenvolveu conceitos fundamentais
para a transmissão de sinais de rádio e apresentou patentes que descrevem a
tecnologia de rádio antes de Marconi. Embora Tesla não seja tão conhecido por
suas contribuições para o rádio quanto Marconi, seu trabalho foi essencial para
o desenvolvimento da tecnologia de comunicação sem fios. Em 1906, Reginald
Fessenden, um inventor canadense, realizou a primeira transmissão de áudio via
rádio, enviando um programa de voz e música de Brant Rock, Massachusetts. Esta
transmissão pioneira demonstrou o potencial do rádio para transmitir não apenas
sinais telegráficos, mas também sons complexos como voz humana e música. O
rádio começou a ganhar popularidade na década de 1920, com a criação das
primeiras estações de rádio comerciais. Em 1920, KDKA em Pittsburgh, EUA,
tornou-se a primeira estação de rádio a transmitir um programa regular,
marcando o início da era da radiodifusão. As estações de rádio começaram a
proliferar, e a rádio tornou-se uma parte essencial da vida diária, oferecendo
notícias, entretenimento e música para um público massivo. Durante a Segunda
Guerra Mundial, o rádio desempenhou um papel crucial na comunicação e na
propaganda. Líderes políticos usaram a rádio para se dirigir às nações,
enquanto as emissoras transmitiam notícias de última hora e atualizações da
frente de batalha. O rádio se tornou uma ferramenta vital para manter as
pessoas informadas e fortalecer a moral pública. Nas décadas seguintes, o rádio
continuou a evoluir com a introdução da frequência modulada (FM), que oferecia
uma melhor qualidade sonora em comparação com a amplitude modulada (AM). O
rádio FM se popularizou na década de 1960, transformando a experiência de ouvir
música e permitindo uma maior diversidade de programação. Na era digital, o rádio
continuou a se adaptar aos avanços tecnológicos. Desde as primeiras
transmissões telegráficas até os sofisticados sistemas de radiodifusão digital
de hoje, o rádio tem sido uma constante na vida das pessoas, conectando
comunidades e aproximando o mundo.
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O LATIM!
O latim é uma língua antiga que
se originou na região do Lácio, na Itália, por volta do século VII a.C. Os
romanos expandiram o uso do latim pela Europa Ocidental e Oriental durante o
Império Romano, que durou de 27 a.C. a 476 d.C. O latim era a língua da
política, da cultura, da religião e da ciência nesse período. O latim clássico
era a forma padrão e culta do latim, usada pelos escritores, filósofos e
oradores mais famosos, como Cícero, Virgílio, Horácio e Ovídio. O latim
clássico tinha uma gramática complexa, com cinco declinações, seis casos, três
gêneros, três números, quatro conjugações e seis tempos verbais. O latim
clássico era escrito em um alfabeto de 23 letras, derivado do alfabeto etrusco,
que por sua vez era derivado do alfabeto grego. O latim vulgar era a forma
popular e coloquial do latim, usada pelo povo comum, pelos soldados, pelos
comerciantes e pelos camponeses. O latim vulgar tinha uma gramática mais
simples, com menos declinações, casos e conjugações. O latim vulgar era
influenciado pelas línguas locais dos povos conquistados pelos romanos, como os
celtas, os germânicos, os gregos e os árabes. O latim vulgar era transmitido
oralmente e raramente era escrito. Com a queda do Império Romano, o latim
deixou de ser a língua dominante na Europa e começou a se fragmentar em
diferentes dialetos regionais. Esses dialetos evoluíram gradualmente para as
línguas românicas, como o português, o espanhol, o francês, o italiano e o
romeno. Essas línguas mantiveram muitas palavras, expressões e estruturas do
latim, mas também incorporaram elementos de outras línguas, como o germânico, o
árabe e o eslavo. O latim, porém, não desapareceu completamente. Ele continuou
sendo usado como a língua oficial da Igreja Católica, que tinha uma grande
influência na Europa medieval e moderna. O latim também era a língua da
educação, da ciência, da filosofia e da literatura nessa época. Muitos autores
renomados, como Dante, Petrarca, Erasmo, Newton e Descartes, escreveram suas
obras em latim ou se inspiraram na literatura latina. Hoje em dia, o latim é
considerado uma língua morta, pois não tem mais falantes nativos e não é usado
como língua de comunicação cotidiana. No entanto, o latim ainda tem uma grande
importância histórica, cultural e acadêmica. Ele é estudado por pesquisadores,
estudantes e curiosos que querem conhecer melhor a origem e a evolução das
línguas e das culturas ocidentais. Ele também é usado em algumas áreas
específicas, como a medicina, a biologia, a botânica, a zoologia, a teologia, a
jurisprudência e a heráldica. O latim é uma língua que marcou profundamente a
história da humanidade e que ainda nos fascina e nos desafia com sua beleza,
sua complexidade e seu legado.
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