HIPOCONDRÍACO - ENTORTAR
OU MORRER ! - Contos de Santarém 34
Cada
um tem a sua mania. A do velho era comprar remédios como quem vai a um
supermercado. – Bastava ter notícia de um novo remédio que acabara de ser
produzido para determinada dor, ou doença, que logo começava a sentir os
sintomas da dita cuja, lhe doía tudo. – Tinha que comprar o remédio novo que
sararia por completo, e não adiantava chamar-lhe a atenção. Era um caso
perdido. Chegava a ficar de cama se não tomasse o novo medicamento. – Eis que
surge o Viagra, contra a impotência masculina, - Ele que já estava pra lá do
cabo da boa esperança com seus 70 anos, viu ali a volta dos bons tempos, mas...
tinha um problema: - O remédio não podia ser tomado por quem sofria do coração,
e ele com o cansado coração já meio baqueado, não agüentaria o tranco. – Nos
seus passeios pela farmácia rodeava, rodeava, e nada de perguntar para o
Joãozinho, como poderia tomar aquela maravilha, que o deixaria novo em folha. –
Já havia conversado com a Maria, a maravilhosa morena que cuidava da sua casa,
e que deixava-o bolina-la para lembrar os velhos tempos. – O velho tinha a
experiência dos Mestres, e diversas vezes, levara a jovem ao paraíso, com os
“instrumentos” que ainda lhe restavam. - Explicara a ela que iria precisar dela
para que ele pudesse voltar a ativa, como nos velhos tempos, e Maria
arrebitando-se toda, disse-lhe que se quisesse o ajudaria, pois segundo as
histórias que ouvira, ele fora um homem e tanto nas conquistas femininas. – Não
havia deixado uma sequer para traz, que reclamara. – Mas o problema persistia,
se tomasse o tal do remédio, poderia morrer, ou ficar inválido, como tres
amigos que haviam tido derrame, e ficaram paralisados. – Foi quando ouviu dizer
que existia um velho curandeiro em Alter de Chão que dava um jeito, suas ervas
relaxavam o coração, dando uma momentânea jovialidade a quem precisasse. – Fez
uma consulta com o velho feiticeiro, explicou-lhe seu caso, e disse que queria era
poder agüentar pelo menos o tempo de
mostrar a Maria do que ele era feito. - Modéstia a parte, mesmo velho,
ainda era bem dotado, o problema era colocar o instrumento para olhar o céu, e
funcionar. - Levantar e manter a “pressão” no guindaste é que era o problema. –
Mas tudo tem que ter solução, pois depois que se começa, o resto é fácil, vai
no automático, e o curandeiro pensou juntar suas ervas da floresta, com um novo
remédio feito pelo homem, que não afetava o coração, podia dar certo. –
Chamou-o e explicou-lhe a proposta. - Topou na hora, correu na farmácia, disse
a Joãozinho para mandar buscar o novo “possante”. – Feita a mistura, avisou
Maria para ficar de prontidão. – Tomou a beberagem, aguardou o anoitecer como
disse o velho curandeiro, e sentiu que um formigamento com um grande calor,
tomava conta de seu corpo, concentrando-se no seu “velho amigo de guerra”. – A
vida voltava serena, mas forte, correu para o quarto de Maria, que esta noite,
confirmou todas as histórias do velho conquistador. - O homem a fez ir a Lua e
voltar, cinco vezes, deixando-a totalmente descontrolada, pernas bambas, boca
seca, sem saber sequer onde estava quando aterrisava, coisa de louco, para
louco nenhum botar defeito. – Depois desse dia, duas vezes por semana, lá estava
o velho na farmácia do Joãozinho, comprando o remédio no seu conta-corrente,
para fazer a mistura do curandeiro. – Maria em casa esperando em seu traje de
astronauta, um “babydoll negro”, sem mais nada por baixo, corpo roliço,
brilhante, pronta para decolar a Lua e voltar. – O problema é que o remédio era
caro, e o velho ganhava só um salário de aposentadoria, ficando a dever todo
mês, para o mês seguinte. – Joãozinho da Farmácia compreendia, mas quando a
coisa ficava mais alta, cobrava do filho do velho, que pagava e achava graça do
velho pai, viúvo a 20 anos, ter voltado a vida. – O curandeiro com a beberagem,
e Maria com seu fogo, fizeram milagres, o velho se esquecera por completo de
suas dores e manias, não tomava mais nada, nem tinha mais problemas. – Até na
academia tinha começado a ir, fazer ginásticas. - A pele estava mais brilhante,
o corpo mais rijo, a vida voltando em suas veias, o velho feiticeiro sorrindo.
