Virgulino Ferreira - O Lampião.
Origens de Lampião. Virgulino
Ferreira da Silva nasceu em Serra Talhada, no estado de Pernambuco, em 7 de
julho de 1897, e pertencia a uma família de lavradores que levavam vida dura,
mas tinham algumas posses. Conhecido na história brasileira como Lampião, sua
data de nascimento é alvo de polêmica, uma vez que suas biografias apresentam
diferentes datas. O 7 de julho de 1897 é uma das datas aceitas porque é a que
consta no seu registro civil. Entretanto, outros biógrafos consideram que o dia
4 de junho de 1898 é a data mais confiável, por estar na sua certidão de
batismo. Independentemente disso, sabe-se que ele foi o terceiro filho de José
Ferreira dos Santos e Maria Lopes. Sabemos que a família de Lampião teve uma
condição financeira razoável e garantiu que ele fosse alfabetizado, assim, o
jovem Virgulino Ferreira aprendeu a ler e escrevia bem. Isso porque seu pai
possuía algumas terras que ele comprou e herdou, além de trabalhar como
almocreve. A alfabetização de Virgulino Ferreira foi um processo realizado em
apenas três meses, e logo na sua adolescência ele já trabalhava com seu pai no
ofício de almocreve. Nesse trabalho, ambos conduziam uma espécie de caravana
puxada por burros que levava mercadorias pelo interior do Nordeste. Nesse
período, Lampião passou por diferentes estados da região Nordeste, entre eles:
Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Ceará. Esse trabalho deu-lhe
conhecimentos muito úteis para o seu futuro, pois lhe permitiu ter uma rede de
conhecidos espalhados pelo Nordeste, além de conhecimento acerca dos caminhos
no sertão, dos melhores locais de repouso e de onde poderia encontrar água. Tragédia
na família de Lampião. A partir de 1915, a tranquilidade que a família de
Lampião vivia começou a ser abalada. Isso porque José Alves de Barro, conhecido
como Zé Saturnino, começou a ascender politicamente na região em que a família
Ferreira morava. José Ferreira, pai de Lampião, era vizinho de Zé Saturnino, e
logo uma disputa por terras surgiu entre as duas famílias. As relações
políticas que Zé Saturnino tinha também contribuíram para uma ação contra os
Ferreira. Logo alguns desentendimentos começaram a acontecer entre Zé Saturnino
e os filhos de José Ferreira, entre os quais estava Lampião. Zé Saturnino
começou a usar a sua rede de influências para prejudicar a família Ferreira. Os
Ferreira eram politicamente menos influentes na região, e o pai de Lampião teve
de se mudar para resolver a disputa com Zé Saturnino. O propósito da disputa
era a concentração de terras na região da ribeira de São Domingos. A situação
foi se agravando para os Ferreira, que foram obrigados a se mudar outras vezes.
A cada mudança, a família se empobrecia mais ainda. Esse contexto levou Lampião
e alguns de seus irmãos a vingarem-se pela desgraça familiar. Sobre isso, o
pesquisador Guerhansberger Taylow aponta que, já em 1920, Lampião agia como
cangaceiro ao vingar-se de Zé Saturnino e de todos que perseguiam sua família. A
perseguição contra os Ferreira resultou no assassinato de José Ferreira, no dia
18 de maio de 1921. A essa altura, Lampião já era um cangaceiro, e mais tarde
ingressou, como veremos, num bando importante da região. O cangaço. Como chefe
de cangaceiros, Lampião sabia muito bem se movimentar pela Caatinga, além de
saber apagar os seus rastros.
