quarta-feira, 20 de junho de 2012

News - Atualidades, 30/09/05


COMANDANTE DIABINHO. - Contos de Santarém 36

Quando aqui cheguei em 1977, logo quis conhecer os garimpos, e numa das inúmeras viagens que fiz a Itaituba, deparei-me com uma pessoa incrível, um ser humano especial, o Comandante Aires, chamado por todos pela alcunha de “Diabinho”, por conseguir fazer no avião, coisas que ninguém conseguia. – Tornamo-nos muito amigos, e quando compramos para aempresa, o primeiro avião Cessna 210, para dar suporte a nossas operações de vendas nos garimpos, apesar de ser piloto (sem voar desde 1975, a época), lembrei logo do Diabinho para ser nosso comandante. – Minha intenção era entregar a mercadoria na porta do cliente, lá dentro do garimpo, fazendo com que eles não necessitam mais perder tempo vindo a cidade para fazer compras. – Financiamos radios de longo alcance, aos garimpeiros que eram donos dos maiores garimpos a época, trancamos a estação dos mesmos conosco, e disse-lhes que quando quisessem mercadoria, era só ligar que entregaríamos nos pés deles. - Bastava acender uma fogueira no local do arremesso, quando não houvesse pista, que a mercadoria chegaria no lugar, em questão de horas. – E Diabinho fazia isto com maestria, passando a poucos metros do chão, quando virava de lado a aeronave, despejando literalmente a mercadoria no local preciso. - Esta foi a estratégia que nos diferenciou de nossa concorrência, fazendo com que ganhássemos toda a freguesia naquele tempo. - Diabinho era magistral no comando de um avião, só não tinha conseguido fazer com que o mesmo cuidasse de criança, o resto conseguia. – Pousava em qualquer lugar, bastava ter 300/400m de  chão mais ou menos plano, que colocava o “210” no pouso. – Eu já o vira pousar com uma roda, depois a outra, pois a pista era meio inclinada de lado, na encosta de um morrote. - Já pousara comigo, em uma estrada em forma de meia lua aberta, com barrancos em ambos os lados, com as asas passando a questão de 3m dos barrancos. - Era um “às” no manche, - Se fosse tempo de guerra, o inimigo iria passar maus bocados com ele no comando de qualquer avião que pilotasse. – E o interessante é que sua fisionomia, em nada indicava ser o intrépido e corajoso Comandante que era. – Gordinho, baixinho, cabelos loiros, já meio ralos, sempre de calça com vinco, estilo social, cáqui, com as faces rosadas, e uma eterna botina de vaqueiro, falava pausado, sempre sorridente, com ótimo humor, era o parceiro ideal para as viagens garimpo adentro, tendo eu, passado ótimas noitadas, com muitas risadas, nas inúmeras vezes que voáramos juntos a trabalho nos céus da Amazonia. – E o que é mais estranho na vida, é que Diabinho, ele mesmo dizia que nunca morreria deitado em uma cama, dizia sempre que iria embora desta de avião, nunca a pé, e sorria. (Eu sempre dizendo que fosse sozinho não comigo junto, o que o fazia gargalhar) – Quando não estava voando nos garimpos, em Santarém não sossegava, pegava seus filhos, os meus, os dos vizinhos, e na velha Toyota, uma viagem de Santarém a Alter de Chão, de meia hora, ele demorava quase um dia a chegar, fazia todas as vontades da molecada, parava em todos os riachos, entrava com os meninos mata a dentro, explicava-lhes a importância da natureza, das arvores, dos bichos, tudo que viam, nadavam em todos os córregos, comiam de tudo que encontravam, amava a Amazônia, e passava isto para todos. - Enfim, estar com o “Tio Diabinho”, era uma aventura, como dizia meu filho mais velho Serginho, a época com 10 anos. – Em 1990, com uma doença grave em um dos filhos, mudou-se de Santarém, tendo vendido casas, terrenos hangar, avião, tudo que tinha aqui, indo morar em Goiana, onde comprou um “Mitsubish Turbo” executivo, para 8 passageiros, avião que colocou de táxi aéreo para levar empresários e autoridades no planalto central. Estava muito bem de vida até o dia em que um amigo pediu-lhe que levasse em seu “210” , um fazendeiro e o filho para uma fazenda, a 300km de Goiânia, um vôo normal, sem problemas, pois não poderia voar aquele dia. – Diabinho