- E a Amazônia mostrando que a cura para todos os males, ainda se encontra nos
segredos de suas florestas. - E quem
disse que nós vamos embora daqui, já avisei ao velho feiticeiro em Alter de
Chão, que daqui a 17 anos, chego aos setenta. - Guarde suas ervas velho Indio,
que o Joãozinho da Farmácia, e a torcida dos dois botos, também querem para
eles. - Viva nossa terra maravilhosa e seus mistérios, eles ainda vão salvar o
mundo, vamos preserva-la, para que ainda haja esperança. – Quem precisa de
remédios quando se mora na Amazônia, e se tem Alter de Chão ao alcance da mão !
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Cobrança indevida - Usuário de
celular também não paga assinatura básica.
As
operadoras de telefonia celular não podem mais cobrar a assinatura básica dos
usuários de Araxá e Tapira, em Minas Gerais. A decisão é do Juiz da 2ª Vara
Cível de Araxá, Marco Ligabó, atendendo a pedido de liminar do Ministério
Público Estadual e abrange as empresas Telemig Celular, Maxitel e Oi. Na Ação
Civil Pública, o promotor de Justiça Marcus Paulo Queiroz Macêdo, diz que
"o que há é um enriquecimento ilícito das concessionárias, consubstanciado
numa cobrança abusiva, da qual o consumidor sequer é capaz de se desvencilhar,
a não ser se abstendo de ter um telefone móvel, o que não é razoável de se
exigir". O serviço de telefonia é um serviço público e a concessão
particular está prevista no artigo 175 da Constituição. Para cumprir este
artigo foi editada a Lei 8.987/95 que prevê a remuneração do concessionário
exclusivamente através de pagamento por parte do usurário dos serviços de
tarifas. A Lei 8.987/95 determina que as tarifas cobradas sejam módicas, além
de prever fontes paralelas de receitas para o concessionário através, por
exemplo, do direito de explorações de áreas de subsolo, porém sem a cobrança de
uma "assinatura mensal". RCJ- 24/05/2005
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PENSANDO MELHOR !
Um
homem de 85 anos estava fazendo seu check-up anual. O médico perguntou como ele
estava se sentindo: * Nunca me senti tão bem - respondeu o velho. * Minha nova
esposa tem 18 anos e está grávida, esperando um filho meu. Qual a sua opinião a
respeito doutor ? O médico refletiu por um momento e disse:
* Deixe-me contar-lhe uma estória: eu conheço um cara que era um caçador fanático, nunca perdeu uma estação de caça. Mas, um dia, por engano, colocou seu guarda-chuva na mochila em vez da arma.
Quando estava na floresta, um urso repentinamente apareceu em sua frente.Ele sacou o guarda-chuva da mochila, apontou para o urso e... BANG, o urso caiu morto. * HA! HA! HA! Isto é impossível - disse o velhinho - Algum outro caçador deve ter atirado no urso. * Exatamente!
* Deixe-me contar-lhe uma estória: eu conheço um cara que era um caçador fanático, nunca perdeu uma estação de caça. Mas, um dia, por engano, colocou seu guarda-chuva na mochila em vez da arma.
Quando estava na floresta, um urso repentinamente apareceu em sua frente.Ele sacou o guarda-chuva da mochila, apontou para o urso e... BANG, o urso caiu morto. * HA! HA! HA! Isto é impossível - disse o velhinho - Algum outro caçador deve ter atirado no urso. * Exatamente!
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HOMENAGEM
!
Hamilton Naki, um sul-africano negro de 78 anos,
morreu no final de maio. A notícia não rendeu manchetes, mas a história dele é
uma das mais extraordinárias do século 20. "The Economist" contou-a
em seu obituário desta semana. O cirurgião clandestino Naki era um grande cirurgião. Foi ele quem
retirou do corpo da doadora o coração transplantado para o peito de Louis
Washkanky em dezembro de 1967, na cidade do Cabo, na África do Sul, na primeira
operação de transplante cardíaco humano bem-sucedida.
É um trabalho delicadíssimo. O coração doado tem de
ser retirado e preservado com o máximo cuidado. Naki era talvez o segundo homem
mais importante na equipe que fez o primeiro transplante cardíaco da história.