O cangaço é entendido pelos
historiadores como um fenômeno de banditismo que se espalhou pelo Nordeste
brasileiro a partir do século XIX, sendo muito atuante por boa parte da
primeira metade do século XX. O surgimento do cangaço é explicado pelo contexto
social, político e econômico dessa região. Entraves da sociedade brasileira,
como a desigualdade social, a pobreza e a falta de acesso à Justiça e a outros
serviços fornecidos pelo Estado, foram fundamentais para o surgimento do
cangaço. Isso porque boa parte da população no interior do Nordeste vivia em
condição de pobreza e estava sujeita aos interesses das poucas famílias
poderosas que governavam. Essas poucas famílias poderosas usavam de seu poderio
econômico para conquistar poderio político e transformavam a política em um
palco de troca de interesses, fazendo com que a população mais carente não
tivesse acesso a nenhum tipo de benesse. Desavenças eram resolvidas por meio
das armas, uma vez que a justiça só atendia aos poderosos. Do ponto de vista
econômico, a situação da população nordestina era de pobreza e o trabalho do
povo era intensamente explorado. O sofrimento das famílias se tornava maior nos
períodos de seca, que atrapalhava a obtenção do sustento via agricultura e
criação de animais. Esse cenário propiciava o surgimento do banditismo, e foi
exatamente assim que o cangaço se consolidou. Os cangaceiros eram grupos de
bandidos que perambulavam pelo interior do Nordeste, promovendo ataques e
saques por onde passavam. Eles se deslocavam pela Caatinga e evitavam grandes
confrontos. Obtinham suas armas por meio do saque contra as forças policiais e
se juntavam em pequenos grupos. Eram vistos como heróis por parte da população
e recebiam ajuda de algumas pessoas conhecidas como coiteiros. Como Lampião
entrou para o cangaço? Em 1921, Virgulino Ferreira aderiu ao bando de Sinhô
Pereira, um dos cangaceiros de maior expressão no Nordeste. Nesse bando, ele
prosperou como cangaceiro, tornando-se o mais famoso e temido do Brasil. Ficou
conhecido como Lampião porque sua capacidade de atirar rapidamente fazia com
que ele iluminasse a noite. Sob a liderança de Sinhô Pereira, Lampião aprendeu
muito. Ele foi ensinado a sobreviver no cangaço, a esconder seus rastros, a
evitar confrontos abertos com a polícia e a como se comportar nos ataques. Em
julho de 1922, Sinhô Pereira abandonou o cangaço, e Lampião assumiu a liderança
do grupo. Lampião então passou a liderar ataques contra propriedades e cidades
à procura de riqueza. Ele saqueava o que podia, pedia resgate de determinados
itens que saqueava, e, muitas vezes, extorquia determinados locais, exigindo um
pagamento para que ele não os atacasse. Ele também soube desenvolver uma rede
de coiteiros que o auxiliavam sempre que fosse necessário. Lampião liderou seu
bando de cangaceiros de 1922 até 1938, promovendo inúmeros ataques nesse
período. Ele enfrentou por diversas vezes as tropas volantes, isto é, as forças
policiais móveis que atuavam no combate aos cangaceiros. Entretanto, ele
evitava confrontos muito abertos para não ter perdas de homens e desperdícios
de munição. Durante suas andanças, Lampião conheceu Maria Gomes de Oliveira,
mulher que fazia parte de uma família de coiteiros. Ela ficou conhecida como
Maria Bonita e apaixonou-se por Lampião, abandonando seu marido para ficar com
o chefe cangaceiro. Ela aderiu ao bando de Lampião em 1930, e tornou-se a
primeira mulher a fazer parte do cangaço. Até então, as mulheres não faziam
parte do cangaço, mas, devido a Lampião, isso mudou, e os seus homens passaram,
em geral, a ser acompanhados por suas mulheres. A chegada de Maria Bonita se
deu já na fase decadente do cangaço e contribuiu para que as medidas de
segurança dos cangaceiros se afrouxassem porque os períodos de descanso
tornaram-se maiores. Juntos, Lampião e Maria Bonita tiveram uma filha, em 1932,
chamada Expedita Ferreira Nunes. Morte de Lampião. Em 27 de julho de 1938,
Lampião e seus homens se estabeleceram para descansar na fazenda Angicos,
localizada em Poço Redondo, no estado de Sergipe. Acontece que a posição de
Lampião foi denunciada (não se sabe até hoje por quem), e as tropas volantes
foram ao encontro do seu bando. Na madrugada do dia 28 de julho de 1938, o
bando de Lampião foi pego de surpresa por um ataque das tropas volantes. Seu
líder foi atingido por três tiros e faleceu no local. Seu cadáver foi
decapitado e sua cabeça foi levada para diferentes locais em exibição de sua
morte. Isso se deu porque ele era um dos homens mais caçados do Nordeste. Outras
teorias surgiram explicando sua morte. Alguns pesquisadores afirmam que ele
pode ter sido envenenado um dia antes do ataque, enquanto outros apontam que
ele pode ter fugido e se escondido pelo restante de sua vida. Essas hipóteses,
entretanto, não são aceitas, e considera-se que ele foi realmente assassinado
no ataque surpresa
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De onde vem o
conhecimento...