para ajudar o amigo foi fazer o vôo. - Ocorre que com meia hora no ar, o tempo fechou em um grande temporal, e sem instrumentos, teve que buscar um buraco nas nuvens para descer, quando achou-o e mergulhou, saiu em um descampado  a 30 m do chão, onde deu de testa com uma castanheira seca de quase 40m, a única arvore em um campo de mais de 100 hectares, cravando o avião na mesma, sem chance de sobrevivência. – O mais estranho de tudo, é que nos quase 15 anos que voara na amazônia, correndo diariamente todo tipo de perigo extremo, nunca lhe acontecera nada. – E agora, quando voava no planalto central, com todo o apoio logístico de radares e tecnologia de ponta, encontrou a morte, em uma situação absurda, que parecia dizer que a Castanheira solitária estava ali, só, a espera dele, para realizar sua premonição, de que morreria voando, para depois ser derrubada, como o foi. - Meu amigo Diabinho morreu como gostava, pilotando a aeronave que sempre voou na Amazônia, o maravilhoso “Cessna 210”. - Deixando em nós todos que o conhecemos, a lembrança de uma pessoa ímpar, única, generosa, feliz, que tive a honra e o prazer de conviver. – Descanse em paz, querido amigo, que os céus sejam sua pista eterna!  - ( In memoriam, inda que tardia ).
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ESPOSAS E MARIDOS :
O homem está na cozinha, fritando um ovo, quando a esposa chega e começa a gritar : - JOGA MAIS ÓLEO!!! JOGA MAIS ÓÓÓÓÓÓÓLEOOOOO!!! VAI GRUDAR NO FUUUUUUUNDO... CUIDADO !!!
VIRA, VIRA, ANDA!!! - VAI. CUIDADO! CUIDADO !!! PARECE QUE VOCÊ É LOUCO. VAI ENTORNAR. AI, MEU DEUS! O SAAAAAAAALLLLL!!! NÃO ESQUECE O SAAAAAAALLLLL!!!
- O homem, irritado com os berros, pergunta: Porque é que você está fazendo isto?!? Você acha que eu não sei fritar um ovo? E a esposa, bem calma, responde: - Isto é só para você ter uma idéia do que você faz comigo quando eu dirijo!!
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Aprenda a chamar a polícia... ( falando em desarmamento!!!)
Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém   andando sorrateiramente no quintal de casa.   Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruidos que vinham   la de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro. Como  minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranquilamente. Liguei baixinho para a polícia informei a situação e o meu endereço. Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível. Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma: - Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12, que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez um estrago danado no cara! Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate , uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo. Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de assombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia. No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse: -Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão. Eu respondi: - Pensei que tivesse dito que não havia ninguém disponível. (Luís Fernando Veríssimo) -  Colaboração: -  Antenor   –   DIGA “NÃO”, AO DESARMAMENTO, TEMOS O DIREITO DE NOS PROTEGERMOS !!!!
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PERGUNTA.
- Ei meu irmão !!! - Você já beijou sua mulher hoje, já deu-lhe um longo e quente abraço, já falou que ela é gostosa no ouvido dela, - Que só ela sabe fazer você feliz.  – Não ? – Então você, além de estar perdendo tempo precioso, não é feliz, e não sabe dar uma boa cantada na única mulher que merece tudo, além dos maiores elogios que existem no mundo. - Acorda homem!!!..., e faça jus a macheza que a todo o tempo diz que tem.... – Beije-a agora, dê-lhe um belo beliscão no bumbum, e de boca cheia diga: - “GOSTOSA!” – E se possível, enlouqueça-a, nem que para isso tenha que tomar um Viagra, um Cialis, um Levita ou qualquer outro levantador de moral que seu médico lhe indicar. - Vai valer a pena. – Depois não me culpe de nada. – Só me agradeça !

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