Mas não podia aparecer porque era negro no país do apartheid.O cirurgião-chefe
do grupo, o branco Christiaan Barnard, tornou-se uma celebridade instantânea.
Mas Hamilton Naki não podia nem sair nas fotografias da equipe. Quando apareceu
numa, por descuido, o hospital informou que era um faxineiro. Naki usava jaleco
e máscara, mas jamais estudara medicina ou cirurgia. Tinha largado a escola aos
14 anos. Era jardineiro na Escola de Medicina da Cidade do Cabo. Mas aprendia
depressa e era curioso. Tornou-se o faz-tudo na clínica cirúrgica da escola,
onde os médicos brancos treinavam as técnicas de transplante em cães e porcos.
Começou limpando os chiqueiros. Aprendeu cirurgia assistindo experiências com
animais. Tornou-se um cirurgião excepcional, a tal ponto que Barnard
requisitou-o para sua equipe.
Era uma quebra das leis sul-africanas. Naki, negro, não podia operar pacientes nem tocar no sangue de brancos. Mas o hospital abriu uma exceção para ele. Virou um cirurgião, mas clandestino. Era o melhor, dava aulas aos estudantes brancos, mas ganhava salário de técnico de laboratório, o máximo que o hospital podia pagar a um negro. Vivia num barraco sem luz elétrica nem água corrente, num gueto da periferia. Hamilton Naki ensinou cirurgia durante 40 anos e aposentou-se com uma pensão de jardineiro, de 275 dólares por mês. Depois que o apartheid acabou, ganhou uma condecoração e um diploma de médico honoris causa. - Nunca reclamou das injustiças que sofreu a vida toda.
Era uma quebra das leis sul-africanas. Naki, negro, não podia operar pacientes nem tocar no sangue de brancos. Mas o hospital abriu uma exceção para ele. Virou um cirurgião, mas clandestino. Era o melhor, dava aulas aos estudantes brancos, mas ganhava salário de técnico de laboratório, o máximo que o hospital podia pagar a um negro. Vivia num barraco sem luz elétrica nem água corrente, num gueto da periferia. Hamilton Naki ensinou cirurgia durante 40 anos e aposentou-se com uma pensão de jardineiro, de 275 dólares por mês. Depois que o apartheid acabou, ganhou uma condecoração e um diploma de médico honoris causa. - Nunca reclamou das injustiças que sofreu a vida toda.
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A FADA MADRINHA
Era uma vez
um casal que fazia bodas de prata e estava também celebrando seus 60 anos de
idade.
Durante a celebração, apareceu uma fada e lhes disse: Como prêmio por terem sido um casal exemplar durante 25 anos, concederei um desejo a cada um de vocês ! Quero fazer uma viajem ao redor do mundo com o meu querido marido, pediu a mulher. A fada moveu a varinha e ... zas !!! As passagens apareceram nas mãos da senhora. Em seguida foi a vez do marido. Ele pensou um momento e disse: Bem, esse clima está muito romântico, mas uma chance dessas só se tem uma vez na vida. Então ...bom, desculpe, benzinho, mas meu desejo é ter uma mulher trinta anos mais jovem do que eu ! A mulher fica chocada, mas pedido é pedido. A fada faz um circulo com a varinha e...zas !!! O homem ficou com 90 anos ! MORAL DA HISTÓRIA: - Todo homem é sacana, mas a fada madrinha é mulher!!!.
Durante a celebração, apareceu uma fada e lhes disse: Como prêmio por terem sido um casal exemplar durante 25 anos, concederei um desejo a cada um de vocês ! Quero fazer uma viajem ao redor do mundo com o meu querido marido, pediu a mulher. A fada moveu a varinha e ... zas !!! As passagens apareceram nas mãos da senhora. Em seguida foi a vez do marido. Ele pensou um momento e disse: Bem, esse clima está muito romântico, mas uma chance dessas só se tem uma vez na vida. Então ...bom, desculpe, benzinho, mas meu desejo é ter uma mulher trinta anos mais jovem do que eu ! A mulher fica chocada, mas pedido é pedido. A fada faz um circulo com a varinha e...zas !!! O homem ficou com 90 anos ! MORAL DA HISTÓRIA: - Todo homem é sacana, mas a fada madrinha é mulher!!!.
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