Sócrates acreditava que o
verdadeiro conhecimento começa por admitir a ignorância. Ele dizia: "Sei
que não sei nada". Através do diálogo e das perguntas, acreditei que
poderíamos nos aproximar da verdade. Platão: - Platão, aluno de
Sócrates, acreditava que o conhecimento vem do mundo das ideias e dos ideais.
Na República, ele usou o exemplo de uma caverna para explicar como o mundo
físico é simplesmente uma sombra do mundo real que pode ser acedida por
raciocínio filosófico. Aristóteles: Aristóteles, aluno de Platão,
acreditava que o conhecimento vinha da experiência sensorial e da observação.
Acreditava que a mente humana podia compreender o mundo recolhendo e analisando
dados. Descartes: Descartes, o famoso filósofo francês, disse a famosa
frase: "Penso, logo existo". Acreditava que pensamento e dúvida eram
a base do verdadeiro conhecimento. Para ele, a razão é a ferramenta básica para
alcançar o conhecimento. Immanuel Kant: Kant tentou conciliar razão e
experiência. Acreditei que o conhecimento surge da interação da mente com o
mundo físico e que temos limites para o que podemos saber. Ele disse que há
coisas que a mente humana não consegue compreender plenamente, que são “a coisa
em si mesma”. John Locke: John Locke, o filósofo inglês, acreditava que
a mente humana gera um quadro branco (tabula rasa) e que o conhecimento vem da
experiência sensorial e da interação com o mundo exterior. David Hume: Hume
duvidava da possibilidade de alcançar um conhecimento verdadeiro e absoluto.
Acreditava que nosso conhecimento se baseia em experiência e hábito, e que a
mente não pode alcançar uma certeza absoluta. O que você acha? - Quer você
acredite que o conhecimento vem da razão ou da experiência, compreender esses
pontos de vista pode abrir novos horizontes em seu pensamento.
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Curiosidades sobre a Estátua da Liberdade!
A coroa pontuda é simbólica: Cada
uma das pontas da coroa representa os 7 oceanos e os 7 continentes do mundo. A
ideia é simbolizar o conceito universal de liberdade. Na verdade, ela é
francesa: A cabeça dela até passou um tempo na Feira Mundial de Paris antes de ser
presenteada para comemorar o centenário da Revolução Americana e a amizade
entre os dois países. A estátua funcionou como um farol: Se você achava que ela
era só um grande pedaço de metal, pense novamente! Ela já guiou navios e
marinheiros para casa depois de longas viagens pelo oceano. A cabeça dela não
está no lugar certo! Em 1982, foi descoberto que a cabeça dela foi instalada 60
cm fora do eixo. Ninguém pode subir na tocha: Em 1916, a estátua sofreu
pequenos danos de ataques alemães e, desde então, ninguém mais pode entrar na
tocha. Por que ela é verde? A estátua é verde por causa da oxidação do cobre.
Não é pintura! O metal está levemente danificado e corroído. Ela rompeu suas
correntes: Embora seja difícil de enxergar, nos pés da estátua há grilhões
partidos, simbolizando o país se libertando da opressão e da escravidão. Ela
também está movendo o pé direito em direção a uma nova era cheia de liberdade.
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Rede de interesses
!
Eu disse ao meu filho: "Você vai casar com a mulher que
eu escolher. " Ele disse: "NÃO! " Eu disse-lhe: "Ela é a
filha do Bill Gates. " Ele disse: "OK. " Liguei para o Bill
Gates e disse: "Quero que a tua filha case com o meu filho. " Bill
Gates disse: "NÃO. " Eu disse ao Bill Gates, o meu filho é o CEO do
Banco Mundial. "
Bill Gates disse: "OK. " Liguei para o Presidente
do Banco Mundial e pedi-lhe para fazer do meu filho CEO.
Ele disse: "NÃO? " Eu disse-lhe: "O meu filho
é genro do Bill Gates. " Ele disse: "OK. " É exatamente assim
que a política funciona... Isso é a natureza humana e tudo é por interesse.
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